Epidemiological scenario of notified cases of HIV/AIDS in Alagoas from 2009 to 2018

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14811

Keywords:

Epidemiological profile; HIV/Aids; Alagoas.

Abstract

Objective: Conduct a survey about the epidemiological scenario of HIV/Aids in Alagoas. Method: This is a descriptive epidemiological study with a quantitative approach on the scenario of HIV and Aids in the state of Alagoas from 2009 to 2018, using secondary data from SINAN through the Aids Notification / Investigation Form (patients aged 13 or over) available by the Health Department of the State of Alagoas (SESAU), tabulated in electronic spreadsheet (Microsoft Excel®) and analyzed statistically using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0. The constituent variables of this study are sociodemographic data, HIV transmission routes, criteria for defining cases of HIV/Aids and evolution of reported cases. Results: Were reported 7,447 cases of HIV and Aids in the observed period, with 62.9% of males and 37.1% of females, with an average age of 35 years, with 71.5% of people of race/color brown and 44.5% of people who are illiterate or who have completed elementary school only. The most frequent category of exposure was heterosexual, considerably higher among women. Of the 102 municipalities belonging to the state of Alagoas, 96 of them (94.12%) presented cases of HIV and Aids. The study also reveals that there is an annual increase in the number of new diagnosed HIV cases and a decrease in the number of deaths from Aids. Conclusion: The epidemiological profile of HIV/Aids in Alagoas is permeated by the processes of social and gender vulnerability, with the scenario showing trends of interiorization, youth, feminization and impoverishment throughout the analyzed historical serie.

References

Botti, M. L., Waidman, M. A. P., Marcon, S. S., & Scochi, M. J. (2009). Conflitos e sentimentos de mulheres portadoras de HIV/AIDS: um estudo bibliográfico. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 43(1), 79-86. https://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342009000100010

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. (2019a). Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2019. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-de-hivaids-2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. (2018b). Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças. Brasília. http://www.aids.gov.br/pt-br/node/57787.

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. [entre 2016 e 2020]. Vigilância Epidemiológica. http://www.aids.gov.br/pt-br/gestores/vigilancia-epidemiologica#_msocom_1.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. (2019c). Guia de Vigilância em Saúde. Volume único. 3ª. ed. Brasília. 740 p. http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/junho/25/guia-vigilancia-saude-volume-unico-3ed.pdf.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. (2019b). Indicadores e dados básicos do HIV/Aids nos municípios brasileiros. http://indicadores.aids.gov.br/.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. (2018a). História da aids. http://www.aids.gov.br/pt-br/centrais-de-conteudos/historia-aids-linha-do-tempo.

Brito, A. M., Castilho, E. A., & Szwarcwald, C. L. (2001). AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 34(2), 207-217. https://doi.org/10.1590/S0037-86822001000200010

Carvalho, R. L., Krahe, C., Farina, G., Paula, D. O., Richetti, N, & Crossetti, T. (2004). Teste rápido para diagnóstico da infecção pelo HIV em parturientes. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 26(4), 325-328. https://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032004000400010

Dourado, I., Veras, M. A. S. M., Barreira, D., & Brito, A. M. (2006). Tendências da epidemia de Aids no Brasil após a terapia anti-retroviral. Revista de Saúde Pública, 40(Suppl. ), 9-17. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000800003

Fundação Oswaldo Cruz. Ministério da Saúde. [entre 2007 e 2020.] O Vírus da Aids, 20 depois: A epidemia da aids através do tempo. http://www.ioc.fiocruz.br/aids20anos/linhadotempo.html

Freitas, J. G., Galvão, M. T. G., Araujo, M. F. M., Costa, Ê., & Lima, I. C. V. (2012). Enfrentamentos experienciados por homens que vivem com HIV/Aids no ambiente de trabalho. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 46(3), 720-726. https://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342012000300026

Friedrich, L., Menegotto, M., Magdaleno, A. M., & Silva, C. L. O. (2016). Transmissão vertical do HIV: uma revisão sobre o tema. Boletim Científico de Pediatria, 05(3), 81–86. http://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/170118174005bcped_05_03_a03.pdf

Gonçalves, V. F., Kerr, L. R. F. S., Mota, R. M. S., Mota, J. M. A. (2008). Estimativa de subnotificação de casos de AIDS em uma capital do Nordeste. Revista Brasileira de Epidemiologia. 11(3), 356-364. https://www.scielosp.org/pdf/rbepid/2008.v11n3/356-364.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Estimativas da população residente com data de referência 1º de julho de 2019. (2019). Cidades e Estados: Alagoas. https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/al.html.

Mombelli, M. A., Barreto, M. S., Arruda, G. O., & Marcon, S. S. (2015). Epidemia da aids em tríplice fronteira: subsídios para a atuação profissional. Revista Brasileira de Enfermagem, 68(3), 429-437. https://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2015680308i

Medronho, R. A., Bloch, K. V., Luiz, R. R., Werneck, G. L. (2009). Epidemiologia (2ª ed.). São Paulo: Atheneu.

Paiva, M. S. (1999). A feminização da aids: uma questão de gênero? Revista Brasileira de Enfermagem. 52:7-13. https://www.scielo.br/pdf/reben/v52n1/v52n1a02.pdf.

Pedrosa, N. L., Paiva, S. S., Almeida, R. L. F, Holanda, E. R., Kerr, L. R. F. S., & Galvão, M. T. G. (2015). Série histórica da AIDS no Estado do Ceará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 20(4), 1177-1184. https://doi.org/10.1590/1413-81232015204.00582014

Prodanov, C. C., Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico (2ª ed.). Novo Hamburgo: Feevale.

Reis, C. T., Czeresnia, D., Barcellos, C., & Tassinari, W. S. (2008). A interiorização da epidemia de HIV/AIDS e o fluxo intermunicipal de internação hospitalar na Zona da Mata, Minas Gerais, Brasil: uma análise espacial. Cadernos de Saúde Pública, 24(6), 1219-1228. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000600003

Romero, D. E., & Cunha, C. B. (2007). Avaliação da qualidade das variáveis epidemiológicas e demográficas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, (2002). Cadernos de Saúde Pública, 23(3), 701-714. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2007000300028

Romero, D. E. R. & Cunha, C. B. (2004). Avaliação do grau de preenchimento e definições das variáveis sociais no Sistema de Informação de Nascidos Vivos. Diferenciais por Unidade Federada. Anais do XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais. ABEP - Associação brasileira de estudos populacionais. http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/issue/view/34

Romero, D. E. R. & Cunha, C. B. (2006). Disponibilidade e qualidade da informação epidemiológica e demográfica no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) para menores de um ano. Anais do XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais. ABEP - Associação brasileira de estudos populacionais. http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/1545

Sidra - Sistema IBGE de Recuperação Automática. [entre 2017 e 2020]. Estimativas de População Tabela 6579 - População residente estimada. https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6579#resultado

Taquette, S. R. (2010). Interseccionalidade de gênero, classe e raça e vulnerabilidade de adolescentes negras às DST/aids. Saúde e Sociedade, 19(Suppl. 2), 51-62. https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000600006

Terto Jr., V. (2002). Homossexualidade e saúde: desafios para a terceira década de epidemia de HIV/AIDS. Horizontes Antropológicos, 8(17), 147-158. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832002000100008

Unaids - Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS. (2012). A ONU e a resposta à aids no Brasil. Geneva: UNAIDS. https://unaids.org.br/wp-content/uploads/2016/03/A-ONU-e-a-resposta-PORTUGU%C3%8AS.pdf.

Published

02/05/2021

How to Cite

MARIANO, D. M. dos S. .; OLIVEIRA, K. C. do N. .; HORA, D. P. G. da; LIMA, V. V. R. da S. S. .; ALVES, A. M.; CABRAL, T. da S. .; BARROS, M. C. dos S. .; SANTOS, I. M. R. dos; OLIVEIRA, V. V. de S. .; BEZERRA, R. da S. Epidemiological scenario of notified cases of HIV/AIDS in Alagoas from 2009 to 2018. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e15810514811, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14811. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14811. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences