Escritos que vienen de allí: Escritos como metodología antirracista en el centro de derechos humanos y salud de la población LGBT (NUDHES)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49857

Palabras clave:

Escritura, Salud Colectiva, Epistemologías Negras, Metodología Antirracista, Mujeres Trans y Travestis Negras.

Resumen

El objetivo del presente artículo es presentar un estudio teórico-metodológico que analiza la escritura como una posibilidad para construir una metodología antirracista en Salud Pública. Inspirado en las experiencias de la autora en el Centro de Investigación sobre Derechos Humanos y Salud de la Población LGBT+ (NUDHES), el texto analiza las implicaciones éticas, epistemológicas y políticas de la escritura situada, que reconoce la relevancia de las narrativas como parte constitutiva de la producción científica. A partir del diálogo con autoras negras como Conceição Evaristo, Sueli Carneiro, Barbara Carine Soares y Patricia Hill Collins, así como de las críticas feministas a la objetividad formuladas por Donna Haraway y Audre Lorde, el artículo propone entender la escritura no como una técnica o método fijo, sino como un gesto epistemológico capaz de transformar la forma en que se gestionan la ciencia y la atención médica. El texto reflexiona sobre las experiencias formativas en el NUDHES con mujeres trans y travestis negras, y analiza cómo estas interacciones tensionan las jerarquías del conocimiento y desafían los parámetros imperantes de neutralidad científica.

Referencias

Araújo, M. C. (2022). Pedagogias das travestilidades. Editora Civilização Brasileira.

Barbosa, M. I. S. (2017). Vínculo: um conceito problemático no campo da Saúde Coletiva. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 27(3), 739–758. https://doi.org/10.1590/S0103-73312017000300004

Bezerra, P. A., Cavalcanti, P., & Moura, L. B. de A. (2023). Colonialidade e saúde: Olhares cruzados entre os diferentes campos. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 33, e33025.

Benjamin, W. (1994). Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura. Editora Brasiliense.

Carneiro, S. (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo.

Cruz, L. P., Oliveira, G. M., & Santos, F. R. (2024). Educação popular em saúde e práticas comunitárias. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 28, e240102.

Evaristo, C. (2007). Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de nascimento de minha escrita. In M. A. Alexandre (Ed.), Representações performáticas brasileiras (pp. 45–67). Belo Horizonte: Mazza Edições.

Freire, P. (2019). Pedagogia do oprimido (61ª ed.). Editora Paz e Terra.

Grosfoguel, R. (2011). La descolonización del conocimiento: Diálogo crítico entre la visión descolonial de Frantz Fanon y la sociología descolonial de Boaventura de Sousa Santos. Barcelona: CIDOB Edicions.

Haraway, D. (2009). Manifesto ciborgue: Ciência, tecnologia e feminismo socialista no final do século XX. São Paulo: Editora 34.

hooks, b. (2013). Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade. Editora WMF Martins Fontes.

Kant, I. (2004). Sobre a pedagogia. São Paulo: Editora Unesp.

Kilomba, G. (2008). Tornando-se sujeitos falantes: Experiências e reflexões sobre racismo e subjetividade. Lisboa: Edições Colibri.

Lorde, A. (1984). I’m your sister: Black women organizing across sexualities. New York: Kitchen Table: Women of Color Press.

Nogueira, I. B. (2021). A cor do inconsciente: Significações do corpo negro. Editora Perspectiva.

Nunes, E. D. (2010). A experiência com a doença: da entrevista à narrativa. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 20(2), 415–434.

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Editora da UFSM.

Ribeiro, D. (2017). O que é lugar de fala? São Paulo: Letramento.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20(2), 5–6.

Santos, M. (2017). Por uma outra globalização: Do pensamento único à consciência universal. Editora Record.

Soares Pinheiro, B. C. (2020). @Descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência. São Paulo, SP: Editora Livraria da Física.

Xavier, G. (2019). Metodologias antirracistas e epistemologias negras na pesquisa social. Rio de Janeiro: PUC-Rio.

Publicado

2025-10-31

Número

Sección

Ciencias de la salud

Cómo citar

Escritos que vienen de allí: Escritos como metodología antirracista en el centro de derechos humanos y salud de la población LGBT (NUDHES). Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 10, p. e178141049857, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i10.49857. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/rsd/article/view/49857. Acesso em: 9 dec. 2025.