Youth, political education and fake news: life or death of socio-political participation?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10305

Keywords:

Youth; Political formation; Fake news; Socio-political participation.

Abstract

This paper aims to discuss, through a systematic literature review, about the possible implications of fake news in political formation and youth socio-political participation in contemporary times. Methodologically, the text has an exploratory qualitative approach subsidized by literature review, resorting to a systematic review of publications of studies and research involving the themes: “political education and youth”, “fake news and youth”, “political education, youth and fake news ”,“ youth, socio-political participation and fake news ”in the periods between 2005 to 2020 through the bibliographic survey carried out in the database of abstracts and citations of articles for academic newspapers / magazines Scopus, and between 2009 and 2019 through the scientific bases and research sources Scielo (Scientific Electronic Library Online), Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES) and Google Scholar. For discussion and analysis, the categories youth, political education and fake news were used. The results suggest that the debate about youth political formation represents the expression of new social paradigms in the contemporary world in view of the structure of functioning and performance of the production and dissemination of so-called fake news in the political field, since fake news has assumed the condition of agency polarizing opinions in the political field and impacting on the political formation of subjects, especially among young people. In addition, based on the bibliographic survey carried out, there is a need for scientific and academic productions on youth, political training and fake news, given the existence of little literature on this study approach.

References

Abramo, H. W. (2014). Estação juventude: conceitos fundamentais – ponto de partida para uma reflexão sobre políticas públicas de juventude. Brasília: SNJ.

Acosta-Silva, D. A., & Muñoz, G. (2012). Juventud Digital: Revisión de algunas aseveraciones negativas sobre la relación jóvenes-nuevas tecnologías. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 10 (1), 107-130. Recuperado de: http://revistaumanizales.cinde.org.co/rlcsnj/index.php/Revista-Latinoamericana/article/view/588/317

Albuquerque, A. A. (2012). Juventude, educação e participação política. Jundiaí: Paco Editorial.

Almeida, R. S. (2008). Participação política, quando o jovem entra em cena. Recuperado de: http://www.conteudoseducar.com.br/conteudos/arquivos/3951.pdf

Babo, I. (2017). Redes e ativismo. In: Felice, M. D., Pereira, E. & Roza, E. Net-ativismo: redes digitais e novas práticas de participação. Campinas, SP: Papirus, 77-88.

Barbosa, M. (Org.) (2019). Pós-verdade e fake news: reflexões sobre a guerra de narrativas. Rio de Janeiro: Cobogó.

Barros, A. T. (2018). Juventude e poder político local: a percepção e o discurso de jovens sobre as eleições municipais de 2016. Sociedade & Estado, v. 33, n. 3, 849-886.

Bessant, J. (2016). Democracy denied, youth participation and criminalizing digital dissent, Journal of Youth Studies, 1-17. doi: https://doi.org/10.1080/13676261.2015.1123235 Recuperado de: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13676261.2015.1123235

Bourdieu, P., & Passeron, J. (2008). A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino (3rd ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Bourdieu, P. (2003). A juventude é uma palavra. In: Bourdieu, P. Questões de sociologia. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa: Fim de Século.

Brasil (2020). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recuperado de: https://www.ibge.gov.br

Brasil (2019). TIC Domicílios. Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros. Recuperado de: https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/12225320191028-tic_dom_2018_livro_eletronico.pdf

Campos, R., Pereira, I., & Simões, J. A. (2016). Ativismo digital em Portugal: um estudo exploratório. Sociologia, problemas e práticas, n. 82, 27-47.

Castells, M. (2003). A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar.

Castells, M. (2012). A sociedade interativa. In: Castells, M. A sociedade em rede. v. 1. Tradução: Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 442-449.

Castells, M. (2015). O poder da comunicação. Tradução: Vera Lúcia Mello Joscelyne. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Castells, M. (2018). O poder da identidade. Tradução: Klauss Brandini Gerhardt (9a ed.). São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Castells, M. (2017). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Tradução: Carlos Alberto Medeiros (2a ed.). Rio de Janeiro: Zahar.

Castro, M. G., & Abramovay, M. (2009). Quebrando mitos: juventude, participação e políticas. Perfil, percepções e recomendações dos participantes da 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude. Brasília: RITLA.

Cherner, T. S., & Curry, K. (2019). Preparing Pre-Service Teachers to Teach Media Literacy: A Response to “Fake News”Journal of Media Literacy Education. Journal Of Media Literacy Education, [s.l.], v. 1, n. 11, 11-31. University of Rhode Island. http://dx.doi.org/10.23860/jmle. Recuperado de: https://doi.org/10.23860/JMLE-2019-11-1-1

Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução: Magda Lopes (3rd ed.). Porto Alegre: Artmed.

Cruvinel, D. M. (2018). Fake news e o custo da informação. In: Rais, D. (Org.). Fake news: a conexão entre a desinformação e o direito. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 205-220.

Cruz, F. B. (2019). Fake news definem uma eleição? In: Barbosa, M. (Org.). Pós-verdade e fake news: reflexões sobre a guerra de narrativas. Rio de Janeiro: Cobogó, 25-35.

D’Ancona, M. (2018). Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fake news. São Paulo: Faro Editorial.

Dayrell, J., Moreira, M. I. C., & Stengel, M. (Orgs.) (2011). Juventudes contemporâneas: um mosaico de possibilidades. Belo Horizonte: Ed. PUC Minas.

Dayrell, J. (2007). A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. In: Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1105-1128. Recuperado de: http://www.cedes.unicamp.br

Dayrell, J. (2013). A juventude e suas escolhas: as relações entre projeto de vida e escola. In: Vieira, M. M., Resende, J. M., Nogueira, M. A., Dayrell, J., Martins, A., & Calha, A. Habitar a escola e as suas margens: geografias plurais em confronto. Porto Alegre: Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior de Educação.

Di Fátima, B. (2019). Dias de tormenta: os movimentos de indignação que derrubaram ditaduras, minaram democracias no mundo e levaram a extrema-direita ao poder no Brasil. São Paulo: Geração Editorial.

Diehl, A. A., & Tatim, D. C. (2004). Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Duffy, A., Tandoc, E., & Ling, R. (2019). Too good to be true, too good not to share: the social utility of fake news. In: Journal Information, Communication & Societ. Doi: https://doi.org/10.1080/1369118X.2019.1623904 Recuperado de: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/1369118X.2019.1623904

Faix, A. (2018). Teaching Online Research in the “Fake News” Era. Ascue Proceedings, Carolina, v. 10, n. 15, 43-51. Recuperado de: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED592866.pdf

Faustino, A. (2019). A liberdade de expressão nas redes sociais na sociedade da informação. São Paulo: Lura Editorial.

Feixa, C., & Leccardi, C. (2010). O conceito de geração nas teorias sobre juventude. Sociedade & Estado, v. 25, n. 2, 185-204.

Fialho, L. M. F, Sousa, F. G. A. de, & Monteiro, P. J. R. (2020). Juventude, políticas públicas e empoderamento. Research, Society and Development, 9 (6), e189963766. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3766

Foracchi, M. M. (2018). A juventude na sociedade moderna (2a ed.). São Paulo: Edusp.

Gohn, M. G. (2012). Movimentos sociais e educação (8a ed.). São Paulo: Cortez.

Gohn, M. G. (2014). Sociologia dos movimentos sociais (2a ed.). São Paulo: Cortez.

Horbach, L. O. (2019). Fake news: liberdade de expressão, internet e democracia. Rio de Janeiro: Lumen Juris.

Humprecht, E. (2019). Where ‘fake news’ flourishes: a comparison across four Western democracies. In: Journal Information, Communication & Societ, v. 22. Doi: https://doi.org/10.1080/1369118X.2018.1474241 Recuperado de: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/1369118X.2018.1474241

Innerarity, D. (2017). A política em tempos de indignação: a frustração popular e os riscos para a democracia. Tradução: João Pedro George. Rio de Janeiro: Leya.

Kakutani, M. (2018). A morte da verdade. Tradução: André Czarnobai e Marcela Duarte. Rio Janeiro: Intrínseca.

Kwanda, F. A., & Lin, T. T. C. (2020). Fake news practices in Indonesian newsrooms during and after the Palu earthquake: a hierarchy-of-influences approach. In: Journal Information, Communication & Societ, v. 23. Doi: https://doi.org/10.1080/1369118X.2020.1759669 Recuperado de: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/1369118X.2020.1759669

Levitsky, S., & Ziblatt, D. (2018). Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar.

Lévy, P. (2017). A esfera pública do século XXI. In: Felice, M., Pereira, E., & Roza, E. Net-ativismo: redes digitais e novas práticas de participação. Campinas, SP: Papirus, 29-38.

Macedo Júnior, R. P. (2019). Liberdade de expressão ou dever de falar a verdade? In: Barbosa, M. (Org.). Pós-verdade e fake news: reflexões sobre a guerra de narrativas. Rio de Janeiro: Cobogó, 79-85.

Mason, L. E., Krutka, D. G., & Stoddard, J. (2018). Media Literacy, Democracy, and the Challenge of Fake News. Journal Of Media Literacy Education, S.l., v. 2, n. 10, 1-10. Recuperado de: https://digitalcommons.uri.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1389&context=jmle

Mauna-Rivera, W. A., Jiménez-López, G. H., & Galak, E. L. (2020). Cuerpo y política en jóvenes del movimiento estudiantil universitario (Universidad del Cauca, Colombia). Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 18 (1), 1-20. doi: http://dx.doi.org/10.11600/1692715x.18102 Recuperado de: http://revistaumanizales.cinde.org.co/rlcsnj/index.php/Revista-Latinoamericana/article/view/3896/1031

Minayo, M. C. S., Deslandes, S. F., Cruz Neto, O., & Gomes, R. (2013). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes.

Minayo, M. C. S., & Costa, A. P. Fundamentos teóricos das técnicas de investigação qualitativa. In: Revista Lusófona de Educação, v. 40, n. 40, 139- 153, 2018. Recuperado de: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/6439

Minayo, M. C. S. (2010). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (13a ed.). São Paulo: Hucitec.

Neves, B. C., & Borges, J. (2020). Por que as fake news têm espaço nas mídias sociais? Uma discussão a luz do comportamento infocomunicacional e do marketing digital. In: Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, v.30, n.2, 1-22. doi: https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2020v30n2.50410 Recuperado de: https://periodicos.ufpb.br/index.php/ies/article/view/50410

Nogueira, M. A., & Catani, A. (Org.) (2007). Escritos de educação (9a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Novaes, R. (2006). Os jovens de hoje: contextos, diferenças e trajetórias. In: Almeida, M. I. M., & Eugenio, F. Culturas jovens: novos mapas do afeto. Rio de Janeiro: Zahar, 105-120.

Pais, J. M. (2006). Buscas de si: expressividades e identidades juvenis. In: Almeida, MI M & Eugenio, F (Orgs.). Culturas jovens: novos mapas do afeto. Rio de Janeiro: Zahar, 7-21.

Palfrey, J., & Gasser, U. (2011). Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Trad. Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed.

Pereira, F. L. B., & Gundim, W. W. D. (2018). Fake news como instrumento de estratégia militar. In: Rais, D. (Org.). Fake news: a conexão entre a desinformação e o direito. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 131-151.

Pires, A. C. M., & Pires, L. R. G. M. (2018). Desinformação: atuação do Estado, da sociedade civil organizada e dos usuários da internet. In: Rais, D. Fake news: a conexão entre a desinformação e o direito. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 89-104.

Queiroz, E. F. C. (2017). Ciberativismo: a nova ferramenta dos movimentos sociais. Panorama, Goiânia, v. 7, n. 1, 2-5.

Rais, D. (2018). Apresentação. In: Rais, D. Fake news: a conexão entre a desinformação e o direito. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 9-10.

Rais, D. (2018). Fake news e eleições. In: Rais, D. Fake news: a conexão entre a desinformação e o direito. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 105-129.

Ravelo-Medina, M., & Radovic-Sendra, Y. (2018). Representaciones de lo político en estudiantes secundarios en Santiago de Chile: resignificando el sentido de la formación ciudadana. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 16 (1), 389-402. doi:10.11600/1692715x.16124 Recuperado de: http://revistaumanizales.cinde.org.co/rlcsnj/index.php/Revista-Latinoamericana/article/view/2823/921

Reis, A. (2018). Sociedade.com: como as tecnologias digitais afetam quem somos e como vivemos. Porto Alegre: Arquipélago Editorial.

Rosenzweig, A. (2017). Understanding and Undermining Fake News From the Classroom. Berkeley Review Of Education, Berkeley, v. 1, n. 7, 105-112. Recuperado de: https://escholarship.org/ uc/item/7rk9w7tm

Santaella, L. (2017). Política nas redes e nas ruas. In: Felice, M., Pereira, E., & Roza, E. Net-ativismo: redes digitais e novas práticas de participação. Campinas, SP: Papirus, p. 89-101.

Santos, K. N. (2019). Em busca da credibilidade perdida? A rede de investigação jornalística na era das fake news. Belo Horizonte: Letramento.

Setton, M. G. J. (2011). Sociabilidade juvenil, mídias e outras formas de controle social. In: Dayrell, J., Moreira, M. I. C., & Stengel, M. Juventudes contemporâneas: um mosaico de possibilidades. Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 67-80.

Sumpter, D. (2019). Dominados pelos números: do Facebook e Google às fake news – os algoritmos que controlam nossa vida. Tradução: Anna Maria Sotero, Marcello Neto. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Uribe-Zapata, A. (2019). Cultura digital, juventud y prácticas ciudadanas emergentes en Medellín, Colombia. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 17 (2), 1-19. doi: http://dx.doi.org/10.11600/1692715x.17218 Recuperado de: http://revistaumanizales.cinde.org.co/rlcsnj/index.php/Revista-Latinoamericana/article/view/3942/1024

Vosoughi, S., Roy, D., & Aral, S. (2018). News On-line. Science (80-). 1151(March): 1146-51.

Published

29/11/2020

How to Cite

CRISTO, H. S. de; SOUZA, A. C. dos S.; ARAGÃO, J. W. M. de; SABA, H. Youth, political education and fake news: life or death of socio-political participation?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e69391110305, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10305. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10305. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences