Socioeconomic and health aspects of quilombola populations in the state of Piauí, Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2091

Keywords:

Health of the black population; quilombolas; epidemiology.

Abstract

Among the group of excluded individuals in Brazilian society, the most marginalized are still blacks. In this group, rural blacks are the most alienated from the new processes of social construction. The present study aimed to analyze health and socioeconomic aspects in quilombola communities in the state of Piauí. The research presents socioeconomic and health aspects in 15 communities in the State of Piauí. It is an exploratory, cross-sectional study of qualitative and quantitative nature, where the target population was 1,239 members in 15 quilombola communities identified in the State of Piauí. The average age was 30.1 years, with the age range between 0 and 89 years. Females were 55%, males 45% of the population. Illiterate were 20%, while 47.6% had not completed elementary school. Income of up to two minimum wages was 88.6%. Students 27.9% and rural worker 39.5% were the majority of the population. Of the houses, 74.1% had little or no sanitary condition. The use of medicinal plants occurred in 32.5%. The non-use of pesticides was reported by 96.8% of farmers. Inbreeding marriages were detected in 18.0% of the studied families. The research indicates the need for public policies focused on the characteristics and needs of these populations.

 

References

Albuquerque, M. T. (2013). Espaços e práticas de sociabilidades da comunidade quilombola do Morro do Fortunato – Garopaba – SC. Identidade, 18(3), p. 312-323.

Barboza da Silva, N. C. et al. Uso de plantas medicinais na comunidade quilombola da Barra II - Bahia, Brasil. Boletín Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromáticas, 11(5), p. 435-453.

Boakari, F. M. & Gomes, A. B. S. (2005). Comunidades negras rurais no Piauí: Mapeamento e caracterização sociocultural. Teresina: EDUFPI.

Brasil. (2007). Ministério da Saúde, I Seminário Nacional de Saúde da População Negra. Editora do Ministério da Saúde, Brasília.

Brasil. (2005). Ministério da Saúde. A saúde da população negra e o SUS: Ações afirmativas para avançar na equidade. Editora do Ministério da Saúde, Brasília.

Brasil. (2005). Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. A saúde da população negra e o SUS: ações afirmativas para avançar na equidade / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde.

Brasil. (2010). Ministério da Saúde. Portaria Nº 55, de 29 de janeiro de 2010 Aprova o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para Doença Falciforme. Diário Oficial da União.

Brito, I. P. F. S. et al. (2009). Agricultura agroecológica em comunidades quilombolas no território da região de Vitória da Conquista – Bahia. Rev Bras Agroecol, v.4, p.2826-2829, 2009.

Buss, P. M. & Pellegrini Filho, A. (2007). A Saúde e seus Determinantes Sociais. Physis, 17(1), p.77-93.

Cruz, C. M. & Simões, W. (2009). Comunidades remanescentes de quilombos, terras de pretos, comunidades negras rurais tradicionais e a gestão de políticas públicas educacionais no estado do Paraná, Curitiba SEED/PR.

Cunha, E. M. G. P. (2010). Condições socioeconômicas e epidemiológicas da população quilombola: potencialidades e limitações das bases de dados secundárias. In: XVII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Caxambú- MG, Brasil.

Diniz, D. & Guedes, C. (2006). Informação genética na mídia impressa: a anemia falciforme em questão. Cien Saude Colet, 11(4), p.1055-1062.

Gil, A. C. (2007). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Laguardia, J. (2006). No fio da navalha: anemia falciforme, raça e as implicações no cuidado à saúde. Rev Estud Fem, 14(1), p.336. 2006.

Magalhães, L. S., Neves, T. A. & Coswosk, E. D. (2008). Nível de conhecimento da população de Helvécia/BA sobre anemia falciforme e a prevalência da hemoglobina S em indivíduos de 7 a 14 anos: uma correlação. In: 54º Congresso Brasileiro de Genética.

Monteles, R. & Pinheiro, C. U. B. (2007). Plantas medicinais em um quilombo maranhense: uma perspectiva etnobotânica. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v.7, p.38-48.

Nery, T. C. S. (2004). Saneamento: ação de inclusão social. Caderno de Estudos avançados, 18(50), p.313-321.

Pinto, E. A. & Souza R. (2002). Etnicidade e saúde da população negra no Brasil. Cad Saude Publica, 18(5), p.1144-1145.

Regnault, B. (2005). La población indígena y afrodescendiente de Venezuela. Y el aporte del censo indígena en el estudio de la asistencia escolar - IIES – UCAB – Venezuela. In: Pueblos indígenas y afrodescendientes de América Latina y el Caribe: relevancia y pertinencia de La información sociodemográfica para políticas y programas. CEPAL, Santiago de Chile.

Santos, C. A. B. P. (2006). Quilombo Tapuio (PI): Terra de memória e identidade. 2006. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília, Brasília.

Silva, J. A. N. (2007). Condições sanitárias e de saúde em Caiana dos Crioulos, uma comunidade Quilombola do Estado da Paraíba, Saúde e Sociedade, São Paulo, 16(2), p.111-124, 2007.

Vicente, J. P. (2004). Os remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira no Sudoeste de São Paulo: piora na situação socioeconômica e de saúde. Pediatria, 26(1), p.63-65.

Vokó, Z., Csépe, P., Németh, R., Kósa, K., Kósa, Z., Széles, G. & Ádány, R. (2009). Does socioeconomic status fully mediate the effect of ethnicity on the health of Roma people in Hungary. J Epidemiol Community Health, 63(6), p.455–460.

Published

01/01/2020

How to Cite

SOARES, L. F.; OLIVEIRA, E. H. de; NUNES, Z. da M.; NASCIMENTO, M. H. do; VERDE, R. M. C. L.; LIMA, E. M. Socioeconomic and health aspects of quilombola populations in the state of Piauí, Brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e73922091, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i2.2091. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2091. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences