Expectations of trans men in the face of cross-sex hormone therapy: nursing contributions to health care

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9970

Keywords:

Cross-sex hormone therapy; Transgender persons; Transition care; Nursing.

Abstract

This study aimed to know the expectations of transsexual men regarding the process of cross-sex hormone therapy, analyzing nursing contributions to health care. This study is justified in view of the collaboration of nursing to reduce discrimination and violence through health promotion. In addition, nursing is present in the construction of knowledge and public health policies, which have a direct and indirect impact on the health of transsexual men. This was an exploratory-descriptive study with a qualitative approach, carried out in a trans health clinic in Niterói, Rio de Janeiro, with the participation of twelve transsexual men. As a result, it was noticed that bodily changes allow social visibility and acceptance in a cisheteronormative society. The narratives demonstrate a concern for the ability to “pass” and with security, but, on the other hand, it may be an opportunity to achieve a tranquil life. It was concluded that the objective expectations of transsexual men in relation to cross-sex hormone therapy involve the change in their face, voice and body, and they see this process as a way to obtain satisfaction with their own body. As subjective expectations, there is freedom, respect, and happiness. Nurses can collaborate in the transition process of transsexual men because they have an important role in health education and in the construction of public policies, favoring the minimization of risks and damages in the face of the social vulnerability to which this public is exposed, contributing to the reduction of violence.

Author Biographies

Andréa Felizardo Ahmad, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Beatriz Rodrigues Silva Selles Dantas, Universidade Federal Fluminense

Mestranda do Mestrado Profissional em Saúde da Família pela Universidade Federal Fluminense - UFF, RJ

Fabiana Albino Fraga, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda PPGENF da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – RJ, BR.

Aiarlen dos Santos Meneses, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando PPGENF da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – RJ. Brasil.

Cláudia Regina Ribeiro, Universidade Federal Fluminense

Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Adriana Lemos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – RJ, Brasil

References

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Bento, B. A. M.(2008). O que é transexualidade. São Paulo, Brasiliense.

Borba, R. (2016). O (Des)Aprendizado de Si: transexualidades, interação e cuidado em saúde. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.

Brasil (2012). Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012. Recuperado de http://bvsms.s aude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html.

Brasil (2013). Portaria 2.803, de 19 novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Recuperado de http://bvsms. saude. gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2803_19_11_2013.html.

Brasil (2016). Resolução 510, de 07 de abril de 2016. Recuperado de http://consel ho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf.

Butler, J. (2009). Desdiagnosticando o gênero. 124 Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 19 (1), 95-126.

Coleman, E., Bockting, W., Botzer, M., Cohen-Kettenis, P., DeCuypere, G., Feldman, J., Zucker, K. (2012). Terapia hormonal. In Normas de atenção à saúde das pessoas trans e com variabilidade de gênero, 36 - 57. World Professional Association for Transgender Health (WPATH):7ª versão. Recuperado de https://www.wpath.org/publications/soc.

Conselho Federal de Medicina (2010). Resolução CFM 1955 / 2010. Recuperado de https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2010/1955.

Cortes, H. M. (2018). A transgeneridade feminina e os processos de mudanças corporais. J. nurs. health, 8(2), e188211. Recuperado de https://doi.org/10.15210/jonah.v8i2.14345.

Duarte, D. D., Queluci, G. C., Ferreira, H. C. & Chiszostimo, M. M. (2020). A pespectiva do enfermeiro no cuidado diante da pessoa trans. Research, Society and Development, 9 (4), e61942845. Recuperado de http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2845.

Duque, T. (2017) “A gente sempre tem coragem”: identificação, reconhecimento e as experiências de (não) passar por homem e/ou mulher. Cadernos pagu(51), e175110. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/cpa/n51/1809-4449-cpa-180944492017005 10010.pdf.

Fontanella, B. J. B., Ricas, J., & Turato, E. R. (2008) Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24 (1), 17-27.

Janini, J. P., & Santos, R. S. (2020). Relações sócio-familiares e a construção da personalidade da pessoa transexual. Research, Society and Development, 9 (9), e677997883. Recuperado de http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7883.

Matta, T. F., Santos Junior, E.C., Costa, C. M. A. & Araújo, L. M. (2020). Saúde LGBT e currículo de enfermagem: visão de futuras enfermeiras. Research, Society and Development, 9 (9), e722997855. Recuperado de https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7855.

Minayo, M. C. S. (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (14a ed.), - São Paulo: Hucitec, 416p.

Oliveira, D. C. (2008). Análise de conteúdo temático-categorial: uma proposta de sistematização. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, out/dez; 16(4):569-76.

Organização das Nações Unidas Brasil (2019). OMS retira a transexualidade da lista de doenças mentais. Recuperado de https://nacoesunidas.org/oms-retira-a-transexualidade-da-lista-de-doencas-mentais/.

Pontes, J. C., & Silva, C. G. (2017). Cisnormatividade e passabilidade: deslocamentos e diferenças nas narrativas de pessoas trans. Recuperado de https://portalseer.ufba.br/ index.php/ revistaperiodicus/article/view/23211.

Rosa, E. B. P. R. (2020). Cisheteronormatividade como instituição total. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/petfilo/article/view/68171.

Rosa, D. F., Carvalho, M. V. F., Pereira, N. R., Rocha, N. T., Neves, V. R. & Rosa, A. S. (2019). Nursing Care for the transgender population: genders from the perspective of professional practice. Revista Brasileira de Enfermagem, 72(Supl. 1), 299-306. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0644.

Saadeh, A., Cordeiro, D. M., & Caetano. L.O. (2015). Atendimento a transexuais e a travestis: crianças, adolescentes e adultos. In: Transexualidade e travestilidade na saúde. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégico e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: Ministério da Saúde, 99 -110.

Santos, C. G. P. (2015). Saúde? Completo bem-estar psicossocial de um indivíduo: tudo que uma pessoa trans não possui. In: Transexualidade e travestilidade na saúde. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégico e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: Ministério da Saúde, 17-24.

Scott, J. W. (1986). Gender: A Useful Category of Historical Analysis. The American Historical Review, 91 (5), 1053. Recuperado de https://doi.org/10.108 6/ahr/91.5.1053.

Spizzirri, G. (2015). Aspectos genéticos relacionados ao transexualismo. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud. org/portal/resource/pt/lil-747256.

Teixeira, A. M., Morais, F. J. S. M & Teixeira, M. P. M. (2015). Transexualidade e travestilidade na saúde. In: Transexualidade e travestilidade na saúde. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégico e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: Ministério da Saúde, 83-98.

World Health Organization (2018). International Classification of Diseases, 11th Revision (ICD-11). Recuperado de https://www.who.int/classifications/ icd/en/.

Published

18/11/2020

How to Cite

AHMAD, A. F.; DANTAS, B. R. S. S.; FRAGA, F. A. .; MENESES, A. dos S. .; RIBEIRO, C. R. .; LEMOS, A. Expectations of trans men in the face of cross-sex hormone therapy: nursing contributions to health care. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e3919119970, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9970. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9970. Acesso em: 16 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences