Indigenous school ethnomathematics: the use of socio-cultural artifacts in teaching and learning in Primary Education I

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5341

Keywords:

Early years; Artifacts; Ethnomathematics; Pataxó; Indigenous school.

Abstract

During its historical trajectory, Brazilian indigenous school education has earned its official recognition as a specific, differentiated, intercultural and bilingual education. It has sought in the curriculum in action, the valorization of its traditional ethnoconceptions. Ethnomathematics in indigenous school education in the early years of elementary school I is configured as the central objective of this study, aiming to present socio-cultural artifacts as a strategy to expand the process of teaching and learning the contents of teaching in a Pataxó indigenous school in Bahia. The theoretical and methodological framework fits within a qualitative approach. Regarding the objectives, it is aligned with exploratory research and within the procedures of ethnographic research associated with action research. The results revealed a significant 87% improvement in procedural evaluations. The discourses of 100% of the researched students revealed greater interest in learning the mathematical contents through the use of socio-cultural artifacts of the Pataxó ethnicity. It was found that the use of artifacts as concrete material established a positive approach between the cultural mathematics of indigenous education and school mathematics; it was found in the voices of the community that the use of socio-cultural artifacts made it possible to value, recognize and disseminate their traditional mathematical knowledge in class. It was concluded that specific socio-cultural artifacts promoted significant learning in the educational processes of teaching and learning the mathematical contents prescribed by the current National Common Curriculum Base for the initial years. This has brought greater motivation for students to learn, as well as the adaptation of mathematics to the culture and socio-cultural identity of this ethnic group.

References

Col Amâncio, D. A. S.(2016). Matemática e ensino indígena: um elo de pluralidade. Revista Comunicação Científica. 1 (1),1-12.

André, M. E. D. A.(2012). Etnografia da prática escolar. 18 ed. Campinas: Editora Papirus.

Arroyo, M. G.(2018). Currículo território em disputa. 5 ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes.

Ausubel, D. P.(1963).The psychology of meaningful verbal learning. New York: Grune.

Bergamaschi, M. A., Zen, M. I. H. D., Xavier, M. L. M. F. (2013).Povos indígenas e educação. 2ed. Porto Alegre: Editora: Mediação.

Bernales, M., Powell, A. B.(2018). Descolonizando a etnomatemática. Revista Ensino em Revista,25(3),565-587.

Burgess, R.(2001) Métodos de pesquisa de terreno: entrevistas como conversas. Revista Terreno. 1(1), 111-133.

Brasil (2013).Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília.

Brasil.(2014). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasília.

Brasil.(1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília.

Brasil.(1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília.

Brasil (1998). Referencial Curricular Nacional das Escolas Indígenas. Brasília.

Brasil. (2008). A História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Lei n° 11.645. Brasília.

Brasil.(1991). Decreto Presidencial n° 26. Brasília.

Brasil.(2001). Plano Nacional de Educação. Brasília.

Brasil.(2003). Referencial Curricular Nacional para Formação de professores indígenas. Brasília.

Brasil. (2009).Decreto Presidencial n° 6.861. Brasília.

Brasil.(2020) Base Nacional Comum Curricular. Brasília.

Brasil.(2019). Plano Nacional para Educação Escolar Indígena. Brasília.

Castro, D. A.(2019).Artes de fazer/modos de usar etnomatemática e práticas culturais indígenas nokê koí em conextos formativos. (Dissertação de Mestrado) Universidade Federal do Acre.

De Certeau. M .(1994). M. A invenção do cotidiano. Rio de Janeiro: Vozes.

Chevallard, Y.(2005) La transposicion didática, do saber sábio ao saber ensenado. Paris.

D’ambrósio, U.(2011). A etnomatemática no processo de construção de uma escola indígena. Revista em Aberto. 63(3), 93-99.

D’ambrósio, U.(1994).Ação pedagógica e etnomatemática como marcos conceituais para o ensino de matemática.São Paulo: Editora:Moraes.

D’ambrósio, U.(2005).Sociedade,cultura, matemáticae seu ensino. Revista Educação e Pesquisa. V.31,n.1,p.99-120.

D’ambrósio, U.(2013). Entre as tradições e a modernidade. 2ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica.

D’ambrósio, U.(2007). Etnomatemática e a história da matemática. Palestra apresentada no 3° Congresso Brasileiro de etnomatemática. Rio de Janeiro.

D’ambrósio, U.(2004).Etnomatemática e educação. Rio Grande do Sul: Editora Edunise.

Ferreira, M. K. L.(2002). Matemática de povos culturalmente distintos. São Paulo: Editora Global.

Freire, P. (2017). Pedagogia da Autonomia. 53 ed. São Paulo. Editora: Paz e Terra.

Gallois, D. T.(2006). Patrimônio cultural imaterial e povos indígenas. São Paulo: Editora Iepê.

D’ambrósio, D. T.(2008). Por que valorizar patrimônios culturais indígenas? Revista Ciência e Cultura. V.60, n.4, p. 34-60.

Geertz, C.(2014). O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 14 ed. Rio de Janeiro: Editora: Vozes.

Gerdes, P.(2007). Etnomatemática; reflexões sobre a matemática e diversidade cultural. São Paulo. Editora: Global.

Gerdes__,P.(2010).Geometriados trançados borá na Amazônia peruana. São Paulo:Editora: Livraria da Física.

Gonçalves, F. D. S.(2015). História da educação matemática no Brasil: contribuições das pesquisas para professores de educação básica. (Dissertação de Mestrado). UFRGNorte.

Grupioni, L.D.B.(2008). Olhar longe, porque o futuro é longe: cultura, escola e professores indígenas do Brasil. (Tese de Doutorado) Universidade de São Paulo.

Hall, S.(1998). A identidade cultural na pós-modernidade. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora DP&A.

Hall, S.(2013). Da diáspora identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora Autêntica.

Lagrou, E.(2007).Fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amzônia kaxinawa. Rio de Janeiro: Editora: Topbooks.

Lima, L.L.F.S.(2019). Panorama sobre etnomatemática em eventos brasileiros (Dissertação de Mestrado) Universidade Federal de Goiânia.

Lorenzoni, C. A. (2010). Cestaria Guarani do Espírito Santo numa perspectiva etnomatemática. (Tese de Doutorado)Universidade Federal do Espírito Santo.

Maher,T. M.(2018) Shifting discourses about language and identity among indigenous, teachers in western Amazônia in the wake of politics chance. New York: Editora: Routedge, p.41-55.

Moraes, R., Galiazzi, M. C.(2016). Análise textual discursiva. 3 ed. Ijuí: Unisinos.

Oliveira,J. S. B.(2018). Etnomatemática e práticas pedagógicas: saberes escolares e tradicionais na educação escolar indígena caripuna. (Tese de Doutorado) Universidade Federal de Mato Grosso.

Paes, D. S. A. (2018). Arte indígena :miçangas na cultura ye’kuana.(Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Roraima.

Povo Pataxó.(2011). Inventário cultural pataxó: tradições do povo pataxó do extremo Sul da Bahia.

Rangel, L. H. (2018).Violência contra os povos indígenas do Brasil. 2.ed.São Paulo: Editora Adneniat.

Santiago, M. C., Akkari, A., Marques, L. P.(2013). Educação Intercultural. Rio de Janeiro: Editora Vozes.

Scandiuzzi, P. P.(2009).Educação Matemática Indígena x Educação Escolar Matemática Indígena. São Paulo: Editora Ática.

Silva, T. T.(2011). Documentos de identidade. 2 ed. Belo Horizonte: Editora Autores Associados, 2011.

Thiollent, M.(2011). A metodologia da pesquisa ação. 11,ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2011.

Voltolini, L.(2018). O currículo de matemática na perspectiva sociocultural: um estudo nos anos finais do ensino fundamental em escolas estaduais indígenas de Roraima.(Tese de Doutorado) Universidade Luterana do Brasil.

Vigostski, L. S.(2000). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Editora: Martins Fontes.

Walsh, C.(2013). Pedagogias decolonias. Equador,2013.

Published

08/07/2020

How to Cite

PEREIRA, C. L.; PEREIRA, M. R. S. Indigenous school ethnomathematics: the use of socio-cultural artifacts in teaching and learning in Primary Education I. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e373985341, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5341. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5341. Acesso em: 17 apr. 2024.

Issue

Section

Education Sciences