Trend of cancer mortality rates and glyphosate consumption in Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10263

Keywords:

Pesticides; Agricultural defense; Environmental risk; Colorectal cancer; Breast cancer.

Abstract

Incluir o resumo em inglês. This study presents results of the trend analysis of standard cancer mortality rates (TPMC) and glyphosate consumption in Brazil from 1990 to 2016. The joinpoint TPMC method and glyphosate consumption were used. Mortality data were obtained from the Mortality Information System and data on glyphosate consumption was estimated by type of agricultural crop. TPMC went from 64.7 to 103.6 per 100,000 inhabitants and the consumption of glyphosate from 74 to 203 million liters in 27 years. For males, colon and rectal cancer showed an increasing trend with the average annual percentage variation (AAPC) of 7.3% (p <0.05) and for females breast cancer showed an increasing trend with AAPC of 1.9% (p <0.05). It is concluded that cancer mortality rates and glyphosate consumption show upward linear trends in Brazil. Glyphosate and his carcinogenic potential may play a determining role in the increasing mortality rates, specially to the types of cancer associated with the consumption of glyphosate, such as colon and rectum in men and breast in women.

Author Biographies

Sidnei David Igual, Universidade do Estado de Mato Grosso

Médico formado na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) desde em 01/2019. Trabalhou na atenção básica à saúde (de 03/2019 a 11/2019 na UBS Oliveiras Sinop/MT, como residente de Medicina de Família e Comunidade pela Secretaria de Saúde de Sinop/MT, e como médico da Penitenciária de Sinop/MT de 11/2019 até o atual momento. É mestrando em Ciências Ambientais pelo PPGCA da UNEMAT. Foi membro fundador e Diretor Tesoureiro da Liga Acadêmica de Cirurgia Geral de Cáceres (LACG) entre 2013 e 2018. Atuou como estagiário no Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Atuou como docente na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias (Geografia) no curso pré-vestibular Garra Cáceres entre 2015 e 2018. Cursou Instrumentação Cirúrgica no Instituto Educacional de Cáceres (IEC) em 2014. É graduado em Administração pela FACECAP (2006) e tem mais de 10 anos de experiência na área administrativa e financeira de hospitais, planos de saúde e outras empresas.

Eliane Ignotti, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Londrina (1985), mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - Fundação Osvaldo Cruz (1999), doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - Fundação Osvaldo Cruz (2004) e pós-doutora pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009). Foi pesquisadora visitante na Universidade do Norte do Texas em 2004 e na Escola Nacional de Saúde Pública em 2009/2010. Coordenadora do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Ambientais da UNEMAT entre janeiro de 2014 a dezembro de 2017. Membro titular do Conselho Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso (2013 - 2016). Membro do Grupo Técnico Assessor de Hanseníase da Organização Mundial da Saúde (TAG-leprosy) (2016 - 2019). Atuou como professora permanente voluntária no Programa de Mestrado em Saúde Coletiva - UFMT entre 2007 a 2014. Atualmente é professora de Epidemiologia no Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Ambientais (PPGCA-UNEMAT) e do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciência da Saúde - UFMT. Colabora como membro do grupo de trabalho de monitoramento, avaliação e pesquisa (WG MER) do grupo estratégico técnico assessor das doenças tropicais negligenciadas da OMS (STAG-WHO) e como facilitadora do grupo de trabalho da parceria global em hanseníase (GPZL)

References

Baldi, I., Lebailly, P., Bouvier, G., Rondeau, V., Kientz-Bouchart, V., Canal-Raffin, M. & et al. (2014). Levels and determinants of pesticide exposure in re-entry workers in vineyards: Results of the PESTEXPO study. Environ Res, 132(May):360–9.

Barbosa, I. R., de Souza, D. L., Bernal, M. M., & do Costa, C. C. Í. (2015). Mortalidade por câncer no Brasil: tendências temporais e previsões para o ano 2030. Medicina, 94 (16): e746.

Boccolini, de P. M. M, Boccolini, C. S., Chrisman, J. de R., Markowitz, S. B., Koifman, S., Koifman, R. J. & et al. (2013). Pesticide use and non-Hodgkin’s lymphoma mortality in Brazil. Int J Hyg Environ Health, 216(4), 461–6.

Bombardi, L. M. (2017). Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Européia. São Paulo-SP: Laboratório de Geografia Agrária FFLCH-USP, 296.

Brasil. (1999). Ministério da Saúde, Instituto Nacional do Câncer (INCA). Atlas da mortalidade por cancer no Brasil.

Brasil. (2016). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativas da população. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html? =&t=downloads.

Brasil. (2017). Instituto Nacional de Câncer. Agentes cancerígenos. Recuperado de <http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=320#>.

Bray, F., Jemal, A., Gray, N. & et al. (2012). Global cancer transitions according to the Human Development Index (2008-2030): a population-based study. Lancet Oncol, 13: 790-801.

Carneiro, F.F. (2015). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde [Internet]. Associação Brasileira de Saúde Coletiva - ABRASCO. São Paulo-SP: Editora Expressão Popular, 624.

Curvo, H.R.M. (2012). Indicadores de Saúde Ambiental Relacionados ao Uso Agrícola de Agrotóxicos e Câncer no Estado de Mato Grosso – Brasil .[dissertação]. Cuiabá: Universidade do Estado de Mato Grosso.

Doll, R. & Cook, P. (1967). Summarizing indices for comparison of cancer incidence data. Int J Cancer, 2(3):269–79.

Fagan, J., Antoniou, M., Habib, M., Howard, C. V., Jennings, R. C., Leifert, C., Nodari, R. & Robinson, C. (2012). Teratogenic Effects of Glyphosate-Based Herbicides : Divergence of Regulatory Decisions from Scientific Evidence. J Environ Anal Toxicol.

Faria, M.A.M., Almeida, J. W. R., & Zanetta, D. M. (1999). Mortalidade por câncer na região urbano-industrial da Baixada Santista, SP (Brasil). Rev Saude Publica, 33(3).

Gasnier, C., Dumont, C., Benachour, N., Clair, E., Chagnon, M. C. & Séralini, G. E. (2009). Glyphosate‐based herbicides are toxic and endocrine disruptors in human cell lines. Toxicology, 262:184-191.

Gehlen, I. (2004). Políticas Públicas e Desenvolvimento Social Rural. São Paulo em Perspect, 18(2):95–103.

Guerra, M. R., Bustamante-Teixeira, M. T., Corrêa, C. S. L., Abreu, D. M. X de, Curado, M. P., Mooney, M., Naghavi, M., Teixeira, R., França, E. B., & Malta, D. C. (2017). Magnitude e variação da carga da mortalidade por câncer no Brasil e Unidades da Federação, 1990 e 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20(1): 102–115.

Guyton, K. Z., Loomis, D., Grosse, Y., El Ghissassi, F., Benbrahim-Tallaa, L., Guha, N., & et al. (2015). Carcinogenicity of tetrachlorvinphos, parathion, malathion, diazinon, and glyphosate. Lancet Oncol, 16(5):490–1.

Helena, M. & et al. (2002). O sistema de informações sobre mortalidade : problemas e propostas para o seu enfrentamento II - Mortes por causas externas. The national mortality information, 5: 212-223.

Internacional Agency for Research on Cancer. (2015). IARC Monographs: Some organophosphate insecticides and herbicides. Lyon, France: IARC Library Cataloguing in Publication, 112:321–412.

Jayasumana, C., Gunatilake, S. & Senanayake, P. (2014). Glyphosate, Hard Water and Nephrotoxic Metals : Are They the Culprits Behind the Epidemic of Chronic Kidney Disease of Unknown Etiology in Sri Lanka ? Int J Environ Res Public Heal, 2125–47.

Kluthcovsky, A. C. G. C. & et al. (2014). Mortalidade por câncer de mama feminina no Brasil e suas regiões. Rev. Assoc. Med. Bras.60(4):387-393.

Meneguelo, R. (2007). Efeitos antiproliferativos e apoptóticos da fosfoetanolamina sintética no melanoma B16F10. [tese].São Paulo: Universidade de São Paulo.

Mokdad, A. H., Dwyer-Lindgren, L., Fitzmaurice, C., Stubbs, R. W., Bertozzi-Villa, A., Morozoff, C. & et al. (2017). Trends and Patterns of Disparities in Cancer Mortality Among US Counties, 1980-2014. Jama, 317(4):388.

Palma, D. C. A., Lourencetti, C., Uecker, M. E., Mello, P. R. B., Pignati, W. A. & Dores, E. F. G. C. (2014). Simultaneous determination of different classes of pesticides in breast milk by solid-phase dispersion and GC/ECD. Journal of the Brazilian Chemical Society, 25(8): 1419–1430.

Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Pertile, E., Matias, M. I., Ribeiro, Z. S., Poeta, J. & Roncada, C. (2018). Experimental and epidemiological evidences between exposure to pesticides and the development of breast câncer. Rev. Bras. Pesq. Saúde, 20(1): 137-147.

Pignati, W., Oliveira, N. P. & Silva, A. M. C da. (2014). Vigilância aos agrotóxicos: quantificação do uso e previsão de impactos na saúde-trabalho-ambiente para os municípios brasileiros. Cien Saude Colet, 19(12):4669–78.

Pignati, W. A. (2015). Distribuição espacial do uso de agrotóxicos no brasil: uma ferramenta para a vigilância em saúde. Ciênc. saúde coletiva, 1–25.

Pignati, W. A., Lima, F. A. N. S., Lara, S. S. de, Correa, M. L. M., Barbosa, J. R., Leão, L. H. C. & Pignatti, M. G. (2017). Distribuição espacial do uso de agrotóxicos no Brasil: uma ferramenta para a Vigilância em Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 22(10), 3281-3293.

Samsel, A. & Seneff, S. (2015). Glyphosate, pathways to modern diseases IV: cancer and related pathologies. J Biol Phys Chem, 15(3):121–59.

Samsel, A. & Seneff. S.(2013). Glyphosate, pathways to modern diseases II: Celiac sprue and gluten intolerance. Interdisciplinary Toxicology, 6(4):159–184.

Samsel, A. (2014). Genetically engineered crops, glyphosate and the deterioration of health in the United States of America. Journal of Organic Systems, 9(2).

Santos, S., Melo, L. R. & Koifman, R. J.(2013). Incidência e mortalidade por câncer de mama em mulheres menores de 50 anos no Brasil. Cad Saúde Pública, Rio Janeiro, 29(11):2230–40.

Silva, S. A da. (2014). O agronegócio e as intoxicações agudas por agrotóxicos O agronegócio e as intoxicações agudas por agrotóxicos em Mato Grosso, Brasil.[dissertação]. Cuiabá: Universidade do Estado de Mato Grosso.

Sindiverg. (2017). Sindiveg: Setor de defensivos agrícolas registra queda nas vendas em 2016 Sindiveg, 2015–7.

Stewart, B. W. & Wild, C. P. (2014). World cancer report 2014 [Internet]. World Health Organization. 2014. Recuperado de http://www.videnza.org/wp-content/uploads/World-Cancer-Report-2014.pdf

Szklo M., & Javier Nieto F. (2000). Basic study designs in analytical epidemiology. In: Szklo M, Javier Nieto F. Epidemiology: beyond the basics. Gaithersburg: Aspen Publishers Inc (p.3-51).

Thongprakaisang, S., Thiantanawat, A., Rangkadilok, N., Suriyo, T. & Satayavivad, J. (2013). Glyphosate induces human breast cancer cells growth via estrogen receptors. FOOD Chem Toxicol.

Vandenberg, L. N., Colborn, T., Hayes, T. B., Heindel, J. J., Jacobs, Jr. D. R., Lee, D. H., Shioda, T., Soto, A. M., vom Saal, F. S., Welshons, W. V., Zoeller, R. T. & Myers, J. P. (2012). Hormones and Endocrine-Disrupting Chemicals : Low-Dose Effects and Nonmonotonic Dose Responses. Endocrine Reviews, 33:378–455.

Wang, H., Naghavi, M., Allen, C., Barber, R. M., Carter, A., Casey, D. C. & et al. (2016). Global, regional, and national life expectancy, all-cause mortality, and cause-specific mortality for 249 causes of death,jp 1980–2015: a systematic. Lancet, 388(10053),1459–544.

Published

05/12/2020

How to Cite

IGUAL, S. D.; HARTWIG, S. V. .; IGNOTTI, E. Trend of cancer mortality rates and glyphosate consumption in Brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e84891110263, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10263. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10263. Acesso em: 16 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences