Hábitos alimentares de adolescentes de áreas urbanas e rurais de um município de Pernambuco

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.40969

Palavras-chave:

Adolescentes; Comporamento alimentar; Zona Urbana; Ensino; Zona rural.

Resumo

Este estudo teve como objetivo comparar hábitos alimentares de adolescentes de uma escola pública em Glória de Goitá, município do estado de Pernambuco, que residiam em área urbana e rural. Participaram do estudo 232 adolescentes, com idade entre 11 e 15 anos. Foi aplicado questionário semiquantitativo de hábitos e frequência alimentar. Em relação aos hábitos, observou-se que adolescentes da área urbana consumiam maior quantidade de sal adicionado. Em relação ao número de refeições realizadas por dia o resultado encontrado foi similar entre as duas áreas. Os adolescentes que residiam na zona rural realizaram mais exercícios por semana quando comparado aos residentes na zona urbana. Quanto à frequência de consumo alimentar, observou-se valores bem próximos em relação ao consumo dos produtos proteicos, com maior frequência para proteína de origem vegetal como o feijão. Tanto as frutas como as hortaliças eram pouco consumidas pelos adolescentes de ambas as áreas de moradia. Os dados encontrados mostraram que os hábitos alimentares em áreas urbanas e rurais estavam similares.

Referências

Assunção M. C. F., Dumith S. C., Menezes A. M. B., Araújo C. L., Schneider B. C., Vianna C. Á., Machado, E. C., Wehrniester, F. C., Muniz, L. C., Zanini , R. V., Orlandi, S. P., & Madruga, S. N. (2012). Consumo de carnes por adolescentes do Sul do Brasil. Revista de Nutrição, 25(4):463–72.

Bargiota A., Pelekanou M., Tsitouras A., & Koukoulis G. N. (2013). Eating habits and factors affecting food choice of adolescents living in rural areas. Hormones, 12(2), 246-53. 10.14310/horm.2002.1408.

Bouwman L. I., Molder H. te, Koelen M. M., & van Woerkum C. M. (2009). I eat healthfully but I am not a freak. Consumers' everyday life perspective on healthful eating. Appetite, 53(3), 390-398. 10.1016/j.appet.2009.08.005.

Carvalho, C. M. R. G., Nogueira, A. M. T., Teles, J. B. M., Paz, S. M. R., & Sousa, R. M. L de. (2001). Consumo alimentar de adolescentes matriculados em um colégio particular de Teresina, Piauí, Brasil. Revista de Nutrição, 14(2):85–93.

Crepaldi, B. V. C, Okada, L. M., Rauber, F., Levy, R. B., & Azeredo, C. M. (2021). Social inequality in food consumption between 2008 and 2019 in Brazil. Public Health Nutrition, 25(2), 214–224.10.1017/S1368980021002950

Deters A. L., & Fachineto S. (2020). Comparação da aptidão física relacionada à saúde entre alunos de uma escola de zona urbana e uma escola de zona rural do Município de São João do Oeste, Santa Catarina. Unoesc & Ciência – ACBS, 10(2), 131-136. https://periodicos.unoesc.edu.br/acbs/article/view/21428

Fernandes J. C. F., & Borges E. L. (2019). Hábitos alimentares de indivíduos da zona rural e urbana do município de Ubarana, S.P. Revista Científica, 1(1).

Fernandez P. M., & Silva D.O. (2008). Descrição das noções conceituais sobre os grupos alimentares por professores de 1a a 4a série: a necessidade de atualização dos conceitos. Ciência & Educação,14(3):451–66.

Guthold R., Stevens G. A., Riley L. M., & Bull F. C. (2019). Global trends in insufficient physical activity among adolescents: a pooled analysis of 298 population-based surveys with 1·6 million participants. Lancet Child Adolesc Health, 4(1):23-35. 10.1016/S2352-4642(19)30323-2.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE (2011). Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/educacao/9050-pesquisa-de-orcamentos-familiares.html.

Maceno L. K., & Garcia, M. S. (2022). Fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em jovens adultos. Brazilian Journal of Health Review, 5, (1), 2820-2842.

Marques M. I., Pimenta J., Reis S., Ferreira L. M., Peralta L., Santos M. I., Santos, S., & Santos, E. (2016) (In)Satisfação com a imagem corporal na adolescência. Nascer e Crescer, 25(4), 217-221.

