Profile of organic food consumers

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7395

Keywords:

Health; Environment; Sustainability; Food security.

Abstract

Organic foods are products originated from techniques that exclude any use of artificial inputs such as pesticides and chemical fertilizers. It should be noted that Brazil stands out as a major consumer of various types of pesticides, substances related to the incidence of various diseases. Therefore, the search for healthier food has boosted the market for organic products. Few studies are available regarding the level of knowledge of the population, consumption and the profile of consumers of these foods in the country. Therefore, the objective of this work was to carry out a diagnosis to verify the scenario of commercialization, consumption and potential consumers of organic food in the municipality of Sete Lagoas / MG. The collection of information took place through the application of a structured questionnaire previously elaborated with established questions. The questionnaire was applied randomly to a total of 115 people attending free markets and supermarkets. It was found that 77,6% responded to know what an organic food is. However, when asked about what an organic food is, 51.6% failed to have a correct definition. Of the 77,6% only 56,3% said they gave preference to the consumption of organic foods over traditional ones. Poor accessibility to purchase was the most cited category, with 37.0% of respondents reporting that points of purchase and distribution channels are still restricted in Sete Lagoas. Followed by the high price categories (32.6%), lack of varieties (13.0%) and consumers' lack of knowledge about the scope of their benefits (13.0%). Among the interviewees, there was a lack of knowledge and also difficulty in knowing whether they are actually purchasing an organic product. Therefore, the need for better dissemination and information is emphasized so that the population really knows what they are, how to identify and which producers and / or establishments are accredited for the production and / or commercialization of organic food.

Author Biography

Christiano Vieira Pires, Universidade Federal de São João del Rei

Prof do Departamento de Engenharia de Alimentos da UFSJ.

Área de atuação:

Análises de alimentos, controle de qualidade de alimentos

 

References

Abduch, F., Afonso, A. B., Pereira, M. C., Rodrigues, K. L., Botelho, F. T. (2011). Perfil de consumidores de produtos orgânicos em feiras agroecológicas na cidade de Pelotas. In: XX Congresso de Iniciação Científica, III Mostra Científica da UFPERL.

Andrade, L. M. S., Bertoldi, M. C. (2012). Atitudes e motivações em relação ao consumo de alimentos orgânicos em Belo Horizonte, MG. Brazilian Journal of Food Technology, 15, 31-40.

Azevedo, D. B. de, Osorio, R. M. L., Carvalho, R. de Q., Cardoso, B. B. (2014). Cadeia de produção do cogumelo orgânico: o estudo de caso da empresa cogumelos brasilienses. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 3(1), 139-153.

Brasil. (2014). Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Boletim anual de produção, importação, exportação e vendas de agrotóxicos no Brasil [Internet]. Brasília; 2013 [citado em 2014 mar 15]. Recuperado de http://ibama.gov.br/areas-tematicas-qa/relatorios-de-comercializacaode-agrotoxicos/pagina-3.

Brasil. (2015). ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota:carcinogenicidade de cinco agrotóxicos. Recuperado de www.portal.anvisa.gov.br/noticias.

Brasil. (2019a). MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Alimentos orgânicos renderam R$ 4 bilhões a produtores brasileiros em 2018. Recuperado de www.agricultura.gov.br/noticias/mercado-brasileiro-de-organicos-fatura-r-4-bilhoes.

Brasil. (2019b). MAPA- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Semana dos orgânicos. Recuperado de www.agricultura.gov.br/assuntos/sust entabilidade/organicos/semana-dos-organicos-1/semana-dos-organicos.

CICLO VIVO. (2017). Estudo mostra que agricultura orgânica pode alimentar o mundo inteiro. Recuperado de https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/estudo-mostra-que-agricultura-organica-pode-alimentar-o-mundo-inteiro/

Da Silva, E. B., Cardoso, T. T., Souza, G. G., Almeida, A. (2013). Perfil sócio econômicos de consumidores de produtos orgânicos. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 8(1), 83-89.

Dias, V. V., Shultz, G., Silva, M., Schuster, E., Talamini J. & Révillion, P. (2015). O mercado de alimentos orgânicos: um panorama quantitativo e qualitativo das publicações internacionais. Ambiente & Sociedade, 18(1), 161-182.

Ferreira,V. B., Costa da Silva, T. T., Garcia, S. R. M. C., Srur1, A. U. O. S. (2018). Estimativa de ingestão de agrotóxicos organofosforados pelo consumo de frutas e hortaliças. Cadernos de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 26 (2), 216-221.

Fonseca, M. F., & Campos, F. F. (1999). O estudo do mercado dos orgânicos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: PESAGRO-RIO/EENF- FINEP/FAPERJ, 150p.

Friedrich, K., Soares, V. E., Augusto, L. G. S., Gurgel, A. M., Souza, M. M. O., Alexandre, V. P.; Carneiro, F. F. (2018). AGROTÓXICOS: mais venenos em tempos de retrocessos de direitos. OKARA: Geografia em debate, 12(2), 326-347.

Hoppe, A., De Barcelos, M. D., Vieira, L. M., De Matos, C. A. (2012). Comportamento do consumidor de produtos orgânicos: uma aplicação da teoria do comportamento planejado. Revista Base (Administração e Contabilidade) da UNISINOS, 9(2).

IBGE, 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro; 2011. 150 p.

IFOAM - International Federation of Organic Agriculture Movements (2016). The word of organic agriculture Recuperado de www.organic-world.net/yearbook/yearbook-2016l.

INCA - Instituto Nacional de Câncer (Brasil) (2015). Posicionamento do INCA acerca dos agrotóxicos. Recuperado de www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local.

Krischke, P. J., Tomiello, N. (2009). O comportamento de compra dos consumidores de alimentos orgânicos: um estudo exploratório. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, 10(96), 27-43.

Martins, P. A. C. (2018). Comportamento do consumidor: análise das preferências quanto aos canais de distribuição no mercado de produtos orgânicos em Porto Alegre.

Moreira, M. (2015). “Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo”; EBC. Recuperado de www.ebc.com.br/noticias/2015/12/brasil-e-o-maior-consumidorde-agrotoxico-do-mundo.

Muñoz, C. M. G., Gómez, M. G. S., Soares, J. P. G., Junqueira, A. M. R. (2016). Normativa de Produção Orgânica no Brasil: a percepção dos agricultores familiares do assentamento da Chapadinha, Sobradinho (DF). Revista de Economia e Sociologia Rural, 54(2), 361-376.

Niederle, P. A., Radomsky, G. F. W. (2017). Quem governa por dispositivos?: a produção das normas e padrões para os alimentos orgânicos no Brasil. Tomo: revista do Núcleo de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. São Cristovão, SE. N. 30 (jan./jun. 2017), 227-265.

Organicsnet. (2018a). Organics projeta crescimento do setor de até 30% em 2018. Recuperado de www.organicsnet.com.br/2018/01/otganics-projeta-crescimento-do-setor-de-ate-30-em-2018.

Organicsnet. (2018b). Centro de Inteligência em Orgânicos promove debate sobre a entrada de grandes indústrias no setor. Recuperado de www.organicsnet.com.br/2018/06/centro-de-inteligencia-em-organicos-promove-debate-sobre-a-entrada-de-grandes-industrias-no-setor/.

Portilho, F. (2010). Self-attribution of responsibility: consumers of organic foods in a certified street market in Rio de Janeiro, Brazil. Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, 14(3), 549-565.

ROSSI (2015), Mariana. O “alarmante” uso de agrotóxicos no Brasil atinge 70% dos alimentos. El País, 30 abr. 2015. Recuperado de https://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/29/politica/1430321822_851653.html.

Smolinski, R., Guerreiro, E., Raiher, A. P. (2011). Análise do mercado de produtos orgânicos: estudo de caso de feira em Ponta Grossa, PR. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 23.

Souza, A., Pinheiro, D. C. (2018). “Hortas comunitárias E reintegração Social: Uma análise Das Suas Vantagens No Sistema APAC De Sete Lagoas, Minas Gerais”. Em Extensão, 16(2 53-74, doi:10.14393/REE_v16n22017_art03.

Terrazzan, P., Valarini, P. J. (2009). Situação do mercado de produtos orgânicos e as formas de comercialização no Brasil. Informações econômicas, 39(11), 27-40.

Tregear, A. (2011). Progressing knowledge in alternative and local food networks: critical reflections and a research agenda. Journal of Rural Studies, 27(4), 419-430.

WHO, 2003. World Health Organization. Expert Consultation. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Geneva; 2003. (Technical Report Series; 916).

Published

17/08/2020

How to Cite

MOURA, C. C. de M.; PIRES, C. V.; MADEIRA, A. P. C.; MACEDO, M. C. C. Profile of organic food consumers. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e257997395, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7395. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7395. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Agrarian and Biological Sciences