Leprosy and migration: spatial correlation in a hyperendemic State in the brazilian Amazon

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11164

Keywords:

Leprosy; Uses of Epidemiology; Spatial Analysis; Neglected Diseases; Population dynamics.

Abstract

This study aimed to identify the spatial dependence on leprosy detection rates in the general population and in children under 15 years of age with the migration proportion, in Pará state. The research was carried out with an ecological study design in a historical series of leprosy new cases, between 2006 and 2015, from the Ministry of Health's Notifiable Diseases Information System database, referring to the State. The temporal evolution of the general detection rate, standardized by age, presented geographically, identified a corridor of great hyperendemicity of the disease, in the Southwest-Southeast of the State and two municipalities clusters, also of very hyperendemicity, on the border with Tocantins and Maranhão States. The spatial analysis showed that the average rates in the general population and under 15 years of age and the proportion of migration showed positive spatial autocorrelation, allowing to identify clusters located in the Southeast, Southwest, North, and Northeast areas of the State. Mineral exploration and agriculture projects are concentrated in these areas, where two Hydroelectric Power Plants were built in the 1960s and 2000s, favored by a consolidated road and rail network that is used for the flow of products and for the intense people migratory flow. This research shows that leprosy has a high magnitude with active transmission characteristics and that 2/3 of the territorial area expresses hyperendemicity, highlighting it as a serious public health problem in Pará state.

References

Alencar, C. H. M., Ramos Júnior, N. A., Dos Santos, E. S., & Richter, J. (2012). Clusters of leprosy transmission and of late diagnosis in a highly endemic area in Bra¬zil: focus on different spatial analysis approaches. Trop Med Int Health. 17, 518-25

Anselin, L. (2016). GeoDaTM software for geodata analysis: version GeoDa versão: 1.12.1.129. The Center for Spatial data Science. https://geodacenter.github.io/workbook/1_datascience/lab1.html.".

Anselin, L. (1995). Local Indicators of Spatial Association – LISA Geographical Analysis, 27(2), 93/115

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Epidemiológica. (2014a). Guia de Vigilância em Saúde. Caderno Hanseníase. Versão eletrônica, Brasília: MS, 2014. 345 – 377.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Epidemiológica em Saúde. (2014b). Situação Epidemiológica da Hanseníase no Brasil. <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10995 &Itemid=661>

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. (2016). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 58p

Brook, C. E., Beauclair, R., Ngwenya, O., Worden, L., Ndeffo-mbah, M., Lietman, T. M., Satpathy, S. K., Galvani, A. P., & Porco, T. C. (2015). Spatial heterogeneity in projected leprosy trends in India. Parasit Vectors 2015; 8(1), 542

Costa, E. J. M. (2011). Planejamento Territorial, Gestão de Políticas Públicas e Descentralização Regional: a experiência do Estado do Pará. DRd. 1(1)

Cury, M. R. C. O., Paschoal, V. D. A., Nardi, S. M., Chierotti, A. P., Rodrigues Júnior, A. L., & Chiaravalloti-Neto, F. (2012). Spatial analysis of leprosy incidence and associated socioeconomic factors. Rev Saúde Pública. 46 (1), 110-8

Da Silva, J. M. (2016). Dinâmica territorial da mineração na Mesorregião Sudeste do estado Pará - Região Norte do Brasil. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Universidade Federal do Pará. https://www.researchgate.net/publication/311323973.

Costa, M. R. T. R., Homma, A. K. O., Rebello, F. K., Souza Filho, A. P.S., Fernandes, G. L. C., & Baleixe, W. (2017). Atividade agropecuária no Estado do Pará – Belém, PA. Embrapa Amazônia Oriental, 2017. 174 (Documentos / Embrapa Amazônia Oriental, ISSN 1983-0513; 432)

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA). (2016). Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental do Estado do Pará e Regiões de Integração.Apresentação proferida por Eduardo Costa, Diretor Presidente da FAPESPA. www.fapespa.pa.gov.br.

Freitas, L. R.; Duarte, E. C.; & Garcia, L. P. (2014). Leprosy in Brazil and its association with characteristics of municipalities: ecological study, 2009-2011. Trop Med Int Health. 19 (10), 1216 – 1225

Giraldin, R. M. (2015). Entre trânsitos e consumos: a presença dos trabalhadores de Belo Monte em Altmira, PA. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós - Graduação em Antropologia Social, Departamento de Antropologia (DAN), Universidade de Brasília (UnB)

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2010) Censo demográfico 2010. http:/www.ibge.gov.br/home/estatística/censo 2010.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). (2013). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Fundação João Pinheiro (FJP). (2013). Atlas do Desenvolvimento Humano: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/.

Láu, H.D. (2006). Pecuária no Estado do Pará: índices, limitações e potencialidades. Belém, PA. Embrapa Amazônia Oriental. 36p (Embrapa Amazônia Oriental. Documentos, 269)

Matos, R. (2005). Periferias de grandes cidades e movimentos populacionais. Cadernos Metrópole. 13: 71-105

Monken, M. & Barcellos, C. (2005). Vigilância em saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(3), 898-906.

Monteiro, L. D., Martins-Melo, F. R. Brito, A. L., Alencar, C. H., & Heukelbach, J. (2015). Padrões espaciais da hanseníase em um estado hiperendêmico no Norte do Brasil, 2001 – 2012. Rev. Saúde Pública. 49, 84

Nunes, F. G. (2013). Análise Exploratória Espacial de indicadores de desenvolvimento Socioambiental das Regiões de Planejamento do Norte e Nordeste Goiano. Ateliê Geográfico. 7 (1): 237-259

Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Co mputacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1

Rodrigues, R. N., Leano, H. A. M., Bueno, I. C., Araújo, K. M. F. A., & Lana, F. C. F. (2020). Áreas de alto risco de hanseníase no Brasil, período 2001-2015. Rev Bras Enferm. 2020;73(3):e20180583

Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA). (2009). Hanseníase no Pará: fatores que interferem na manutenção dos elevados coeficientes de detecção. Relatório de Pesquisa Operacional. https://english.aifo.it/research/leprosy/pesquisa_hanseniasi_para.pdf.

Silva, D. R. X., Ignoti, E., Souza-Santos, R. Hacon, S. S. (2010). Hanseníase, condições sociais e desmatamento na Amazônia brasileira. 2010. Rev Panam Salud Publica; 27 (4), 268-75

Souza, C. D. F, & Rodrigues, M. (2015). Magnitude, Tendência e Espacialização da hanseníase em menores de 15 anos no estado da Bahia, com enfoque em áreas de risco: um estudo ecológico. Hygeia 11 (20), 201 - 212

World Health Organization (WHO). (2015). Global leprosy update, time for action, accountability and inclusion. Wkly Epidemiol Rec. 2016. 91(35), 405-20

World Health Organization (WHO). (2016). Weekly Epidemiol Rec. 35 (91), 405 – 420. http://www.w ho.int/wer.

Published

02/01/2021

How to Cite

PEREIRA, W. M. M.; BRAGA, R. L.; SILVA, E. R. da; SANTOS, J. N. G. dos; VINENTE NETO, B. F. .; MOTA, J. V. F.; TEIXEIRA, R. G. da S.; CHAQUIAM, I. D.; PEREIRA, E. M.; NARVAES, I. da S.; ADAMI, M.; GARCEZ, L. M. Leprosy and migration: spatial correlation in a hyperendemic State in the brazilian Amazon. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e1810111164, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11164. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11164. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences