Obstetric violence: Invisibility and psychological coping

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16868

Keywords:

Pregnancy; Psychology; Public Health; Violence.

Abstract

Obstetric violence is understood as any act performed by health professionals who violate the reproductive and sexual rights of women in the gravidic-puerperal process. It was aimed by the descriptive-exploratory study of qualitative and quantitative approach, to identify the recognition of 24 users of the public network as pregnant women, puerperal women and mothers of children up to two years on the theme, associated with the work of eight psychologists in the social assistance and health contexts of the city of Birigui/SP. It resulted that 96% of women did not recognize the violence suffered, however, reported abusive practices and dehumanized attention. Six psychologists interviewed did not attend to victims of obstetric violence. It was concluded that it is indispensable the look at psychology in the investigation and confrontation of violence, promoting women's empowerment and the preservation of woman's subjectivity.

Author Biographies

Carol Noli, Salesian Catholic University Center Auxilium

Psicóloga,graduada pelo Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Araçatuba (2019).

Isabela Ramos da Silva, Center Auxilium de la Universidad Católica Salesiana

Psicológa, graduada pelo Centro Universitário Católico Salesiano Auxiliam-Araçatuba (2019) e profissional Técnica em Administração pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo (2014).

Claudia Lopes Ferreira, Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Possui graduação em Serviço Social pela Faculdade de Serviço Social de Lins (1993), mestrado em Serviço Social e Política Social pela Universidade Estadual de Londrina (2005). Doutoranda em Saúde Pública pela UCES. Atualmente é docente de Pós-Graduação do Centro Universitário de Lins e da Missão Salesiana de Mato Grosso, coordenadora do Curso de Serviço Social do UniSALESIANO de Araçatuba; assistente social judiciário - Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase nos seguintes temas: cooperativa de trabalhadores, Estado, trabalho, gênero e serviço social.

Joicimar Cristina Cozza, Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Doutoranda no Programa de Educação da Unesp- Marília. Mestre em Ciência com ênfase em Saúde Coletiva pelo Programa de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo- USP. Possui Especialização em Ensino e Aprendizagem pela Universidade de São Paulo - USP e Graduação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (1997). Atualmente é docente do Centro Universitário Católico Auxilium de Araçatuba e da FUNEPE de Penápolis . Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Papéis e Estruturas Sociais; Indivíduo e Sociedade, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental, saúde coletiva e educação.

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Published

19/06/2021

How to Cite

NOLI, C.; SILVA, I. R. da .; FERREIRA, C. L. .; COZZA, J. C. . Obstetric violence: Invisibility and psychological coping. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e44110716868, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16868. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16868. Acesso em: 25 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences