Perfil dos trabalhadores acidentados com perfurocortantes na área da saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41038

Palavras-chave:

Enfermaria; Risco biológico; Acidentes de trabalho; Fluidos.

Resumo

As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados são um sério risco aos profissionais em seus locais de trabalho. Estudos desenvolvidos nesta área de medicina e saúde mostram que os acidentes envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais frequentemente relatadas. Os trabalhadores, sejam eles da saúde ou não, dos estabelecimentos de saúde estão sob o risco de sofrerem acidentes com perfurocortantes em razão da complexidade das atividades desenvolvidas. Com o objetivo de identificar o perfil dos trabalhadores acidentados com perfurocortantes. A metodologia baseou-se em uma revisão integrativa sobre pergunta “como podemos minimizar os acidentes com perfurocortantes em diversas áreas da saúde”. Tem como objetivo geral descrever as ocorrências de acidentes com materiais perfurocortantes e as medidas preventivas para que possa minimizar a ocorrência entre os trabalhadores da área da saúde. Com o objetivo específico discorrer sobre as doenças que podem ser adquiridas pelos profissionais vítimas de acidentes com perfurocortantes. O estudo no qual, trata-se de uma revisão de literatura baseado em artigos subtraídos nos últimos anos. Conclui que é necessário que se faça medidas preventivas e educativas sobre biossegurança, enfatizando o uso de equipamentos de proteção individual e descarte de materiais contaminados.

Referências

Alves, S. S. M., Passos, J. P. & Tocantins, F. R. (2009). Acidentes com perfurocortantes em trabalhadores de enfermagem uma questão de biossegurança, Rev Enferm UERJ. 17(3): 373-7.

Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Brasil). (2014). Brasil e Alemanha discutem impacto dos acidentes de trabalho. https://www.anamt.org.br/portal/2014/03/26/brasil-e-alemanha-discutem-impacto-dos-acidentes-de-trabalho/.

Amaro Jr., A. S. et al. (2015). Risco biológico no contexto da prática de enfermagem: Uma análise de situações favorecedoras. Rev Epidemiol Control Infect

Brasil. (2006). Exposição a materiaís biológicos. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2011). Classificação de Riscos de Agentes Biológicos elaborada pela CBS. Ministério da Saúde.

Canalli, R.T.C., Moriya, T.M., & Hayshida, M. (2011) Prevenção de acidentes com material biológico entre estudantes de enfermagem. Rev Enferm. UERJ. 19(1): 100- 106.

Canini, S. R. M. et al. (2002). Acidentes perfurocortantes entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário do interior paulista. Rev. Latino-Am. Enfermagem.

Cardoso, A.C.M., Figueiredo, R.M. (2010). Situações de risco biológico presentes na assistência de enfermagem nas unidades de saúde da família (USF). Rev Latino-Am Enferm. 18(3) 2-5.

Damaceno, A.P., et al. (2006). Acidentes ocupacionais com material biológico: a percepção do profissional acidentado. Rev Bras Enferm. V.3, n. 2

Destra, A. S. et al. (2002). Avaliação da subnotificação de acidentes profissionais com material biológico em um hospital universitário– Fase III. Anais... Belo Horizonte: ABIH.

Elias, M. A., & Navarro, V. L. (2006). A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Rev Latino-Am Enferm. Ribeirão Preto, 14(4): 517-525.

Freitas, A. L. P, & Suett, W. B. (2006). Modelo para avaliação de risco em ambientes de trabalho: um enfoque em postos revendedores de combustíveis automotivos. XXVI ENEGEP.

Brasil. (2001). Norma Regulatória NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Ministério do Trabalho e Emprego.

Gil, A C. (2007). Métodos e técnicas de pesquisa social. (5a.ed.), Atlas.

Jeronimo, R. A. S. (2010). Técnicas de UTI. RIDEEL.

Lakatos, E. M., & Marconi, M. de A. (2001). Metodologia do trabalho Científico. (5a.ed.), Atlas., p. 43-44.

Marques, M.A., Suldofski, M. T., & Costa, G. F. M. (2010). Biossegurança em laboratório clínico. Uma avaliação do conhecimento dos profissionais a respeito das normas de precauções universais. Rev Bras Anál Clín. Vol 42.

Marziale, M. H. P. (1995). Condições ergonômicas da situação de trabalho, do pessoal de enfermagem em uma unidade de internação hospitalar. de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP.

Marziale, M. H. P., et al. (2007). Acidentes com material biológico em hospitais da Rede de Prevenção de Acidentes do Trabalho – REPAT. Rev Bras Saúde Ocup. São Paulo, 32 (115): 109-19.

Nascimento, H. R. P., Trentini, M. (2004). O Cuidado de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI): Teoria Humanística de Paterson e Zderad. Revista Latino-Americana de Enfermagem.

Neves, S. M. F. M., & Souza, C. T. V. (2004). Perfil dos profissionais da área da saúde acidentados com material biológico contaminado com HIV. Belo Horizonte: ABIH.

Nunes, F. C., & Oliveira, A. M. S. (2010). A atuação do enfermeiro na prevenção dos acidentes com material biológico contaminado.

Oliveira, A.C., & Gonçalves, J.A. (2010). Acidente ocupacional por material perfurocortante entre profissionais de saúde de um centro cirúrgico. Rev Esc Enferm. USP. São Paulo, 44 (2): 482-487.

Rapparini, Vitória & Lara, 2004, Rischitelli et al., 2001. Recomendações para o atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico: HIV e Hepatites B e C. Brasília: Ministério da Saúde - Programa Nacional de DST/AIDS. Disponível em: .Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Exposição a materiais biológicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006. 76 p.:il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do Trabalhador , 3. Protocolos de Complexidade Diferenciada)

Rieth, G. H. (2023). Uso De Equipamentos de Proteção Individual pela Enfermagem em uma Unidade de Emergência Hospitalar.

Rischitelli, G. et al., (2001) The risk of acquiring hepatitis B or C among public safety workers. Am. J. Prev. Med., 20(4), 299-306.

Santos, F. D. et. al., (2010). O Estresse do Enfermeiro nas Unidades de Terapia Intensiva Adulto: Uma Revisão da Literatura. Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas – SMAD. Vol.6. Nº 1. Art. 13. 2010.

Silva, J.A., et al., (2009). Investigação de acidentes biológicos entre profissionais de saúde. Esc Anna Nery, Rev Enferm. 13(3): 508-16.

Suazo, S. V. V., (1999). Contribuição ao estudo sobre acidentes de trabalho que acometem as trabalhadoras de enfermagem em hospitais chilenos. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP.

Valim, M. D. & Marziale, M. H. P. (2012). Avaliação da exposição ocupacional a material biológico em serviço de saúde. Texto Contexto Enferm. Florianópolis. 20 (Esp): 138- 46.

Valle, A. R. M. C., Moura, M. E. B., & Nunes, B. M. V. T. (2012). A biossegurança sob o olhar de enfermeiros. Rev Enferm. UERJ. 20(3): 361-370.

Silva, M. R., Cortez, E. A., & Valente, G. S. C. (2009). Acidentes com materiais perfurocortantes e biológicos no ambiente hospitalar: análise da exposição ao risco e medidas preventivas Rev. pesqui. cuid. fundam.

Vieira, M., Padilha, M. I., & Pinheiro, R. D.C., (2011). Análise dos acidentes com material biológico em trabalhadores da saúde. Revista LatinoAmericana de Enfermagem.

Downloads

Publicado

05/04/2023

Como Citar

VIEIRA JUNIOR, V. F. .; NUNES JUNIOR, A. E. .; FELZENER, M. C. M. . Perfil dos trabalhadores acidentados com perfurocortantes na área da saúde . Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 4, p. e12912441038, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i4.41038. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41038. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde