Elections in 2020: What did city hall candidates propose for the environment?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31209

Keywords:

Socio-environmental Agenda; Public Policy; Government plans.

Abstract

The electoral process means a decisive moment in the creation, closure, or continuity of practices related to the socio-environmental agenda. Assuming the relevance of that context, the objective of this work is to evaluate how the environmental issue was contemplated in government plans of city hall candidates in the elections in 2020. We randomly selected three cities to evaluate, but representing a specific populational range (small, medium and big city). We developed a method that evaluates the approach related to the environment in the government plans for candidates for the city hall, being nine categories (solid waste management, water resources management, sanitation, air quality, climate change, green areas, biodiversity, sustainable development, and environmental education). We interactively defined the categories, based on environmental and public policy management scientific literature and reading the government plans. Each category was evaluated in a 0-3 scale and each plan received a final grade that represents the sum of the values of the nine categories. The environmental issue approach in the government plans was limited and below what was expected. Four plans did not mention the environmental issue and the less addressed categories were air quality, climate change and biodiversity. In some cases, the proposals showed that they have electoral interest and maybe don’t mean a legitimate environmental concern. This study did not approach partisan political issues or the application of the proposals, being these potential fields for future work.

Author Biographies

Guilherme Prado Alves, Universidade de São Paulo

Doutorando em Sustentabilidade pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Grupo de Pesquisa em Planejamento e Gestão Ambiental (PLANGEA). Possui graduação em Engenharia Ambiental (2018) e mestrado em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade (2021) pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Foi pesquisador do Núcleo Estratégico Interdisciplinar em Resiliência Urbana (2019) e do Núcleo de Sistemas Urbanos Sustentáveis (2020). Tem experiência na área da Engenharia Ambiental, atuando principalmente com Avaliação de Impacto Ambiental, Participação Social e Licença Social para Operar.

Maria Rita Raimundo e Almeida, Universidade Federal de Itajubá

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Itajubá (2008), mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Itajubá (2010) e doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2013). Foi professora na Universidade Federal de Uberlândia e, atualmente, é professora na Universidade Federal de Itajubá. Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, atuando principalmente com instrumentos de política ambiental, tais como a Avaliação de Impacto Ambiental e o Licenciamento Ambiental. 

Maria Elisa Diniz Bucci, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda em Demografia no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG). Mestra em Ciências em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (2021) no Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Itajubá (POSMARH/UNIFEI). Possui graduação em Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (2016) e Engenharia Ambiental (2019) pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL). Possui interesse em pesquisas na área de Planejamento Ambiental e Urbano e Saúde Coletiva, sempre acerca de temas que envolvam saúde e ambiente, cidades, epidemiologia, vegetação urbana, geoprocessamento e conservação da natureza.

References

Adams, C.; Borges, Z.; Moretto, E. M. & Futemma, C. (2020). Governança ambiental no Brasil: acelerando em direção aos objetivos de desenvolvimento sustentável ou olhando pelo retrovisor? Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 25 (81), 1-13.

Alencar, L. D. & Cardoso J. C. (2015). Paisagismo funcional - O uso de projetos que integram mais que ornamentação. Revista Ciência, Tecnologia & Ambiente, 1 (1), 1-7.

Andrade, R. M. & Ferreira, J. A. (2011). A gestão de resíduos urbanos no Brasil frente às questões da globalização. REDE - Revista Eletrônica do Prodema, 6 (1), 7-22.

Assis, M. P. A.; Malheiros, T. F.; Fernandes, V. & Philippi Junior, A. (2012). Avaliação de Políticas Ambientais: desafios e perspectivas. Saúde Soc., 21, 7-20.

Barros, A. T. (2013). A visibilidade ambiental em perspectiva sociológica: estudo comparado Brasil-Portugal. Sociologias, 15, 318-345.

Barros, A. T. (2015). Política partidária e meio ambiente: a adesão dos partidos políticos brasileiros à agenda verde. OPINIÃO PÚBLICA, 21 (3), 693-733.

Barros, A. T. (2017). A governança ambiental nos planos de governo dos presidenciáveis nas eleições de 2014. Revista Brasileira de Ciência Política, (23), 181-216.

Bibri, S.E. (2019). Big Data Science and Analytics for Smart Sustainable Urbanism: Unprecedented Paradigmatic Shifts and Practical Advancements. Springer.

Bibri, S. E. & Krogstie, J. (2017) ICT of the new wave of computing for sustainable urban forms: Their big data and context-aware augmented typologies and design concepts. Sustain. Cities Soc., 32, 449-474.

Borioni, R.; Gallardo, A. L. C. F. & Sánchez, L. E. (2017). Advancing scoping practice in environmental impact assessment: an examination of the Brazilian federal system. Impact assessment and Project Appraisal, 35 (3), 200-213.

Brasil. (1997). Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm

Brasil. (1999). Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm

Brasil. (2007). Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm

Brasil. (2009). Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm

Brasil. (2010). Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm

Brasil. (2012). Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm

Brizolla, M. M. B.; Allebrandt, S; L.; Silva, P. R.; Hedlund P. R. & Zanatta, J. M. (2020). Políticas ambientais: uma avaliação dos desafios e das perspectivas do município de Ijuí/RS. Research, Society & Development, 9 (4), e89942797.

Carbonai, D.; Baum, J. & Camiz, S. (2020). Gestão municipal de resíduos e ambiente institucional no Rio Grande do Sul. EURE, 46 (139), 139-153.

Castillo, R.; Elias, D.; Peixinho, D.; Bühler, E.; Pequeno, R. & Frederico, S. (2016). Regiões do agronegócio, novas relações campo-cidade e reestruturação urbana. Revista da Anpege, 12 (18), 265-288.

Chen, J. & Hoek, G. (2020). Long-term exposure to PM and all-cause and cause-specific mortality: a systematic review and meta-analysis. Environ. Int., 143.

Chuenpagdee, R. & Jentoft, S. (2009). Governability assessment for fisheries and coastal systems: A reality check. Human Ecology, 37 (1), 109-120.

Conama. (1989). Resolução CONAMA nº 5, de 15 de junho de 1989. https://www.suape.pe.gov.br/images/publicacoes/resolucao/Resolução_CONAMA_005.1989.pdf

Delmas, M A. & Burbano, V. C. (2011) The Drivers of Greenwashing. California Management Review, 54 (1), 64-87.

DeVellis, R. F. (2017). Scale development: theory and application.. Sage Publications.

Dhar-Chowdhury, P.; Haque, C. & Driedger, S. (2015). Dengue disease risk mental models in the city of Dhaka, Bangladesh: juxtapositions and gaps between the public and experts. Risk Anal., 36 (5), 874-891.

Duarte, J. P. P. (2019). Planos de governo dos presidenciáveis: uma análise sobre a abordagem da reforma agrária para a gestão 2019-2022. Espaço e Economia [Online], (16).

Dzotsi, E.; Odoom, J.; Opare; J. & Davies-Teye, B. (2016). Outbreak of cholera, Greater Accra region Ghana 2014. J. Sci. Res. Repos., 9(3), 1-12.

Fernandes, V.; Malheiros, T. F.; Philippi Junior, A. & Sampaio, C. A. C. S. (2012). Metodologia de Avaliação Estratégica de Processo de Gestão Ambiental Municipal. Saúde Soc. São Paulo, 21 (3), 128-143.

Gengo, R.C. & Henkes, J.A. (2013). A utilização do paisagismo como ferramenta na preservação e melhoria ambiental em área urbana. Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 1 (2), 55 –81.

González-García, A.; Palomo, I.; Gonzáles, J. A.; García-Díez, V.; García-Llorente, M. & Montes, C. (2022). Biodiversity and ecosystem services mapping: Can it reconcile urban and protected area planning? Science of The Total Environment, 803, 150048.

Gouveia, R. L. & Selva, V. S. F. (2021). Governança ambiental na revitalização dos riachos urbanos na Cidade do Recife – Pernambuco – Brasil. Research, Society & Development, 10 (12), e146101220197.

Hurlimann, A.; Moosavi, S. & Browne, G. R. (2021). Urban planning policy must do more to integrate climate change adaptation and mitigation actions. Land Use Policy, 101,105188

IBGE. (2010). Censo Demográfico 2010. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/.

Kageyama, P. Y. & Santos, J. D. (2012). Aspectos da política ambiental nos governos Lula. Revista Faac, 1 (2), 179-192.

Kanhai, G.; Fobil, J. N.; Nartey, B. A.; Spadaro, J. V & Mudu, P. (2021). Urban Municipal Solid Waste management: Modeling air pollution scenarios and health impacts in the case of Accra, Ghana. Waste Management, 123, 15-22.

Layrargues, P. P. & Lima, G. F. C. (2011). Mapeando as macro-tendências político-pedagógicas da educação ambiental contemporânea no Brasil. VI Encontro “Pesquisa em Educação Ambiental” A Pesquisa em Educação Ambiental e a Pós-Graduação no Brasil.

Lima, G. F. C. (2011). A institucionalização das políticas e da gestão ambiental no Brasil: avanços, obstáculos e contradições. Desenvolvimento e Meio Ambiente, (23), 121-132.

Lima, M. L. R.; Campos, F. F.; Ribeiro, J. S.; Lopes, R. B.; Melo, S. G.; Sousa, M. A. P.; Santana, M. B. & Moura, L. S. (2021). Cenário socioambiental de uma microbacia urbana na Amazônia oriental. Research, Society and Development, 10 (16), e234101623427.

Lima, V. M.; Costa, S. M. F. & Santos, L. S. (2020). Desafios e Reflexões para o Planejamento Urbano nas pequenas cidades do Delta da Amazônia pós- pandemia. Revista Políticas Públicas & Cidades, Volume Especial.

Liu, X.; Zhong, S.; Li, S & Yang, M. (2022). Evaluating the impact of central environmental protection inspection on air pollution: An empirical research in China. Process Safety and Environmental Protection, 160, 563-572.

Loor, I.; Rivadeneira, L. & Rivadeneira, J. (2021). Gobernanza ambiental para ciudades del Sur Global: perspectivas teóricas. Research, Society & Development, 10 (1), e56410112278.

Loschiavo, D. (2021). Big-city life (dis)satisfaction? The effect of urban living on subjective well-being. Journal of Economic Behavior and Organization, 192, 740–764.

Maia, D. S. (2010). Cidades Médias e pequenas do nordeste: Conferência de abertura. In: Lopes, D. M F.; Henrique, W. (orgs.). Cidades médias e pequenas: teorias, conceitos e estudos de caso. Publicações SEI.

Mickwitz, P. (2006). Environmental policy evaluation- concepts and practice. Finnish Society of Sciences and Letters.

Morais, L. A. & Freitas, L. S. (2020). Democracia e meio ambiente: um estudo bibliométrico da produção científica. Research, Society & Development, 9 (7), e364974311.

Moura, A. M. M. (2013). Governança das Políticas Ambientais no Brasil: Desafios à construção de um sistema integrado de avaliação. IPEA.

Moura, A. M. M. (2016). Governança ambiental no Brasil: Instituições, atores e políticas públicas. IPEA.

Niemets, K.; Kravchenko, K; Kandyba, Y.; Kobylin, P. & Morar, C. (2021). World cities in terms of the sustainable development concept. Geography and Sustainability, 2 (4), 304-311.

ONU. (1972). Report of the United Nations Conference on the Human Environment. https://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/CONF.48/14/REV.1

Peccatiello, A. F. O. (2011). Políticas públicas ambientais no Brasil: da administração dos recursos naturais (1930) à criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000). Desenvolvimento e Meio Ambiente, (24), 71-82.

Pereira, L. C. C.; Sousa, N. S. S.; Rodrigues, L. M .S.; Monteiro, M. C.; Silva, S. R. S.; Oliveira, A. R. G.; Dias, A. B. B. & Costa, R. M. (2021). Effects of the lack of basic public sanitation on the water quality of the Caeté River estuary in northern Brazil. Ecohydrology & Hydrobiology, 21(2), 299-314.

Philippi Junior, A.; Marcon, G. & Grisotto, L. E. G. (2009). Desafios para a gestão de recursos hídricos e o desenvolvimento urbano . REGA, 6 (2), 65-91.

Pimonenko, T.; Bilan, Y.; Horák, J.; Starchenko, L. & Gajda, W. (2020). Green Brand of Companies and Greewashing under Sustainable Development Goals. Sustainability, 12, 1-15.

Ramos, G. S. (2020). Jardim demonstrativo: Diretrizes de resgate e conservação da biodiversidade nas cidades. https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/217450/001121222.pdf?sequence=1.

Sachs, I. (2007). Rumo à ecossocioeconomia - teoria e prática do desenvolvimento. Cortez.

Santos, P. J. A. & Freitas, L. S. (2020). Governança ambiental no contexto de combate à desertificação no Estado da Paraíba. Research, Society & Development, 9 (8), e483985516.

Savino, A. (2008). Large population – more sanitation: the state of urban solid waste management in Latin America. Waste Management World, 90-97.

Scantimburgo, A. (2018). O desmonte da agenda ambiental no governo Bolsonaro. Perspectivas, 52, 103-117.

Sedrez, L. (2013). Natureza urbana na América Latina: cidades diversas e narrativas comuns. RCC Perspectives, (7), 59-68.

Seixas, C. S.; Prado, D. S.; Joly, C. A.; May, P. H.; Neves, E. M. S. C. & Teixeira, L. R. (2020). Governança Ambiental no Brasil: rumo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)? Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 25 (81), 1-21.

Silva, P. P. & Araújo, P. S. R. (2020). Ações urbanas sustentáveis na Cidade de Salvador, Bahia, Brasil (2013-2016). Research, Society & Development, 9 (8), e319984976.

Snyder, E. G.; Watkins, T. H.; Solomon, P. A.; Thoma, E. D.; Williams, R. W.; Hagler, G. S. W.; Shelow, D.; Hindin, D.A.; Kilaru, V.J. & Preuss, P.W. (2013). The changing paradigm of air pollution monitoring. Environ. Sci. Technol., 47, 11369-11377.

Sochacka, B. A.; Kenway, S. J. & Renouf, M. (2021). A. Liveability and its interpretation in urban water management: Systematic literature review. Cities, 113, 103154.

Songsore, J. (2020). The complex interplay between everyday risks and disaster risks: the case of the 2014 cholera pandemic and 2015 flood disaster in Accra,

Ghana. Int. J. Disaster Risk Reduct., 26, 43-50.

The Royal Swedish Academy of Sciences. (2018). The prize in economic sciences 2018. https://www.kva.se/en/pressrum/pressmeddelanden/ekonomipriset-2018.

Weiss, C. H. (1999). The interface between evaluation and public policy. Evaluation, 5 (4), 468-486.

Williamson, O. (1985). The economic institutions of capitalism. Free Press.

Published

26/06/2022

How to Cite

ALVES, G. P.; ALMEIDA, M. R. R. e; BUCCI, M. E. D. Elections in 2020: What did city hall candidates propose for the environment?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e47811831209, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.31209. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31209. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences