Study of cocaine seizures through spatial analysis

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13571

Keywords:

Cocaine; Seizures; Spatial analysis.

Abstract

Cocaine trafficking and consumption continues to prosper despite the public policies that are in force in Brazil, despite its use for thousands of years, it is currently a public health problem. This study aimed to report the sociodemographic variables of individuals apprehended with cocaine and who were framed in Law n°. 11,343 of August 2006, in the municipality of Campina Grande, in 2017. It was a hybrid study, with a transversal, retrospective cut and ecological, with a quantitative approach. The neighborhood area variable was distributed in thematic maps and the spatial autocorrelation was measured by the Moran Global and Local indexes, which quantify the degree of autocorrelation. 210 cocaine seizures were recorded, of which 146 occurred in the municipality of Campina Grande, of these, only 94 presented all the data and were considered in this study. The months of September (n = 14) and October (n = 13) had the highest records of seizures. As for the pattern of use, crack in the yellowish stone form was predominant (n = 46), followed by cocaine hydrochloride in the form of white powder (n = 40). The profile of the individual apprehended with cocaine in the municipality was that of a young, single, unemployed and with low level of education. The predominant framework was drug trafficking (n = 75) according to Article nº. 33 of Law nº. 11,343 / 2006. The neighborhoods that registered the highest number of seizures were José Pinheiro (n = 15) and Pedregal (n = 8). The Moran General and Local indexis (p> 0.05), did not show spatial dependence between neighboring neighborhoods, that is, there is no autocorrelation for the analyzed variable.

References

Associação Brasileira de Psicologia (1966-2019). Presidente da República assina decreto que aprova a Nova Política Nacional sobre Drogas. https://www.abp.org.br/post/aprovacao-nova-pnad

Bacchi, E. M. Alcalóides Indólicos. (2001). In: Simoes, C, M, O., Schenkel, E, P., Grace, G., Mello, J, C, P., Mentz, L, A., & Pedro, P, R. Farmacognosia: da planta ao medicamento. (3th ed.): editora da Universidade UFRGS.

Brasil (2008). Acresce, altera e revoga dispositivos da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, cria a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, cria cargos em comissão; revoga dispositivos das Leis nºs 10.869, de 13 de maio de 2004, e 11.204, de 5 de dezembro de 2005; e dá outras providências. Lei n. 11.754, de 23 de Julho de 2008. Diário Oficial da União, seção 1, p. 1.

Brasil (2009). Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Relatório brasileiro sobre drogas / Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; IME USP; organizadores Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, Vladimir de Andrade Stempliuk e Lúcia Pereira Barroso. – Brasília: SENAD, p 48.

Brasil (2019). A Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas – SENAD. Ministério da Justiça e Segurança Pública. https://www.justica.gov.br/sua-protecao/politicas-sobre-drogas/conheca-a-senad

Brasil (1986). Cria o Fundo de Prevenção, Recuperação e de Combate às Drogas de Abuso, dispõe sobre os bens apreendidos a adquiridos com produtos de tráfico ilícito de drogas ou atividades correlatas, e dá outras providências. Lei n. 7.560, de 19 de dezembro de 1986. Coleção de Leis do Brasil, 7, 123.

Brasil (2002). Dispõe sobre a prevenção, o tratamento, a fiscalização, o controle e a repressão à produção, ao uso e ao tráfico ilícitos de produtos, substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica, assim elencados pelo Ministério da Saúde, e dá outras providências. Lei n. 10.409, de 11 de Janeiro de 2002. Diário Oficial da União, seção 1, p. 1.

Brasil (1976). Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências. Lei n. 6.368, de 21 de outubro de 1976. Coleção de Leis do Brasil, Brasília, 7, 90.

Brasil (2006). Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Lei n. 11.343, de 23 de Agosto de 2006. Diário Oficial da União, seção 1, p. 2.

Brasil (2015). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Guia estratégico para o cuidado de pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas: Guia AD / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Ministério da Saúde, Brasília, p. 100, ed. 1.

Brasil (12 mai. 1998.). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Portaria nº 344, de 12 de Maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil (2017). Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; Duarte, V. A. C. P and Formigoni, S. O. L. M. O uso de substâncias psicoativas no Brasil. Módulo. 11, 146, Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.

Brasil (2009). Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas. Relatório Brasileiro sobre Drogas: SENAD.

Boghdadi, S. M., & Henning, J. R. (1997). Cocaine: pathophysiology and clinical toxicology. Heart & Lung. 26(6), 466-483.

Carvalho, J. C. (2011). Uma história política da criminalização das Drogas no brasil; a construção de uma Política nacional. Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos. Rio de Janeiro.

Carvalho, M. S., Cruz, O. G., & Souza, W.O. (2007). Conceitos Básicos em Análise de Dados Espaciais em Saúde. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Introdução à Estatística Espacial para a Saúde Pública / Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (p. 15-27). Simone M. Santos, Wayner V. Souza, organizadores - Brasília: Ministério da Saúde.

Chasin, M. A. A., Silva, S. E., & Carvalho, M, V. (2014). Estimulantes do Sistema Nervoso Central. In: Oga, S., Camargo, A. M. M., & Batistuzzo, O. A. J. Fundamentos de Toxicologia. (p. 364-383.) (4th ed.): Atheneu Editora.

Conselho Federal De Psicologia. SAF Sul (1973-2019). Desenvolvido pelo Setor de Administração Federal Sul. Governo Federal decreta fim da política de Redução de Danos. https://site.cfp.org.br/governo-federal-decreta-fim-da-politica-de-reducao-de-danos/

Crespo-fernandez, J. A., & Armida Rodriguez, C. (2007). Bases neuroanatómicas, neurobiológicas y del aprendizaje de la conducta de adicción a la cocaína. Rev. Latinoam. Psicol., 39(1), 83-107.

Diel, S. F. A., & Gimenez, C. P. C. (2014). A Política Criminal de Drogas como Expressão Máxima do Controle Social e Punitivismo do Sistema Penal Contemporâneo. Anais do Salão de Pesquisa da Faculdade EST, São Leopoldo, 13, 17-30.

Distrito Federal (2002). Decreto n. 4.345, de 26 de Agosto de 2002. Institui a Política Nacional Antidrogas e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1, p. 3.

Distrito Federal (2006). Decreto n. 5.912, de 27 de Setembro de 2006. Regulamenta a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, que trata das políticas públicas sobre drogas e da instituição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD, e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1, p. 8.

Distrito Federal (1980). Decreto n. 85.110, de 2 de Setembro de 1980. Institui o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão de Entorpecentes e dá outras providências. Coleção de Leis do Brasil, 6, 279.

Distrito Federal (2019). Decreto n. 9.761, de 11 de Abril de 2019. Aprova a Política Nacional sobre Drogas. Diário Oficial da União, seção. Extra-A, p. 7.

Duailibi, L. B., Ribeiro, M., & Laranjeira. R. (2008). Profile of cocaine and crack users in Brazil. Cad. Saúde Pública, 24(4), 545-557.

Fernando, V. R., & Fuzinato, A. M. (2012). Drogas: proibição, criminalização da pobreza e mídia. In, Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade, 1ª Edição, 2012- Santa Maria, Anais – Sistema Penal e Mídia. p. 1-11.

Ferreira Filho, O. F., Turchi, M. D., Laranjeira, R., & Castelo, A. (2003). Perfil sociodemográfico e de padrões de uso entre dependentes de cocaína hospitalizados. Rev. Saúde Pública, 37(6), 751-759.

Fundação Oswaldo Cruz (2017). III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira.

Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo (2010-2019). Desenvolvido pela Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo. Manifesto de Repúdio à Nota Técnica nº 11/19 MS e em Defesa da Luta Antimanicomial, do SUS e da Democracia! https://antimanicomialsp.wordpress.com/2019/02/14/manifesto-de-repudio-a-nota-tecnica-no-11-19-ms-e-em-defesa-da-luta-antimanicomial-do-sus-e-da-democracia/

Freye, E. (2009). How It All Started with Cocaine. In: Freye, E. Pharmacology and Abuse of Cocaine, Amphetamines, Ecstasy and Related Designer Drugs. New York, Springer, 9-104.

Hino, P., Scatena Villa, T. C., Midori Sassaki, C., Nogueira, J. A., & Santos, C. B. (2006). Geoprocessamento aplicado à área da saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 14(6), 939-943.

Horta, R. L., Balbinot, A. D., Teixeira, V. A., Pinto, R. O., Oliveira, G. O., & Poletto, S. (2016). Padrão de uso e possibilidade de cessação do consumo do crack: estudo transversal. Estudos de Psicologia (Campinas), 33(2), 325-334.

IBGE – Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística (2019). Panorama Cidade de Campina Grande. Campina Grande. Retrieved from https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/campina-grande/panorama

Lopes, J. L. C. (2006). Cromatografia em camada delgada. Capitulo 3. In: Collins, C. H., Braga, G. L., & Bonato, P. S. Fundamentos de cromatografia: Editora Unicamp.

Lopes, M., Gabriel, M. M., & Bareta, G. M. S. (2006). Cadeia de custódia: uma abordagem preliminar. Visão Acadêmica, 7(1).

Medeiros, S. C. N., & Fook, S. M. L. (2019). Drogas ilícitas e sua relação com a vulnerabilidade social: uma abordagem espacial. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande.

Moreira, T. R. S. R. (2015). A emergência dos tóxicos como um problema social no início do século XX. Dissertação (Mestrado e História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (p. 31-34). Campinas.

Mosquera, J, T., & Menéndez, M. C. (2005). Efectos toxicológicos y Neuropsiquiátricos producidos por consumo de cocaína. Rev. Fac. Med, Bogotá, 53(1), 10-26.

Oliveira, L. G., & Nappo, S. A. (2008). Caracterização da cultura de crack na cidade de São Paulo: padrão de uso controlado. Rev. Saúde Pública, 42(4), 664-671.

Passagli, M. (2013). Toxicologia forense: teoria e prática. (4a ed.): Millenium.

Polícia Científica (2018). Instituto de Polícia Científica. Desenvolvido por Gabriel Rolim. https://policiacivil.pb.gov.br/orgaos-delegacias/instituto-de-policia-cientifica

Política Nacional Sobre Drogas – PNAD (2019). Ministério da Justiça e Segurança Pública. https://justica.gov.br/sua-protecao/politicas-sobre-drogas/politicas-sobre-drogas-1

Portal Médico. Conselho Federal de Medicina. Desenvolvido pelo Conselho Federal de Medicina, 1951-2019. Elaborada com participação do CFM e da ABP, nova política nacional sobre drogas entra em vigor. https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=28172:2019-04-18-21-41-06&catid=3

Pozner, C. N., Levine, M. D., & Zane, R. (2005). The cardiovascular effects of cocaine. The Journal of Emergency Medicine, 29(2), 173–178.

Queiroz, M. V. D. (2008). Quem te vê não te conhece mais: arquitetura e cidade de Campina Grande em transformação (1930-1950). Dissertação (Mestrado em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos.

R Core Team (2019). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. https://www.R-project.org/.

Rio De Janeiro (1938). Decreto n. 891, de 25 de novembro de 1938. Aprova a Lei de Fiscalização de Entorpecentes. Coleção de Leis do Brasil, 4, 148.

Rodrigues, S. V. N. (2010). Caracterização química e análise quimiométrica de amostras de cocaína apreendidas em Minas Gerais pelo Departamento de Polícia Federal. Monografia (Bacharel em Química) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte – MG.

Scientific Working Group for the Analysis of Seized Drugs (2014). United States Department of Justice Drug Enforcement Administration, Washington. https://www.swgdrug.org/Documents/SWGDRUG%20Recommendations%20Version%207-0.pdf

Siegel, S. & Castellan, N. J (2006). Estatística Não Paramétrica para as Ciências do Comportamento. Artmed Bookman.

Silva, P. P. C., & Chao, C. H. N. (2009). Bairro José Pinheiro: uma história de lazer e cultura popular limitada pela violência. In: Lemos, E. M. B. C., Dantas, E. R., & Chao, C. H. N. De portas abertas para o lazer: a cultura lúdica nas comunidades de Bairro. (p. 184): EDUEPB. ISBN 978-85-7879-026-4.

Silva, T. C. A. (2014). Análise descritiva aplicada aos principais crimes ocorridos no município de Campina Grande – PB 2012 e 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande.

Sistema De Informação De Agravos De Notificação – SINAN (2017). http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/Intoxbr.def

Skaba, D. A., Carvalho, M. S., Barcellos, C., & Martins, P. C. (2004). Geoprocessamento dos dados da saúde: o tratamento dos endereços. Cad Saúde Pública, 20:1753-6.

Torcato, C. E. M. (2016). A história das drogas e sua proibição no Brasil: da Colônia à República. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. p. 101.

United Nations Office On Drugs And Crimes (UNODC). World Drug Report 2018: UNODC.

Downloads

Published

23/03/2021

How to Cite

VASCONCELOS, M. E. D. .; FOOK, S. M. L. .; OLINDA, R. A. de .; SOARES , N. S. da C. .; FECHINE, I. M. .; BRAGA, M. L. F. M. . Study of cocaine seizures through spatial analysis. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e48610313571, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13571. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13571. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences