Quilombola Community of Sítio Arruda: political, identity and territorial organization

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.20245

Keywords:

Quilombo Sítio Arruda; Family Attire; Territorial Guidelines; Female protagonism.

Abstract

This article characterizes the socio-anthropological point of view of the Quilombola Community of Sítio Arruda. For this, a bibliographical review is carried out, seeking to identify the primary elements of the community social organization, from a historical perspective. It is also intended to show the contemporary social life of the community, compromising potential and challenges faced. The traditional quilombola occupation of Sítio Arruda involves the migration of 3 (three) families from a place known as Sítio Coqueiro, which occurred in 1983. of historical and anthropological nature (Marques, 2010; Alves, 2018). The community's contemporary social life is characterized by its political organization, identity, cultural and religious manifestations. São dealt with the relations of two inhabitants as their own territory, highlighting the traditional knowledge linked to the sustainable management of two natural resources. Finally, gender relations are addressed, mainly highlighting the non-local female protagonism, based on the research by Felipe (2018) highlighting the central role that women have occupied both in the political processes of identity strengthening and in identity projects. community and we are cared for like a land.

Author Biographies

Tayronne de Almeida Rodrigues, Universidade Federal do Cariri

Master's student in Sustainable Regional Development at the Federal University of Cariri (Proder / UFCA), in the Health, State and Society Research Line. He has a degree in Philosophy and a specialist in Higher Education Teaching.

Francisca Laudeci Martins Souza, Universidade Regional do Cariri

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri (1991), mestrado em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (1999) e doutorado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010). Atualmente é Professora do Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável da Universidade Federal do Cariri - Proder/UFCA

Zuleide Fernandes de Queiroz, Universidade Regional do Cariri

Possui Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (1986), Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1992) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2003) e Pós - Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014).

Cicera Nunes, Universidade Regional do Cariri

Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (2010). É Mestre em Educação Brasileira também pela Universidade Federal do Ceará (2007). Pedagoga e Especialista em Arte-Educação pela Universidade Regional do Cariri (2003). Realizou estágio de pós-doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Museologia da Universidade Federal da Bahia - UFBA (2020/2021).

References

Alves, J. W. F. (2018). A emergência das comunidades quilombolas como fenômeno político no Ceará: Sítio Arruda, no município de Araripe. Tese de Doutorado, UniSinos, São Leopoldo, RS, Brasil.

Brasil.(1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico. Recuperado em 10 julho, 2021 de https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf.

Brasil. (2003). Presidência da República. 2003. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm.

Bispo, G. L. (2017). Plantas medicinais na comunidade quilombola Arruda, Araripe-CE: conhecimento e sustentabilidade. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Cariri, Juazeiro do Norte, CE, Brasil.

Cunha Junior, H. (2006). Metodologia afrodescendente de pesquisa. Texto de trabalho na disciplina de Educação Gênero e Etnia na perspectiva dos Afrodescendentes. http://afrodescendentes-sjb.blogspot.com.br/p/medologia-afrodescendente-de-pesquisa.html.

Chizzotti, A. (2003). A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação, 16 (2), 221-236. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=37416210.

Eugenio, B., & Matos, W. S. (2020). Pesquisa e produção de conhecimento sobre quilombos: entrevista com José Maurício Arruti. ODEERE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade, 5(9), 23-48. https://doi.org/10.22481/odeere.v5i9.6881.

Felipe, M. L. F. M. (2018). O protagonismo feminino: Comunidade Quilombola Sítio Arruda em Araripe - Ceará. Tese de Doutorado, UniSinos, São Leopoldo, RS, Brasil.

Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC); & Cáritas Diocesana do Crato. (2011). Caminhos: Mapeamento das Comunidades Negras e Quilombolas do Cariri Cearense. Crato: GRUNEC; Cáritas Diocesana do Crato.

Lima, G. G.; Silva, O. G.; Ribeiro, S. C.; & Souza, J. O. P. (2012). Mapeamento de unidades geomorfológicas da bacia do rio Salamanca, Cariri Cearense. IX SINAGEO: Simpósio Nacional de Geomorfologia. Rio de Janeiro. http://www.sinageo.org.br/2012/trabalhos/8/8-700-62.pdf.

Leandro Neto, J.; & Rodrigues, T. A. (2019). História e memória da Comunidade Quilombola do Sítio Arruda em Araripe - CE. Revista África e Africanidades, Quissamã, 1-4. https://africaeafricanidades.online/documentos/32/colunistas/Hist%C3%B3ria%20e%20mem%C3%B3ria%20da%20Comunidade%20Quilombola%20do%20S%C3%ADtio%20Arruda%20em%20Araripe%20%E2%80%93%20CE.pdf.

Marques, J. G. (2010). Relatório Antropológico de reconhecimento e delimitação do território da Comunidade Quilombola Sítio Arruda. Fortaleza: INCRA/SR-02/F/F4 CE.

Marques, C. E.; & Gomes, L. (2013). A Constituição de 1988 e a ressignificação dos quilombos contemporâneos: limites e potencialidades. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 28, (81).

Ratts, A. (2016). A diferença negra e indígena no território: observações acerca de Fortaleza e do Ceará. Geosaberes, Fortaleza, 7, (12), 03-16. https://doi.org/10.26895/geosaberes.v7i12.527.

Matias, E. F.; Silva, S. P. S.; & Ribeiro, R. M. B. (2019). Caminhos Negros no Ceará: Identidades de Resistências. Id on Line Rev.Mult. Psic., 13, (46), 379-391. 10.14295/idonline.v13i46.1892.

Santos, A. P.; & Cunha Junior, H. (2019). Experiência educativa em comunidade quilombola caririense: pedagogia de quilombo. Debates em Educação, 11, (23), 584-587.

Silva, M. E. (2017). História, memória e identidade quilombola no Cariri-cearense (Comunidades Sítio Arruda - Araripe e Carcará-Potengi. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/11901?locale=pt_BR.

Sousa, G. M. & Fernandes, G. P. (2016). Caracterização geoambiental da comunidade quilombola Sítio Arruda em Araripe-CE. Cadernos de Estudos Geoambientais – CADEGEO, 07, (01), 45-55.

Tavares, G. O. (2020.) Territorialidades e identidades Quilombolas em questão na Chapada do Araripe - Cariri, Ceará. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. https://repositorio.unb.br/handle/10482/40432.

Tozoni-Reis, M. F. C. (2009). Metodologia da Pesquisa. Curitiba: IESDE Brasil. https://biblioteca.isced.ac.mz/bitstream/123456789/785/1/METODOLOGIA%20DA%20PESQUISA.pdf

Published

10/09/2021

How to Cite

RODRIGUES, T. de A.; SOUZA, F. L. M.; QUEIROZ, Z. F. de; NUNES, C. Quilombola Community of Sítio Arruda: political, identity and territorial organization. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 11, p. e553101120245, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i11.20245. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20245. Acesso em: 26 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences