Teaching knowledge in times of rising neo-conservatism: how teachers approach gender and sexuality in Science classes

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5429

Keywords:

Science teaching; Teacher training; Gender; Sexuality.

Abstract

We know that, even with the emergence of neoconservative movements that go against the approach of gender relations and sexuality at school, there are teachers who resist this backward wave and work with a theme. We sought three science teachers who already addressed these topics in class, through a social network. An individual and face-to-face interview, with a script of questions, was recorded, audio recorded and transcribed. Our objective was to answer how the science teachers interviewed approach the theme of gender and sexuality relations in the classroom. We conducted a qualitative research, more precisely a case study. The analyzes of this study, using the Discursive Textual Analysis method, indicated that the teachers seek to relate the science content to gender, sexuality and the students' social context. We realized that there is no way to silence debates on the topic, since many of the questions come from the curiosity of the students themselves. We understand, therefore, that it is necessary to work on science content that includes a perspective of respect for diversity and the fight against inequalities and that are allied to the interests of students. We also emphasize that, according to the subjects of this research, the family, the school and the teachers themselves can express resistance to the debates. We also realized that the lack of information from teachers about gender and sexuality can be an obstacle to the realization of teaching practices on the themes. Therefore, the need for continuing education courses in gender and diversity and support materials related to the themes is highlighted.

References

Ação Educativa. (2013) Informe Brasil – Gênero e Educação. Carreira, D. (Coord.), Ecos; Centro de Referência às Vítimas da Violência do Instituto Sedes Sapientiae; Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação. São Paulo: Ação Educativa. Recuperado de https://acaoeducativa.org.br/wp-content/uploads/2013/10/gen_educ.pdf

Agência Brasil. (24 de julho de 2009) Professor despreparado potencializa o preconceito nas escolas. [Artigo]. Educação. Recuperado de: https://www.terra.com.br/ noticias/educacao/professor-despreparado-potencializa-o-preconceito-nas-escolas,40d837 dabd9ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

Algebaile, E. (2017). Escola sem Partido: o que é, como age, para que serve. In: Gaudêncio Frigotto (Org.). Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. (p. 63-74). Rio de Janeiro: UERJ, LPP.

Bastos, F.; Pinho, R.& Pulcino, R. (2015) Diversidade sexual na escola: três perspectivas sobre silenciamentos de sujeitos e saberes. In: Marcelo Andrade (Org.). Diferenças Silenciadas. Pesquisas em Educação, Preconceitos e Discriminações. Rio de Janeiro:7 Letras.

Beauvoir, S. (1980). O segundo sexo – experiência vivida. (6a ed.) Millet, S. (Trad.) Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Brasil. Lei nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Brasil. Lei nº. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Recuperado de http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014

Britzman, D. (2013). Curiosidade, sexualidade e currículo. In: Guacira Lopes Louro. O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1998). Brasília. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

Contreras, J. (2012). Autonomia de professores. (2a ed). Valenzuela, S. T. (Trad.). São Paulo: Cortez.

Corsetti, B. (2019). Neoconservadorismo e Políticas Educacionais no Brasil. Educação UNISINOS, 4 (23), p.774-784. doi: 10.4013/edu.2019.234.11

Freire, P. (2005). Conscientização, teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Editora Centauro

Giroux, H. A. (1997). Os Professores Como Intelectuais. Porto Alegre: Artmed Editora.

Lacerda, M. B. (2019) O novo conservadorismo brasileiro: de Reagan a Bolsonaro. Porto Alegre: Zouk.

Lima, A. C., & Siqueira, V. H. F. (2013, novembro) Ensino de Gênero e Sexualidade: diálogo com a perspectiva de currículo CTS. Alexandria Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 6 (3), 151-172.

Lionço, T. (2009, setembro). Gênero e sexualidade na prática didático-pedagógica: saúde, direitos humanos e democracia. SérieAnis. 9(69), (p. 1-8). Brasília: Letras Livres.

Louro, G. L. (2000). Sexualidade: lições de casa. In: Meyer, D. E. E. (Org.). Saúde e sexualidade na escola. (p. 85-96). Porto Alegre, RS: Mediação Editora

Louro, G. L. (2014). Gênero, sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. (16ª ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Manzini, E. J. (2004). Entrevista semiestruturada: análise de objetivos e de roteiros. In: Anais, Seminário Internacional sobre Pesquisa e Estudos Qualitativos, (p. 01-10). (Vol.1), Bauru: USC.

Moraes, R., & Galiazzi, M. C. (2016). Análise Textual Discursiva. (3ª ed). Ijuí: Editora Unijuí.

Oliveira, M. E. (2015) Gênero e Educação do Campo: a importância do debate e espaços possíveis. Revista Interatividade, 3(2), p. 3-20.

ONU. (1948). "Declaração Universal dos Direitos Humanos" (217 [III] A). Paris. Recuperado de http://www.un.org/en/universal-declaration-human-rights

Queiroz, F. B. C., & Oliveira, R. B. C. (2018). Liberdade para a democracia: considerações sobre a inconstitucionalidade da Escola sem Partido. In: Penna, F., Queiroz, F., Frigotto, G. (Orgs.) Educação Democrática: antídoto ao Escola sem Partido. (p.33 - 50). Rio de Janeiro: UERJ, LPP.

Santos, B. S. (2010). Um discurso sobre as Ciências. (7ª ed). São Paulo: Cortez.

Santos, P. N. A (2012). Relação entre as Discussões de Gênero e o Ensino de Ciências: A Criação de um Grupo de Pesquisa no Ensino Médio. 17º Encontro Nacional da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações de Gênero - Comunicações Orais, 454-465.

Scoz, B. J. L. (2011) Identidade e subjetividade dos professores. Petrópolis, RJ: Vozes.

Tardif, M. (2014). Saberes docentes e formação profissional. (17ª Ed.). Rio de Janeiro: Vozes.

Published

11/07/2020

How to Cite

BARROS, P. da S.; QUEIROZ, G. R. P. C. Teaching knowledge in times of rising neo-conservatism: how teachers approach gender and sexuality in Science classes. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e401985429, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5429. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5429. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Education Sciences