History of the creation of the Conservation Unit Refúgio de Vida Silvestre Serra da Fortaleza in the South of Goiás

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23225

Keywords:

Environmental preservation area; Biodiversity; Cerrado; Rural property georeferencing; Extra-property legal reservation.

Abstract

Conservation units are important spaces for the preservation of biodiversity in a given location, especially in the most threatened, such as the phytogeographic domain of the Cerrado. The history of the creation of a conservation unit, in addition to being essential and a right of citizens in a given region, can also serve as a subsidy and support for other regions to use as a model. In this sense, this research aimed to describe the process of creation of the Wildlife Refuge Conservation Unit Serra da Fortaleza, in Quirinópolis, Goiás. The data survey was carried out with subsidy in documents made available by the Municipal Environment Department of Quirinópolis and interviews. The creation of the UC RVSSF was due to a set of actions mobilized by a group of rural property owners when allocating the legal reserve jointly to an area as an extra-property legal reserve; for the continuous action of the Public Ministry's servers with the Executive Power to carry out the commitment signed in the TAC and the contribution of researchers from UEG, Câmpus Sudoeste, Sede Quirinópolis, together with servers from the Municipal Secretariat for the Environment and Water Resources. The creation procedures followed the precepts subsidized by the current environmental legislation. This unit is an important strategy to ensure the maintenance of a rich biodiversity of one of the most threatened ecological heritages in the world. The relevance of its creation becomes even greater as it is the first conservation space in Goiás in the category of Wildlife Refuge.

Author Biographies

Isa Lucia de Morais, Universidade Estadual de Goiás

Docente da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sudoeste, Sede Quirinópolis. 

Quézia Peres da Silva, Universidade Estadual de Goiás

Bióloga pela Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sudoeste, Sede Quirinópolis

Poliana Ribeiro Dourado, Universidade Estadual de Goiás

Mestranda do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ambiente e Sociedade

Raoni Ribeiro Guedes Fonseca Costa, Universidade Estadual de Goiás

Docente da UEG, Câmpus Sudoeste, Sede Quirinópolis

References

Abirached, C. F. A., Mendonça, F. C., Virginia, L. L. & Lasmar, T. V. (2014). Guia - Conselhos Gestores de Unidades de Conservação Ambientais. ICMBio, Apoio: GIZ/GOPA.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal: Centro Gráfico.

Brasil. (2000). Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).

Brasil. (2001). Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. Altera dispositivos das Leis nos 4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências.

Brasil. (2002). Decreto Federal nº 4.340, de 13 de dezembro de 2002. Regulamenta os arts. 22, 24, 25, 26, 27, 29, 30, 33, 36, 41, 42, 47, 48 e 55 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, bem como os arts. 15, 17, 18 e 20, no que concerne aos conselhos das unidades de conservação.

Bueno, V. R., Morais, I. L. de, Nakajima, J. N. (2019). Isostigma resupinatum (Coreopsideae, Asteraceae), a new species from Central Plateau, Goiás State, Brazil. Phytotaxa, 408 (3), 227 - 232.

CEMAM (Conselho Estadual do Meio Ambiente). (2006). Resolução nº 058 de 2006. Dispõe sobre o processo de consultas públicas para criação de unidades de conservação no Estado de Goiás.

CNUC/MMA. (2018) Tabela Consolidada das Unidades de Conservação. 2018. http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80229/CNUC_JUL18%20-%20B_Cat.pdf.

CNS (Conselho Nacional de Saúde). (2012). Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. <https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf>. 13.Jul.2018.

CNS (Conselho Nacional de Saúde). (2016). Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf>. 14.Mai.2018.

Galinkin, M. (2003). Geogoiás. Galinkin, M. (Ed.). Agência Ambiental do Estado de Goiás. Fundação CEBRAC, Goiânia: PNUMA: SEMARH - GO.

Ganem, R. S. Conservação da Biodiversidade: legislação e políticas públicas. Brasília: Câmara dos Deputados: Edições Câmara, 2010. p. 437 – (Série memória e análise de leis, n. 2).

Garbelini, S. M. Manual prático de Unidades de Conservação. (2011). Ministério Público do Estado de Goiás. Goiânia: ESMP.

Goiás. (2002). Lei Estadual nº 14.247, de 29 de julho de 2002. Esta lei institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação no Estado de Goiás.

Goiás. (2003). Decreto Estadual nº 5.806, de 21 de julho de 2003. Institui a Câmara Superior das Unidades de Conservação do Estado de Goiás.

Goiás. (2011). Lei Complementar nº 90, de 22 de dezembro de 2011. Regulamenta o disposto no inciso III do § 1º do art. 107 da Constituição Estadual, acrescido pela Emenda Constitucional nº 40, de 30 de maio de 2007.

Goiás. (2013). Lei nº 18.104, de 18 de julho de 2013. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, institui a nova Política Florestal do Estado de Goiás e dá outras providências.

Goiás. (2017). Decreto Estadual nº 9.023, de 11 de agosto de 2017. Cria a Estação Ecológica Chapada de Nova Roma e dá outras providências.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (2019). IBGE Cidades: Quirinópolis, GO. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/go/quirinopolis.

ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). (2009). Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Série: Legislação ICMBio, v. 1.

Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). (2018). Norma de Execução INCRA/DF nº 02/2018.

Macarthur, R. & Wilson, E.O. (1963). An equilibrium theory of insular zoogeography. Evolution, 17, 373 - 387.

Manzini, E. J. (1991). A entrevista na pesquisa social. Didática, 27, 149-158.

MMA (Ministério do Meio Ambiente). (2019). Roteiro para Criação de Unidades de Conservação Municipais. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade, Departametno de Áreas protegidas.

Moraes, L. A., Araújo, M. F. V. & Conceição, G. M. da. (2020). O processo de criação e implantação do Parque Estadual Cânion rio Poti, Buriti dos Montes, Piauí. Research, Society and Development, 9 (9), e71996486.

Morais, I. L. de., Rizzo, C. D., Brandelero, S. M. & Hannibal, W. (2021). Eficácia de placas educativas no descarte de resíduos sólidos urbanos e à não alimentação do sagui-de-trufo-preto (Callithrix penicillata). Research, Society and Development, 10 (13), e300101321463.

Morais, I. L. de, Zambiasi, R. M., Aguiar, D. S., Silva, A. V. & Neto, J. L. (2017). Flora da Unidade de Conervação Refúgio de Vida Silvestre Serra da Fortaleza, Quirinópolis, Sul de Goiás. In: Hannibal, W., et al. Biodiversidade, Manejo e Conservação do Sul de Goiás. 1. ed. Jundiaí: Paco.

Morillo, G., Morais, I. L. de, Farinaccio, M. A. (2017).Matelea atrolingua, una nueva Apocynaceae cuyos lóbulos corolinos semejan la lengua de un mamífero muerto. Iheringia Série Botânica, 72 (3), 319-324.

Perdigão, G. S., Cordeiro, J., Calazans, G. M., Nascimento, F. D., Ferreira, D. L. G., Brandão, J. M. S. & Guimarães, J. C. S. Contribuições da geologia para o desenvolvimento do ecoturismo na comunidade de Cabeça de Boi, Itambé do Mato Dentro (MG). Research, Society and Development, 7 (5), e475149, 2018.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Resende, I. L. M., Teixeira, L. M., Hannibal, W., Rossi, R. F., Oliveira, M. S., Carvalho, S. R. & Paula, V. L. (2015). Estudo técnico para criação de unidade de conservação na categoria refúgio de vida silvestre – RVS “Serra da Fortaleza” no município de Quirinópolis/GO. Prefeitura de Quirinópolis, Quirinópolis, GO.

Rocha, M. B., Rocha, T., Miceli, B. & Costa, P. M. M. da. (2019). Análise do Perfil dos Visitantes em uma Unidade de Conservação: o caso do Parque Nacional da Tijuca. Research, Society and Development, 8 (2), e4982775.

Sano, E. E., Rosa, R., Brito, J. L. S. & Ferreira, L. G. (2007). Mapeamento de cobertura vegetal do bioma Cerrado – estratégias e resultados. Documentos/Embrapa Cerrados, 190, 1-30.

Salmona, Y. B., Ribeiro, F. F. & Matricardi, E. A.T. (2014). Parques “no papel” conservam? O caso do Parque dos Pireneus em Goiás. Bol. Goia. Geogr., 34 (2), 295-310.

Salomão, P. E. A., Barbosa, L. C. & Cordeiro, I. J. M. (2020). Recuperação de áreas degradadas por pastagem: uma breve revisão. Research, Society and Development, 9 (2), e57922057.

Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável). (2021). https://www.meioambiente.go.gov.br/acesso-a-informacao/118-meio-ambiente/unidades-de-conserva%C3%A7%C3%A3o/1082-unidade-de-conserva%C3%A7%C3%A3o-em-goias.html

Simões, L. L. (Coord.). (2008). Unidades de Conservação: conservando a vida, os bens e os serviços ambientais. WWF.

Viana, A. L., Silva, N. M. da, Silva, J. R. C. da, Lins Neto, N. F. A., Santos, R. M. S. & Neves, R. K. R. (2020). Decrescimento, entropia e sustentabilidade: os limites do crescimento econômico. Research, Society and Development, 9 (12), e17091210999.

Yin, R. K. (2009). Case study research, design and methods (applied social research methods). Thousand Oaks. California: Sage Publications.

Published

02/12/2021

How to Cite

MORAIS, I. L. de; SILVA, Q. P. da; DOURADO, P. R. .; COSTA, R. R. G. F. History of the creation of the Conservation Unit Refúgio de Vida Silvestre Serra da Fortaleza in the South of Goiás. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e517101523225, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.23225. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23225. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences