Ultra-processed foods in childhood: a system of violation of rights and food and nutrition insecurity

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21596

Keywords:

Industrialized foods; Food security; Child nutrition.

Abstract

Discussions on the health consequences of the consumption of ultra-processed foods (UPFs) are wide-ranging, but little has been addressed under systemic aspects, human rights, sovereignty and food and nutrition security, and socio-environmental sustainability. For this reason, the aim of this article was to analyze the systemic implications of children's access to UPFs. Secondary data from a cross-sectional survey conducted with pre-school students of two private schools in a capital city in the Northeastern region of Brazil were analyzed through the analysis of lunch boxes for three consecutive days. The most frequent UPFs had information about the manufacturing location, ingredients, and brand collected from their labels and subsequently studied. We noticed that most of the products were manufactured in other states, being transported for long distances, had little ingredient diversity, and belonged to sub-brands that conglomerate into “big players”. In this sense, we conclude that children are having their right to food violated and that access to UPFs by this public supports a hegemonic and unsustainable food system from a socio-environmental point of view that contributes to food and nutrition insecurity.

References

Abdala, M. (2019). Práticas sustentáveis temperadas por memórias e experiências. Revista Ingesta, 1(1), 159–171. https://doi.org/10.11606/ISSN.2596-3147.V1I1P159-171

Azevedo, E. de. (2015). O ativismo alimentar na perspectiva do locavorismo. Ambiente & Sociedade, 18(3), 81–98. https://doi.org/10.1590/1809-4422ASOC740V1832015

Azevedo, E. de. (2018). Alimentação Saudável para que/m? Geografares, 25, 105–112.

Azevedo, E. (2019). Lobbies alimentares. Revista Ingesta, 1(1), 53–67. https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i1p53-67

Bomtempo, D. C. (2011). Dinâmica territorial, atividade industrial e cidade média: as interações espaciais e os circuitos espaciais da produção das indústrias alimentícias de consumo final instaladas na cidade de Marília – SP [Universidade Estadual Paulista (UNESP)]. In Aleph. https://repositorio.unesp.br/handle/11449/105059

Brasil, M. da S. (2014). Guia Alimentar para a População Brasileira.

Canesqui, A. M. (2009). Pesquisas qualitativas em nutrição e alimentação. Revista de Nutrição, 22(1), 125–139. https://doi.org/10.1590/S1415-52732009000100012

Castro, F. M. de. (2018). O alimento “bom, limpo e justo”: saúde no discurso do movimento Slow Food no Brasil [Fundação Oswaldo Cruz]. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29260

Coca, E. L. de F. (2016). 20 ANOS DA PROPOSTA DE SOBERANIA ALIMENTAR: CONSTRUINDO UM REGIME ALIMENTAR ALTERNATIVO/20 years of the food sovereignty proposal: building an alternative food regime/20 años de la propuesta de la soberanía alimentaria: la construcción de un régimen alime. REVISTA NERA, 0(32), 14–33. https://doi.org/10.47946/RNERA.V0I32.4789

Coelho, F. C., Coelho, E. M., & Egerer, M. (2018). Local food: benefits and failings due to modern agriculture. Scientia Agricola, 75(1), 84–94. https://doi.org/10.1590/1678-992X-2015-0439

Conceição, Alexandre Luz. (2011). A expansão do agronegócio no campo de Sergipe. Revista GeoNordeste Em Novo Endereço: Www. …, 2, 1–16. http://200.17.141.110/pos/geografia/geonordeste/index.php/GeoNordeste/article/view/223

Conceição, Alexandrina Luz. (2007). Jovens Andarilhos no curto ciclo do capital. OKARA: Geografia Em Debate, 1(1), 77–100.

CONSEA. (2015). IV Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional – Relatório Final.

Dutra, R. C. de A. (2015). Consumo alimentar infantil: quando a criança é convertida em sujeito. Sociedade e Estado, 30(2), 451–469. https://doi.org/10.1590/S0102-699220150002000009

Esteve, E. V. (2017). O négocio da comida. Expressão Popular.

Fischler, C. (1993). L’Homnivore: le goût, la cuisine et le corps. Odile Jacob.

Garcia, L. J., Teixeira, J. M., Merino, E. A. D., & Gontijo, L. A. (2011). Gestão de Marca: Influências da hierarquia e arquitetura no posicionamento empresarial. Projetica, 2(2), 05–15. https://doi.org/10.5433/2236-2207.2011V2N2P05

Gudynas, E. (2019). Direitos da Natureza: Ética biocêntrica e políticas ambientais (Elefante (Ed.)).

Hernández, J. C. (2005). Patrimônio e globalização: o caso das culturas alimentares. In A. M. Canesqui & R. W. D. Garcia (Eds.), Antropologia e nutrição: um diálogo possível (Fiocruz, p. 304).

IDEC. (2020). Desertos alimentares In Folder (p. 2).

Jesus, G. S. de, Costa, J. E. da, & Silva, A. L. da. (2020). Resistência e contradições em assentamentos rurais no estado de Sergipe: O caso da produção da cana-de-açúcar em Japaratuba e do milho em Monte Alegre de Sergipe / Resistance and contradictions in rural settlements in the state of Sergipe: The case of sugarcane production in Japaratuba and corn in Monte Alegre de Sergipe. Brazilian Journal of Development, 6(1), 2649–2666. https://doi.org/10.34117/BJDV6N1-192

Junior, N. N. G., & Borges, B. L. (2019). O varejo moderno de alimentos: modernidade e insegurança alimentar e nutricional. Retratos de Assentamentos, 22(1), 11–31. https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2019.v22i1.339

Khoury, C. K., Bjorkman, A. D., Dempewolf, H., Ramirez-Villegas, J., Guarino, L., Jarvis, A., Rieseberg, L. H., & Struik, P. C. (2014). Increasing homogeneity in global food supplies and the implications for food security. PNAS, 111(11), 4001–4006. https://doi.org/10.1073/pnas.1313490111

Lanes, D. V. C., Santos, M. E. T. dos, Silva, E. F. de S. J., Lanes, K. G., Puntell, R. L., & Folmer, V. (2012). Estratégias Lúdicas Para a Construção De Hábitos Alimentares Saudáveis Na Educação Infantil. Revista Ciencias & Ideias, 4(1), 12.

Louzada, M. L. da C., Martins, A. P. B., Canella, D. S., Baraldi, L. G., Levy, R. B., Claro, R. M., Moubarac, J.-C., Cannon, G., & Monteiro, C. A. (2015). Impact of ultra-processed foods on micronutrient content in the Brazilian diet. Revista de Saúde Pública, 49, 45. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049006211

Lovadini, M. (2017). Indústrias Em Pequenas Cidades: Os Circuitos Espaciais Da Produção E Os Círculos De Cooperação: O Caso Da Aglomeração Urbana De Piracicaba-Sp. Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, 15(0), 101–120. https://doi.org/10.5016/estgeo.v15iespecial.12783

Luz, V. G., Zangirolani, L. T. O., Vilela, R. A. de G., & Corrêa Filho, H. R. (2014). Consumo alimentar e condições de trabalho no corte manual de cana de açúcar no estado de São Paulo1. Saúde e Sociedade, 23(4), 1316–1328. https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000400016

Machado, P. P., Oliveira, N. R. F. de, & Mendes, Á. N. (2016). O indigesto sistema do alimento mercadoria. Saúde e Sociedade, 25(2), 505–515. https://doi.org/10.1590/S0104-12902016151741

Maluf, R. S., & Reis, M. C. dos. (2013). Conceitos e Princípios de Segurança Alimentar e Nutricional. In C. Rocha, L. Burlandy, & R. Magalhães (Eds.), Segurança Alimentar e Nutricional: Perspectivas, aprenzidados e desafios para as políticas públicas (1st ed., pp. 15–42). Fiocruz.

Matthes, D., & Checcucci, M. (2019). Cuca (Kuchen): a Transformação Do Alimento Tradicional Em Ultraprocessado E As Implicações No Desenvolvimento Regional. IX Seminário Internacional Sobre Desenvolvimento Regional, 2004, 1–16.

Monteiro, C A, Cannon, G., & Levy, R. B. (2016). A estrela brilha. World Nutrition Janeiro-Março, 7(3), 28–40.

Monteiro, Carlos A., & Cannon, G. (2012). The Impact of Transnational “Big Food” Companies on the South: A View from Brazil. PLOS Medicine, 9(7), e1001252. https://doi.org/10.1371/JOURNAL.PMED.1001252

Nebin, N. de E. e B. da N. da U. F. do R. de J. (2019). Software Recordatório Brasil Nutri.

Oliveira, A. C. da S., & Souza, L. M. B. de. (2017). Avaliação Da Frequência Do Consumo De Alimentos Ultraprocessados De Crianças Menores De 10 Anos. South American Development Society Journal, 2(6), 143–154. http://www.sadsj.org/index.php/revista/article/view/56

Oliveira, E. R. S. dos S., & Costa, J. E. da. (2013). A dinâmica do agronegócio em Lagarto/SE: limites, impasses e alcances. GeoNordeste, 3.

OPAS, O. P.-A. da S., & OMS, O. M. da S. (2017). Sistemas alimentares e nutrição: a experiência brasileira para enfrentar todas as formas de má nutrição. https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/09/oms.pdf

OXFAM. (2013). Por Trás Das Marcas. 56. http://www.behindthebrands.org/~/media/Download-files/Relatorio_PorTrasDasMarcas.ashx

Paula, N. de. (2017). Evolução do Sistema Agroalimentar Mundial (1st ed.). SRV.

Pinto, I. F., Campos, C. J. G., & Siqueira, ; Cibele. (2019). Investigação qualitativa: perspectiva geral e importância para as ciências da nutrição. ACTA Portuguesa de Nutrição, 14, 30–34. https://doi.org/10.21011/apn.2018.1406

Pollan, M. (2006). O dilema do onívoro. Intrínseca.

Porto, M. F. (2007). Agrotóxicos, saúde coletiva e insustentabilidade: uma visão crítica da ecologia política. Ciência & Saúde Coletiva, 12(1), 17–20. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000100004

Sampaio, I. S. V., Cavalcante, A. P. P., Craveiro, P. S. U., Monteiro, M. C. S., Miranda, P. de, Máximo, T. M., Sombra, Á. S. A., Lerquin, C. C. F., & Maia, M. S. G. (2016). Publicidade Infantil em tempos de convergência - Relatório Final.

Santana, G. S., Ribeiro, R. de C. L., Santos, A. C. dos, Silva, D. G. da, Fagundes, A. A., & Voci, S. M. (2018). I Relatório de Indicadores de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de Sergipe.

Scrinis, G. (2015). Reformulation, fortification and functionalization: Big Food corporations’ nutritional engineering and marketing strategies. Http://Dx.Doi.Org/10.1080/03066150.2015.1101455, 43(1), 17–37. https://doi.org/10.1080/03066150.2015.1101455

Silva, N. B., Moura, V. M. das C., Ibiapina, D. F. N., & Bezerra, K. C. B. (2019). Aditivos químicos em alimentos ultraprocessados e os riscos à saúde infantil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 21, e542–e542. https://doi.org/10.25248/REAS.E542.2019

Silveira, M. L., Martins, M. C., Oliveira, E. K. F., Joventino, E. S., & Ximenes, L. B. (2014). Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste Universidade Federal do Ceará Brasil. Revista Da Rede de Enfermagem Do Nordeste, 15(1), 37–44. https://doi.org/10.15253/2175-6783.2014000100006

Souza, T. R., & Carvalho, C. M. P. de. (2019). Refletindo sobre lobbies alimentares e outras ações corporativas. Revista Ingesta, 1(2), 119–120. https://doi.org/10.11606/ISSN.2596-3147.V1I2P119-120

Souza, T. T. (2017). Globalização por Caminhões. RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos Em Cultura e Sociedade, 3(3). https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.536

Toebe, D., Sand, I. C. P. Van der, Cabral, F. B., Hildebrandt, L. M., & Begnini, D. (2018). Práticas de autoatenção relativas à alimentação de crianças do meio rural. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38(3). https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.03.64507

Unicef. (2019). Situação Mundial da Infância 2019: Crianças, alimentação e nutrição - Crescendo saudável em um mundo em transformação - América Latina e Caribe.

Vicentini, M. S. (2015). Alimentos industrializados: abordagem da indústria, consumidores e governo. Segurança Alimentar e Nutricional, 22(1), 671–682. https://doi.org/10.20396/SAN.V22I1.8641609

Zimmermann, C. L. (2009). MONOCULTURA E TRANSGENIA: IMPACTOS AMBIENTAIS E INSEGURANÇA ALIMENTAR. Veredas Do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, 6(12). https://doi.org/10.18623/RVD.V6I12.21

Downloads

Published

25/10/2021

How to Cite

MOURA, B. G. .; ANDRADE, J. C. de; SANTOS, A. C. dos; LOPES, R. do N.; PACHECO, M. E. L.; VOCI, S. M. Ultra-processed foods in childhood: a system of violation of rights and food and nutrition insecurity. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e64101421596, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.21596. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21596. Acesso em: 26 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences