Epidemiological profile of physical violence in the state of Pará: care for violent causes

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38238

Keywords:

Exposure to Violence; Public Health; Health Information Systems; Social protection in health.

Abstract

In the last two decades, there has been a significant increase in studies in the area of ​​health on violence, mainly due to the recognition of it as a serious public health problem. Bearing this reality in mind, the objective of this work was to characterize the profile of notifications caused by physical violence during the period from 2016 to 2020 in the State of Pará. This study has a retrospective ecological character with a quantitative approach, using secondary data from the Notifiable Diseases Information System (NDIS) and Mortality Information System (MIS). The results of the study showed that 16,446 notifications of cases of physical violence were registered in Pará, from 2016 to 2020. It was observed that 23.25% (n=3,823) of the notifications were male and 76.73% ( n=12,619) to females. It was observed that most reports of physical violence in Pará occurred in brown people (73.95%), followed by white people (12.43%) and black people (8.69%). Thus, the results showed that women, browns and young people are more susceptible to physical violence, with the residence as the main place of occurrence. With regard to deaths from aggressive causes, males (92.69%) and brown people (85.39%) stood out. Therefore, the need to prepare health systems for the care and monitoring of victims is reinforced, including referrals to specific services, ensuring inclusion in lines of care and appropriate protection services for each individual.

References

Albuquerque, G. A., Silva, M. M. O., Magalhães, B. C & Costa, J. R. (2021). Violência Contra Adolescentes: Fatores associados, Manifestações e Enfrentamento. Rev. Saúde. Com, 17(3), 2296-2308.

Alves, K. B., Miotto, A. B. M., Gonçalves, F. A., Guimarães, M. P. de O., Silva, W. N. T. da, & Oliveira, S. V. de. (2021). Violência contra a população negra na região sudeste do Brasil: uma análise epidemiológica/ Violence against black people of southeast Brazil: an epidemiological analysis/ Violencia contra la población negra en la región sureste de Brasil: un análisis epidemiológico. Journal Health NPEPS, 6(2). https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/5463

Barreto, M., Ferraz Teston, E., do Rosário Dias de Oliveira Latorre, M., Aidar de Freitas Mathias, T., & Silva Marcon, S. (2016). Mortalidade por acidentes de trânsito e homicídios em Curitiba, Paraná, 1996-2011. Epidemiologia E Serviços de Saúde, 25(1), 1–10. https://doi.org/10.5123/s1679-49742016000100010

Cerqueira, D. R., C., & Moura, R. L. de. (2014). Vidas perdidas e racismo no brasil. Publicatio UEPG: Ciencias Sociais Aplicadas, 22(1), 79–90. https://doi.org/10.5212/publicatioci.soc.v.22i1.0007

Costa, A.J.L., & P.L. (2002). Medidas de frequência de doenças. In: Medronho et al. Epidemiologia. Atheneu. 15-31

Douglas, K. E., & Nkporbu, A. K. (2017). Prevalence and Pattern of Workplace Violence and Ethnic Discrimination among Workers in a Tertiary Institution in Southern Nigeria. OALib, 04(03), 1–16. https://doi.org/10.4236/oalib.1103464

Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.

Falco, J.G & Medeiros Junior, R.J. (2012). Curitiba: Instituto Federal do Paraná/Rede e-Tec Brasil. 20-22.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2018) Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo.

Hayeck, C. M. (2009). Refletindo sobre a violência. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, 1(1). https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10353

IBGE – Instituto Brasileiro de geografia e estatística (2018). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro.143.

IBGE – Instituto Brasileiro de geografia e estatística. (2012) Censo Brasileiro de 2010. IBGE.

Instituto de pesquisa econômica aplicada, fórum brasileiro de segurança pública. (2018). Atlas da violência 2018. IPEA, FBSP.

Kanno, N. de P., Bellodi, P. L., & Tess, B. H. (2012). Profissionais da Estratégia Saúde da Família diante de demandas médico-sociais: dificuldades e estratégias de enfrentamento. Saúde E Sociedade, 21(4), 884–894. https://doi.org/10.1590/s0104-12902012000400008

Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Vozes.

Krug, E., Dahlberg, L., Mercy, J., Zwi, A., Lozano, R. (2002). World report on violence and health. Geneva: World Health Organization. OMS. Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Violência e Saúde. Genebra.

Lima, A.C., Januário, M.C., Lima, P.T., Silva, W.M. (2015). Datasus: o uso dos sistemas de informação na saúde pública. Revista FATEC Zona Sul,1 (3),16- 31.

Lima, M.C.C.S., Costa, M.C.O., Bigras, M., Santana, M.A.O., Alves, T.D.B., Nascimento, O.C., Silva, M.R. (2011) Atuação profissional da atenção básica de saúde face à identificação e notificação da violência infanto-juvenil. Rev Baiana Saude Publica, 35(1),118-137.

Mascarenhas, M. D. M., Melo, A. de S., Rodrigues, M. T. P., Bahia, C. A., Lima, C. M., Corassa, R. B., Andrade, F. M. D. de, & Malta, D. C. (2021). Prevalence of exposure to violence among adults – Brazil, 2019. Revista Brasileira de Epidemiologia, 24, e210019. https://doi.org/10.1590/1980-549720210019.supl.2

Pedroso, M. R. O. P & Leite, F. M. C (2021). Violência Recorrente Contra Crianças: Análise dos Casos Notificados entre 2011 e 2018 no Estado do Espírito Santo. Epidemiol. Serv. Saude, 30(3), e2020809.

Presidência da República, Brasil. (2015). Secretaria-geral da Presidência da República, Secretaria Nacional de Juventude, Ministério da Justiça e Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Brasília, Presidência da República. Índice de vulnerabilidade juvenil à violência e desigualdade racial.2015a.

Presidência da República, Brasil. (2015). Secretaria-geral da Presidência da República, Secretaria Nacional de Juventude, Ministério da Justiça. Brasília, Presidência da República Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil.2015b.

Prodanov, C.C. & de Freitas, E.C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. (2a ed.). Editora Feevale.

Salcedo-Barrientos, D. M., Miura, P. O., Macedo, V. D., & Egry, E. Y. (2014). How do primary health care professionals deal with pregnant women who are victims of domestic violence? Revista Latino-Americana de Enfermagem, 22(3), 448–453. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3108.2436

Silva, E. D. B & Cardoso, F. S (2019). Morte e Violência Contra a População Negra no Brasil: Uma Leitura Crítica. Ciências Sociais em Perspectiva, 18(34), 1- 31.

Silva, M. C.M., Brito, A. M., Araújo, A. L. & Abath, M. B. (2013). Caracterização dos Casos de Violência Física, Psicológica, Sexual e Negligências Notificados em Recife, Pernambuco,2012. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 22(3), 403-412.

Silva, M., Ribeiro, F., Frossard, V., Souza, R., Schenker, M., Souza, M. (2021) “No meio do fogo cruzado”: reflexões sobre os impactos da violência armada na Atenção Primária em Saúde no município do Rio de Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva, 26, 2109-2118.

Sinhoretto, J., Batitucci, E., Mota, FR., Schlittler, M.C., Silvestre, G., Morais, DS., et al. (2014) A filtragem racial na seleção policial de suspeitos: segurança pública e relações raciais. Segurança pública e direitos humanos: temas transversais, 121-160.

Sinhoretto, J., & de Souza Morais, D. (2018). Violência e racismo: novas faces de uma afinidade reiterada. Revista de Estudios Sociales, 64, 15–26. https://doi.org/10.7440/res64.2018.02

Souto, R. M.C. V., Barufaldi, L. A., Nico, L. S & Freitas, M. G. (2017). Perfil Epidemiológico do Atendimento por Violência nos Serviços Públicos de Urgência e Emergência em Capitais Brasileiras, Viva 2014. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 2811-2823.

Souza, E. R. & Lima, M. L. C. (2007). Panorama da Violência Urbana no Brasil e suas Capitais. Ciência & Saúde Coletiva, 11(Sup), 1211-1222.

World Health Organization (WHO). (2014). Global status report on violence prevention.

Published

18/12/2022

How to Cite

SILVA, S. de C. P. da; SOUSA, I. V. G. M. de; LARA, V. S. .; CUNHA, G. B. da; BARROS, L. C. M. de. Epidemiological profile of physical violence in the state of Pará: care for violent causes. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e586111638238, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38238. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38238. Acesso em: 26 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences