"Don’t go to the service one, if the social one has an owner": the construction of Black transmasculinities based on situated accounts of life and health
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49867Keywords:
Black Trans Men, Transmasculinity, Structural Racism, Public Health, Decoloniality, Writings.Abstract
This study aims to analyze the health experiences of Black transgender men from a decolonial and anti-racist perspective. Set against a backdrop of a scarcity of research on ethnic-racial relations in graduate nursing programs, the study used semi-structured interviews, field observations, and reflective journaling to understand the trajectories of Black trans masculinities and care strategies. The narratives reveal that the Black trans masculine experience is permeated by racism, transphobia, and cisgender normativity, impacting access, quality of care, and perceptions of safety in health services. Body and gender affirmation strategies are situated responses to social pressures, articulated with desires, fears, and cultural norms, while community networks act as spaces of support and resistance. The findings reinforce that health policies and practices must incorporate intersectionality, historicity, and situated knowledge, valuing marginalized experiences and promoting comprehensive, sensitive, and critical care.
References
Bento, B. (2006). A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond.
Bento, B. (2008). O que é transexualidade. Editora Brasiliense.
Benjamin, W. (1994). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Editora Brasiliense.
Brasil. (2004). Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2017). Plano Nacional de Enfrentamento ao Racismo Institucional no SUS. Brasília: Ministério da Saúde.
Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Campos, G. W. S., & Domitti, A. C. (2007). Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 12(2), 533–544.
Carneiro, S. (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo.
Cecílio, L. C. O. (2009). As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela integralidade e equidade na atenção em saúde. In R. Pinheiro & R. A. Mattos (Orgs.), Cuidado: as fronteiras da integralidade (pp. 117–132). Rio de Janeiro: Cepesc/UERJ.
Crenshaw, K. (2004). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, 12(2), 531–539.
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.
Gomes, N. L. (2017). O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Editora Vozes.
hooks, b. (1995). Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Editora Martins Fontes.
Jones, J. (2002). Trauma psicológico e sofrimento social: uma análise da desigualdade. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Lugones, M. (2020). Colonialidad y género. Buenos Aires: Ediciones Godot.
Mignolo, W. D. (2008). Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF, (34), 287–324.
Monteiro, S., Brigeiro, M., & Barbosa, R. M. (2019). Corpos e sexualidades: práticas, saberes e políticas. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Nascimento, A. (1980). O genocídio do negro brasileiro. Editora Paz e Terra.
Paradies, Y., Ben, J., Denson, N., Elias, A., Priest, N., Pieterse, A., & Gee, G. (2015). Racism as a determinant of health: A systematic review and meta-analysis. PLoS One, 10(9), e0138511.
Paim, J. (2008). Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador: EDUFBA.
Santos, B. de S. (1987). Um discurso sobre as ciências. Porto: Afrontamento.
Sousa, A. M., & Iriart, J. A. B. (2018). Homens trans e o acesso à saúde: a experiência de um ambulatório do SUS em Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 34(10), e00115017.
Souza, M. L. (2009). Metodologias críticas em saúde coletiva: desafios e perspectivas. Editora Hucitec.
Tagliamento, A. P. (2013). Narrativas de identidade de homens transexuais: corpo, saúde e reconhecimento social (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina.
Vergueiro, V. (2016). Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade (Dissertação de mestrado). Universidade Federal da Bahia.
Walsh, C. (2009). Interculturalidad, Estado, sociedad: luchas (de)coloniales de nuestra época. Quito: Abya-Yala.
Werneck, J. (2016). Saúde da população negra no Brasil: contribuições para a promoção da equidade. Brasília: Ministério da Saúde.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Fabiana Albino Fraga

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.