Mikkilä V., Räsänen L., Raitakari O. T., Pietinen P., & Viikari J. (2004). Longitudinal changes in diet from childhood into adulthood with respect to risk of cardiovascular diseases: The Cardiovascular Risk in Young Finns Study. Eur J Clin Nutr, 58(7), 1038-45. 10.1038/sj.ejcn.1601929.

Nunes H. M. B., Borges T. S., Hoehr C. F., Tornquist D., Burgos M. S., & Gaya A. R. (2014). Diferenças entre os hábitos alimentares associados ao excesso de peso de crianças e adolescentes da zona rural e urbana do município de Santa Cruz do Sul – RS. Cinergis, 15(1),30-33.

Oliveira C. L., Mello M. T., Cintra I. de P., & Fisberg M. (2004). Obesidade e síndrome metabólica na infância e adolescência. Revista de Nutrição, 17(2), 237–45.

Oliveira, M. M. de, Campos, M. O., Andreazzi, M. A. R., & Malta, D. C. (2017). Characteristics of National Adolescent School based Health Survey, Pense,Brazil. Epidemiol Serv Saude.26(3):605-616. 10.5123/S1679-49742017000300017.

OMS - World Health Organization (2012) Guideline: Sodium intake for adults and children. https://www.who.int/publications/i/item/9789241504836

Paixão M. P. C. P., & Fernandes K. G. (2009). Hábitos Alimentares e Níveis Pressóricos de Adolescentes de Escola Pública em Itabira (MG). Rev SOCERJ., 22(6), 347-355.

Pelegrini A., Silva D. A. S., Petroski E. L., & Glaner M. F. (2010). Estado nutricional e fatores associados em escolares domiciliados na área rural e urbana. Revista de Nutrição, 23(5), 839–46.

Pinho, L., Brito, M. F. S. F., Silva, R. R. V., Messias, R. B., Silva, C. S. O., Barbosa, D. A., & Caldeira, A. P. (2019). Percepção da imagem corporal e estado nutricional em adolescentes de escolas públicas. Revista Brasileira de Enfermagem, 72(2), 240-246.

Santos, C. C., Ressel, L. B., Alves C. N., Wilhelm, L. A., Stumm, K. E., & Silva S. C. (2012). A influência da cultura no comportamento alimentar dos adolescentes: uma revisão integrativa das produções em saúde. Adolescência e Saúde, 9(4), 37-43.

Seale, T., & Chandler, C. (2010). Nutrition and overweight concerns in rural areas: a literature review. Rural Healthy People, 2,115-130.

Shepherd, R., & Dennison C.M. (1996). Influences on adolescent food choice. Proc Nutr Soc. 55(1B):345-57. doi: 10.1079/pns19960034.

Silva, A. R. V da, Damasceno, M. M. C., Marinho, N. B. P., Almeida, L. S de, Araújo, M. F. M. de, Almeida, P. C., & Almeida, I. S. (2009). Hábitos alimentares de adolescentes de escolas públicas de Fortaleza, CE, Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem. 62(1), 18–24.

Souza E. B. (2017). Transição nutricional no Brasil: análise dos principais fatores. Cadernos UniFOA, 5(13), 49-53.

Vieira R. C. M., Teixeira M. T. B., Leite I. C. G., & Chagas D de F. (2008). Padrão antropométrico e consumo alimentar em uma amostra de adolescentes de 15 a 19 anos. Hu Revista., 34(4), 249-255.

Woichik, C., Vieira, R. L. D., Kuhla, M., Freitas, A. R., & Tsupal, P. A. (2013). Consumo Alimentar de Adolescentes: Comparação Entre a Área Rural e Urbana de Prudentópolis, Paraná. Uniciências, 17(1), 25-31.

Xavier, I.C. de V. M., Hardman, C. M., Andrade, M. L. S. de S., Barros, M. V. G. de, Xavier, I. C. de V. M., Hardman, C. M., Andrade, M. L. S. S., & Barros, M. V. G (2014). Frequency of consumption of fruits, vegetables and soft drinks: a comparative study am.ong adolescents in urban and rural areas. Revista Brasileira de Epidemiologia, 17(2), 371–380. 10.1590/1809-4503201400020007

Downloads

Publicado

27/03/2023

Como Citar

SOUZA, E. T. C. .; BORBA, J. M. C.; SILVA, M. S. P. da .; MELO, A. P. R. de . Hábitos alimentares de adolescentes de áreas urbanas e rurais de um município de Pernambuco. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 4, p. e7212440969, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i4.40969. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40969. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde