Restaurações posteriores com resina composta em pacientes com desgaste corrosivo – um caso clínico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41255

Palavras-chave:

Resina composta; Dimensão vertical da oclusão; Restaurações posteriores.

Resumo

Para pacientes com perda da dimensão vertical de oclusão causada por hábitos parafuncionais associados à ingestão de alimentos ácidos, cuidados devem ser tomados na escolha do material restaurador. A resina composta além de ser um material de baixo custo, é um material que tem melhor indicação de tratamento não só pelo ótimo conforto, mas pelo aumento da longevidade em estudo, proporcionando melhor custo-benefício dos materiais de escolha. Entretanto, deve-se conhecer bem sobre condicionamento, adesão e resina composta, incluindo acabamento e polimento. O objetivo principal desta pesquisa foi relatar um caso clínico de uma paciente com perda da dimensão vertical de oclusão causada por hábitos parafuncionais. Durante o caso clínico descrito no artigo, podemos analisar pesquisas que comprovam que a resina composta para casos posteriores é melhor, principalmente quando há múltiplos casos de desgaste e parafunção, e também podemos analisar a técnica utilizada e a previsibilidade no tratamento, causando mais conforto para o paciente e para o Cirurgião Dentista.

Referências

Barrote, L. G. A., et al. (2019). Um Novo Conceito em Reabilitação Oral: 2 and 2 Concept. Clínica - International Journal of Brazilian Dentistry, 15(3), 200-215.

Barbato, P. & Peres, M. (2009). Tooth loss and associated factors in adolescents: a Brazilian population-based oral health survey. Rev. Saúde Pública,43(1), 1-11.

Beck, F., et al. (2015). Survival of direct resin restauration in postarior teeth within a 19-year period (1996-2015): A meta-analyses of prospective studies. Dental Materials, 31(8), 958-85

Camargo, L .S. K., et al. (2012). Isolamento da camada superficial da resina previamente à polimerização: efeito sobre o manchamento. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent.,66(4).

Clavijo, E. M. A., et al. (2020). Princípios Básicos Do Isolamento Absoluto. The Aesthetics Year Book, 146-169

Cunha, L. A., et al. (2007). Análise de fatores etiológicos relacionados à sensibilidade pós-operatória na odontologia estética adesiva. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 19(1), 68-76.

Da Veiga, A. M., et al. (2016). Longevity of direct and indirect resin composite restauratins in permanent posterior teeth: A systematic review and meta-analysis. J Dent., 54(1), 12.

Davies, S. J., et al. (2002) Management of tooth surface loss. Br Dent J., 192(1), 11-6

Demarco, F. F., et al. (2017). Should my composite restorations last forever? Why are they failing? Braz Oral Res, 31 (suppl 1), e56.

Demarco, F .F., et al. (2012). Longevity of posterior composite restaurations: Not only a matter of materials. Dental Materials, 28, 87-101

Ferracane, J. L. (2011). Resin Composite-state of art. Dent Mater, 27(1), 29-38

Frankenberger, R., et al. (2014). Nanohybrid vs. fine hybrid composite in extended class II cavities: 8-year results. Clinical Oral Investigations,18, 125-37.

Garberoglio, R. & Brännström, M. (1976). Scanning electron microscopic investigation of human dentinal tubules. Arch Oral Biol, 21,355-62.

Giannini, M., et al. (2001). The influence of tubule density and area of solid dentin on bond strength of two adhesive systems to dentin. J Adhes Dent., 3(4), 315-24.

Gil C. (1993). Prótese parcial removível: preparo de boca e sua aplicação clínica. FOUSP, 4.

Hara, A. T., et al. (2005). Influence of the organic matrix on root dentine erosion by citric acid. Caries Res., 39(2), 134-8.

Huth, K. C., et al. (2011). Clinical study of indirect composite resin inlays in posterior stress-bearing cavities placed by dental students: results after 4 years. Journal of Dentistry,39, 478-88.

Ilie, N. & Hickel, R. (2009). Investigations on mechanical behaviour of dental composites. Clin Oral Investig., 13(4), 427-38

Kreulen, C. M., et al. (2010). Systematic review of the prevalence of tooth wear in children and adolescents. Caries Res, 44(2), 151-9.

Laegreid, T., et al. (2014). Clinical decision making on extensive molar restorations. Operative Dentistry, 39, E231-40.

Litonjua, L. A et al. (2003). Tooth wear: attrition, erosion, and abrasion.Quintessence Int, 34(6), 435-46.

Lussi, A. & Carvalho, T. S. (2014). Erosive tooth wear: a multifactorial condition of growing concern and increasing knowledge. In: Monogr Oral Sci., 25, 1-15.

Lytle, J. D. (2001). Occlusal disease revisited:part I. Function and parafunction. Int J Periodontics Restorative Dent., 21(3), 264-71.

Magne P. (2000). Conservative restoration of compromised posterior teeth with direct composites: a 7-year report. Practical Periodontics and Aesthetic Dentistry, 12, 747-9.

Manhart, J., et al. (2009). Three-year results of a randomized controlled clinical trial of the posterior composite QuiXfil in class I and II cavities. Clinical Oral Investigations,13, 301-7.

Mukai, M. K., et al. (2009). Utilização de overlay removível como meio de determinação da dimensão vertical de oclusão na reabilitação oral. Rev Assoc Paul Cir Dent., 63(5), 340-1.

Mukai, M. K., et al. (2010). Restabelecimento da dimensão vertical de oclusão por meio de prótese parcial removível. RPG Rev Pós Grad., 17(3), 167-72

Ono, Y., et al. (2010). Occlusion and brain function: mastication as a prevention of cognitiva dysfunction. J Oral Rehab, 37(8), 624-40.

Pallesen, U. & Qvist, V. (2003). Composite resin fillings and inlays. An 11-year evaluation. Clinical Oral Investigations, 7, 71-9.

Sano, H., et al. (1994). Microporous dentin zone beneath resin-impregnated layer. Oper Dent., 19(2), 59-64.

Swift Junior, E. J., et al. (1995). Bonding to enamel and dentin: a brief history and state of the art. Quintessence Int.,26(2), 95-110.

Veiga, A. M. A., et al. (2016). Longevity of direct and indirect resin composite restorations in permanent posterior teeth: a systematic review and meta-analysis. Journal of Dentistry, 2016.

Downloads

Publicado

12/04/2023

Como Citar

MORAIS, L. C. .; TENFEN, L. F. .; ALTO, R. V. M. .; MASSOLA FILHO, F. F. .; FRANCO, A. G. .; ANTUNES, A. N. da G. . Restaurações posteriores com resina composta em pacientes com desgaste corrosivo – um caso clínico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 4, p. e20512441255, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i4.41255. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41255. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde