Educational practice and its relationship with the STS approach with freire’s philosophy

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7532

Keywords:

Scientific literacy; STS articulation; School; Teacher training.

Abstract

The STS approach has brought a renewal in the form of educational practice, in which teachers and students can research together to build scientific knowledge. In this way, themes related to the experiences lived by the students provide an educational practice enriched by meanings. In the search to improve the pedagogical action, this research is considered as problematic the educative practices of teachers, from a formative process, supported by the STS approach, and aimed to analyze the relationship of the pedagogical practices with the Freirean assumptions. It was developed in a state public school, located in the city of Santa Maria / RS, for teachers working at the levels of Elementary and/or High School, mediated by pedagogical workshops. The data were collected through a questionnaire consisting of three closed questions and categorized through Content Analysis. As a result of this study, it was possible to perceive that it provided subsidies for educational practice, in the elaboration and development of activities, showing the variability of strategies and themes that were used by teachers in their pedagogical practices, and the importance of providing new opportunities for teachers. Finally, it is understood that the training process allowed the introduction of new opportunities for teachers. And that when addressing the STS approach in their practices, they considered characteristics relevant to the educational process, anchored in Freirean assumptions.

Author Biographies

Vanessa Candito, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Licenciada em Ciências Biológicas. Especialista em Educação Ambiental e Conservação da Biodiversidade. Atuou como docente na rede pública municipal. Atualmente é mestranda no PPG em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Karla Mendonça Menezes, Universidade Federal de Santa Maria

Mestra em Educação Física. Especialista em Atividade Física e Saúde. Doutoranda no PPG em Educação em Ciências: Química da Vida pela Universidade Federal de Santa Maria. Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências.

Carolina Braz Carlan Rodrigues, Universidade Federal de Santa Maria

 Doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal de Santa Maria. Licenciada em Educação Física. Especialista em Treinamento, Musculação e Atividade Física. Mestra em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Atuou como docente na rede pública municipal. 

Maria Rosa Chitolina, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1988), mestrado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1991), doutorado em Ciências (Bioquímica) pela Universidade Federal do Paraná (1996) e pós-doutorado no Albert Einstein College of Medicine/USA (2015). É professora titular da Universidade Federal de Santa Maria

References

Auler, D. (2007). Enfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade: pressupostos para o contexto brasileiro. Ciência e Ensino, 1, número especial.

Auler, D., Dalmolin, A. M. T., & Fenalti, V. (2009). Abordagem temática: natureza dos temas em Freire e no enfoque CTS. Alexandria, 2(1), 67-84.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Bazzo, W. A., & Barboza, L. C. A. (2014). A escola que queremos: É possível articular pesquisas ciência-tecnologia-sociedade (CTS) e práticas educacionais? Revista Eletrônica de Educação, 8(2), 363-372.

Brasil. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm.

Brasil. Decreto nº 8.752, de 9 de maio de 2016. Dispõe sobre a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica. Recuperado de https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/335563771/decreto-8752-16.

Brasil. (2017). Base Nacional Comum Curricular. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.

Buffolo, A. C. C. (2014). Agrotóxicos: uma proposta socioambiental reflexiva para desenvolver conhecimentos químicos numa perspectiva CTS (Dissertação Mestrado). Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, PR, Brasil.

Campos, L. M. L., Bortolo, T. M., & Felício, A. K. C. (2003). A produção de jogos didáticos para o Ensino de Ciências e Biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. Cadernos dos Núcleos de Ensino, 47-60.

Carlan, C. B. (2016). Influência de projetos pedagógicos interdisciplinares na atividade física habitual e no estado nutricional de escolares do ensino fundamental (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Centa, F. G., & Muenchen, C. (2016). O Despertar para uma Cultura de Participação no Trabalho com um Tema Gerador. Alexandria, 9(1), 263-291.

Chassot, A. (2014). Educação com conSciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC.

Chassot, A. (2016). Alfabetização Científica: questões e para desafios para a educação. Ijuí: UNIJUÍ.

Cortez, J., & Del Pino, J. C. (2017). A Abordagem CTS e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Implicações para uma Nova Educação Básica. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 10(3). Recuperado de https://revistas .utfpr.edu.br/rbect/article/view/4891.

Cortez, J., & Foscarin Neto, A. (2020). As proposições do enfoque CTS nos livros didáticos de ciências do 9º ano. Contexto & Educação, 35(111), 272-286.

Fernandes, J. P., & Gouvêa G. (2019). A perspectiva CTS e a formação docente na visão de professores da educação básica brasileira. Revista CTS, 41(14), 41-69.

Fernandes, R. F., & Strieder, R. B. (2016). Questionamentos e Opiniões de professores de Ciências da Natureza sobre Educação CTS. Indagatio Didactica, 8(1), 453-467.

Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Fonseca, E. M., Lindemann, R. H., & Duso, L. Práticas educativas pautadas por temas Freire-CTS: indicativos de pesquisas em educação em ciências. Revista Ciências & Ideias, 10(3), 136-151.

Giacomini, A., & Muenchen, C. (2015). Os três momentos pedagógicos como organizadores de um processo formativo: algumas reflexões. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 15(2), 339-355.

Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

Kubiak, F., Machado, C. J., & Silveira, R. M. C. F. (2020). Concepções CTS dos professores da educação básica. Educa – Revista Multidisciplinar em Educação, 7, 327-349.

Lacerda, N. O. S., & Strieder, R. B. (2019). Educação CTS e Formação de Professores: dimensões a serem contempladas a partir do modelo crítico-transformador. Revista Educação e Fronteiras On-Line, 9(25), 110-126.

Linsingen, I. V. (2007). Perspectiva educacional CTS: aspectos de um campo em consolidação na América Latina. Ciência & Ensino, 1, 1-16.

Menezes, K. M., Rodrigues, C. B. C.; Candito, V., & Soares, F. A. A. (2020). Educação em saúde no contexto escolar. Revista de Educação Popular, Edição Especial, 48-66.

Mundim, J. V., & Santos, W. L. P. (2012). Ensino de ciências no ensino fundamental por meio de temas sociocientíficos: análise de uma prática pedagógica com vista à superação do ensino disciplinar. Ciência & Educação, 8(4), 787-802.

Nascimento, T. G., & Linsingen, I. V. (2006). Articulações entre o enfoque CTS e a pedagogia de Paulo Freire como base para o ensino de ciências. Convergência, (42), 95-116.

Oliveira, R. R., & Alvim, M. H. (2020). A história das ciências com enfoque CTS na formação continuada de professores de química. Revista CTS, 43(15), 65-90.

Peres, H. H. C., & Kurcgant, P. (2004). O ser docente de enfermagem frente a informática. Rev.Latino-Am. Enfermagem, 12(12), 101-108.

Polanczky, C., Marmitt, D. B. N., & Santos, A. (2015). A não neutralidade da CT nas configurações curriculares e o enfoque CTS. Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciência, Águas de Lindóia, SP, Brasil, 10.

Ratcliffe, M., & Grace, M. (2003). Science education for citizenship: teaching socio-scientific issues. Maidenhead: Open University Press.

Rodríguez, A. S. M., & Del Pino, J. C. (2017). Abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS): perspectivas teóricas sobre educação científica e desenvolvimento na América Latina. TEAR: Revista de Educação Ciência e Tecnologia, 6(2), 1-21.

Rosa, S. E., & Strieder, R. B. (2018). Educação CTS e a não neutralidade da Ciência-Tecnologia: um olhar para práticas educativas centradas na questão energética. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 11(3), 98-123.

Roso, C. C., & Auler, D. (2016). A participação na construção do currículo: práticas educativas vinculadas ao movimento CTS. Ciência & educação, 22(2), 371-389.

Santos, W. L., & Mortimer, E. F. (2002). Uma Análise de Pressupostos Teóricos da Abordagem C-T-S (Ciência-Tecnologia-Sociedade) no Contexto da Educação Brasileira. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, 2(2), 133-162.

Santos, W. L. P. (2007). Contextualização no Ensino de Ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica. Ciência e Ensino, 1 (número especial), 1-12.

Santos, W. L. P., & Schnetzler, R. P. (2015). Educação em Química: Compromisso com a cidadania. Ijuí: UNIJUÍ.

Silva, O. B., Oliveira, J. R. S., & Queiroz, S. L. (2011). Abordagem CTS no ensino médio: estudo de caso com enfoque sociocientífico. In Santos, W. L. P., & Auler, D. CTS e Educação Científica: Desafios, Tendências e Resultados de Pesquisas. Brasília: Editora UnB.

Silva, R. R., Machado, P. F. L., & Tunes, E. (2011). Experimentar Sem Medo de Errar. In Santos, W. L. P. D. & Maldaner, O. A. Ensino de Química em Foco. Ijuí: Inijuí.

Souza, F. L., Akahoshi, L. H., Marcondes, M. E. R., & Carmo, M. P. (2018). Atividades experimentais investigativas no ensino de química. São Paulo: CETEC.

Strieder, R. B., et al. (2016). A educação CTS possui respaldo em documentos oficias brasileiros? ACTIO, 1(1), 87-107.

Striedera, R. B., & Kawamurab, M. R. D. (2017). Educação CTS: Parâmetros e Propósitos Brasileiros. Alexandria, 10(1), 27-56.

Visintainer, D. S. R., & Soares, F. A. A. (2019). O desenvolvimento de estratégias de ensino para a promoção da saúde na formação docente continuada. Contexto & Educação, 34(109), 52-73.

Ziman, J. (1994). The rationale of STS education is in the approach. In Solomon, J., & Aikenhead, G. STS education: international perspectives on reform. New York: Teachers College Press.

Published

26/08/2020

How to Cite

CANDITO, V. .; MENEZES, K. M. .; RODRIGUES, C. B. C. .; CHITOLINA, M. R. Educational practice and its relationship with the STS approach with freire’s philosophy. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e473997532, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7532. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7532. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences