Os benefícios da utilização do grafeno na construção civil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.40781

Palavras-chave:

Grafeno; Compostos de grafeno; Construção civil.

Resumo

Este artigo tem como objetivo alinhar os benefícios do uso do grafeno para a construção civil e mostrar possíveis métodos de uso em compósitos, com a finalidade de elevar os métodos construtivos atuais para uma nova fase de produção, maleabilidade, aplicabilidade e resistência. Por ser uma estrutura composta por átomos de carbono organizados em arranjo hexagonal com uma camada microscopicamente fina, o grafeno possui excelentes propriedades elétricas, térmicas, físico-químicas, mecânicas e ópticas, conferindo ao grafeno um enorme potencial para novos métodos tecnológicos em praticamente quase todas as áreas materiais. O grafeno tem uma grande capacidade de uso para melhorar o desempenho em compósitos em geral, despertando assim um grande interesse na comunidade científica mundial no desenvolvimento de métodos para produção em massa de grafeno. Neste artigo, algumas técnicas de produção de grafeno foram abordadas a fim de mostrar suas aplicações tecnológicas para a construção civil a partir de estudos de trabalhos científicos, bancos de documentos de patentes e grupos de pesquisa registrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Biografia do Autor

Francisco Luciano Alves Pereira, Centro Universitário Maurício de Nassau

Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em projetos construtivos em BIM (Modelagem de Informação da Construção). Associado à JF Engenharia (2021). Possui vivência em rotinas envolvendo obras de construção civil nas áreas de controle e fiscalização da qualidade dos empreendimentos em atividade, coordena operações envolvendo a manutenção das obras e dos projetos construtivos, elabora orçamentos, fiscaliza a execução das obras na parte técnica e financeira. Foi medalhista (prata) na Olimpíada Internacional de matemática - OIM (2012).

Thiciane Maria Freitas Brito, Instituto Federal do Piauí

Mestre em Engenharia de Materias pelo Instituto Federal do Piauí (2016), possui graduação em Licenciatura Plena em Química pelo Instituto Federal do Piauí (2009). Atualmente é professora de Química - Secretaria de Estado da Educação do Maranhão. Tem experiência na área de Química e Ciência dos Materiais, atuando principalmente nos seguintes temas: erros, calibração, metrologia, metais, cerâmica, nitretação e educação.

Laudimir Leonardo Walbert Veloso da Silva, Universidade Estadual do Maranhão

Professor Dr. Laudimir Veloso-Silva é biomédico, mestre em Química Analítica pela UFPI e doutor em Química Orgânica e Biológica (Bioquímica) pela USP. Desenvolveu sua pesquisa de doutorado no Laboratório de Bioquímica e Biofísica de Proteínas do Instituto de Química de São Carlos, onde estudou e caracterizou duas proteínas oxirredutases da família Old Yellow Enzyme de Leishmania braziliensis e Trypanosoma cruzi. Em parceria com a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto, ajudou a indicar o provável mecanismo bioquímico de ação farmacológica de compostos a base de ferroceno e tiossemicarbazona no tratamento da doença de Chagas. Esses estudos renderam ao grupo três artigos publicados em revistas de alto fator de impacto. Tem experiência com ensino EaD, atuando como professor tutor nos cursos de Licenciatura em Química do Centro de Educação a Distância e Aberta (CEAD) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) de 2020 a 2021. Trabalhou como biomédico do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) vinculado ao setor de extração de material genético para o diagnóstico de diversas patologias virais, sobretudo diagnóstico da Covid-19. Atualmente é professor adjunto I de disciplinas do eixo de Análises Clínicas do Centro Universitário Unifacema e professor substituto das disciplinas de Bioquímica e Farmacologia do curso de Enfermagem da UEMA. Suas linhas e interesses de pesquisa são: 1) Caracterização Estrutural e Funcional de Proteínas envolvidas no metabolismo de Doenças Negligenciadas; 2) Aplicações biotecnológicas da espectroscopia de fluorescência, 3) Prospecção de ligantes e inibidores para alvos moleculares proteicos e 4) Estudo da modulação farmacológica de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais.

Márcia Maria Vasconcelos de Oliveira, Instituto Federal do Piauí

Possui formação em ciência da natureza(Ledoc) , cursando Administração pelo Instituto Federal do Piaui, cursando pedagogia e especialização em Ensino de Ciências e Matemática. Atua na rede do município e particular.

Emily Maria Sousa Santos, Insituto Federal do Piauí

Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração pública e empreendedorismo, atuando principalmente nos seguintes temas: interdisciplinaridade de administração, integração, evento integrador, cultura no ambiente escolar, química e empreendedorismo.

Romézio Alves Carvalho da Silva, Instituto Federal do Piauí

Graduado em Licenciatura em Química pelo Instituto Federal do Piauí (2009), mestrado em Química com ênfase em Química Orgânica pela Universidade Federal do Piauí (2012) e doutorado em Química com ênfase em Química Orgânica pela Universidade Federal do Ceará (2016). Atualmente é Professor do Instituto Federal do Piauí - Campus Piripiri. Tem experiência na área de Ensino de Química, Química de Produtos Naturais e Biotransformações, atuando principalmente nos seguintes temas: práticas pedagógicas em química, concepções alternativas em Química, isolamento e purificação de substâncias orgânicas, óleo essencial, ensaios antioxidantes, citotóxicos e biocatálise. Atualmente, é o líder do Núcleo de Pesquisas em Ensino de Ciências e Matemática do IFPI - Campus Piripiri.

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Publicado

25/03/2023

Como Citar

PEREIRA, F. L. A. .; BRITO, T. M. F. .; SILVA, L. L. W. V. da .; OLIVEIRA, M. M. V. de .; SANTOS, E. M. S. .; SILVA, R. A. C. da . Os benefícios da utilização do grafeno na construção civil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 4, p. e3712440781, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i4.40781. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40781. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra