Realidade ou Utopia: o intérprete de libras na educação dos surdos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31012

Palavras-chave:

Intérprete de libras, Ensino, Surdos, Aprendizagem.

Resumo

A pesquisa debruça-se em investigar a educação como um serviço essencial para seus estudantes, capaz de lhes tornar cidadãos com identidade, conhecedores de se, fazer parte de um espaço e eliminar barreiras que lhes impeçam de ser construtores do seu desenvolvimento pessoal e social na sociedade, em especifico no âmbito educacional, de modo que ela seja para todos, com metodologias, instrumentos, profissionais e a Língua Brasileira de Sinais - Libras na promoção da inclusão, equidade e qualidade do ensino a alunos surdos na rede regular do municipal de Tutóia – MA. O artigo mostra a realidade ou utopia do intérprete da língua de sinais na escola com surdos. O trabalho desenvolveu-se com uma investigação exploratória descritiva a partir de relatos de experiências em três escolas municipais no ano de 2021, com abordagem qualitativa. Para certificar o estudo, utilizaram-se as plataformas do Google Scholar, Scielo e literaturas em geral. Deste modo, a revisão literária e observações nas escolas, constataram a ausência do intérprete de Libras. Os professores atuantes sabem da existência da língua sinalizada, mas não possuem conhecimentos práticos que favoreçam o processo de ensino nos dois idiomas assegurados no Brasil: a Libras e o Português. Além, do professor responsável pela turma, a rede de ensino precisa ofertar, a esses profissionais, formação inicial e continuada sobre o ensino para surdos e sua língua, capazes de proporcionar condições estruturais e pedagógicas às particularidades de aprender do aluno surdo, sem lhe tirar o direito de ser cidadão.

Biografia do Autor

  • Rosemary Meneses dos Santos, Faculdade de Ensino Superior de Parnaíba

    Mestrado pela Florida Christian University, Estados Unidos(2020). Graduação em Pedagogia pela Universidade Castelo Branco-RJ, (2007) e Licenciatura em Ensino Religioso pelo Centro Ecumênico de Estudos Religiosos Superiores do Estado do Maranhão - (2007). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação. Especialização em Libras pela Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina - FACET/CCTP, Educação Global, Inteligências Humanas e Construção da Cidadania-UNIFUTURO, Psicopedagogia Institucional e Clinica-ISEPRO, Educação Especial-FAESPI, Atuou na APAE/Parnaíba deste (1996 até janeiro de 2014), como professora de estimulação cognitiva, profissionalização para alunos e pais, Atendimento Educacional Especializado(AEE) e programa de profissionalização e atividades da Vida Diárias para alunos com deficiências Intelectual e múltiplas. Foi Professora do quadro provisório da UESPI/Parnaíba, atuando nos cursos de Pedagogia, na turma de Complemento de Pedagogia e enfermagem com as disciplinas de Educação Infantil, História Social da Criança, estágio supervisionado em gestão escolar, didática aplicada a enfermagem no curso de Enfermagem e Prática Pedagógica supervisionada em Educação Infantil. Tem experiência na SEDUC/Parnaíba atuando nas séries iniciais. Trabalhou no PARFOR (2013 a 2018), nas Faculdades Brasileira de Educação Religiosa - FABER/Parnaíba (2015), Faculdade Latino Americana de Educação-FLATED/ Fortaleza-CE (2016 a 2018), nos Polos de Cocal -PI e Barroquinha- CE, atuou no Núcleo de Conhecimento Brasileiro, ÀGORA , mantida pela Associação de Professores para o Desenvolvimento de ensino à nível Superior Brasileiro APDENSB (2017). Trabalhou como professora da Universidade Federal do Piauí-UFPI-Parnaíba, (2015 a 2017 e 2019 a 2021). É professora do município de Tutóia-Ma, no Ensino Fundamental, foi contratada para o Atendimento Educacional Especializado-AEE, pelo estado do Maranhão (2018 a 2020) e Professora de Iniciação a pesquisa na escola Arco Iris no Ensino Fundamental das séries finais em Parnaíba (2019).

  • Vanessa Carvalho da Silva França, Faculdade de Ensino Superior de Parnaíba

    Mestra em Ensino e Formação Docente (UNILAB). Neuropsicopedagoga. Graduada em Pedagogia (UFPI) e Licenciada em Geografia (FIAR). Pós Graduada em Formação de Professores em EaD. Coordenadora do Curso de Pedagogia na Modalidade EaD da FAESPSA. Coordenadora da Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica e da Pós graduação em Neuropsicopedagogia na Faculdade de Ensino Superior de Parnaíba FAESPA. Docente e membro do NDE dos cursos de Pedagogia nas modalidades Presencial e EaD da mesma instituição. Professora Efetiva da rede municipal em Parnaíba-PI, atuante na Educação básica na modalidade regular e Educação de Jovens e Adultos. Membro do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Pedagogia da FAESPA. Possui experiência com Formação Docente e Consultorias Educacionais nos estados do MA, CE e PI. Foca os estudos nas áreas de EJA, Prática Docente, Formação de Professores, Ensino e Dificuldades de Aprendizagem. Pesquisa e desenvolve atividades relacionadas as práticas de ensino e a formação dos professores. É revisora de periódicos da área de Ensino e Educação. Membro do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça, Classe e Trabalho (NEGRACT,), na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), (Texto informado pelo autor)

  • Dalva de Araujo Menezes, Faculdade de Ensino Superior de Parnaíba

    Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC/PR (2017). Especialista em Metodologia do Ensino Superior - Faculdade de Ensino Superior - INTA, Campus de Parnaíba - PI (2010). Especialista em Formação de Professores para Educação a Distância - FAESPA (2021). Graduada em Pedagogia pela Faculdade Piauiense - FAP, Campus de Parnaíba - PI (2009). Atuou como Supervisora de Pós-Graduação da Faculdade Mauricio de Nassau/FAP Parnaíba - PI. Exerceu a função de Professora Substituta da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Campus de Parnaíba, 2011 a 2013. Foi Professora Substituta da Universidade Federal do Piauí - UFPI, 2013 a 2015 e de 2018 a 2020, Campus de Parnaíba. Atuou como Professora pelo PARFOR/UESPI, 2012 a 2014. Foi Professora dos Cursos do SENAC pelo PRONATEC. Possui experiência na área de Educação, com ênfase nas disciplinas ministradas: Didática, Práticas de Pesquisa III (Orientação a Monografia), Educação Infantil, Metodologia Científica, Avaliação da Aprendizagem. Atua ministrando oficinas sobre Recursos Pedagógicos. Professora do PARFOR em 2017.2. Atualmente é coordenadora e professora do Curso de Pedagogia da Faculdade de Ensino Superior de Parnaíba - FAESPA, em Parnaíba - PI. É Coordenadora Pedagógica da Escola de Educação Infantil Novo Mundo.

  • José Roberto Menezes dos Santos, Universidade Federal Delta do Parnaíba

    Pós Graduado em História do Brasil pela Faculdade Internacional do Delta - FID. Graduado em Licenciatura em História pela FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA (2017). Graduado em Pedagogia pela Faculdade Entre Rios do Piauí - FAERPI. Atualmente é vigilante da Universidade Federal Delta do Parnaíba - UFDPar.

     
  • Maria Aurioneida Carvalho Fernandes, Centro Universitário Maurício de Nassau

    Atualmente é docente do Curso de Pedagogia da Faculdade Maurício de Nassau de Parnaíba. Exerceu a função de coordenadora e docente do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Foi professora do quadro provisório dos Cursos de Pedagogia, Turismo e Ciências Biológicas da Universidade Federal do Piauí/Campus Ministro Reis Velloso (UFDPar). Exerceu a função de docente da APAE de Parnaíba e coordenadora Pedagógica da APAE de Luís Correia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA. Especialista em Fundamentos da Educação Especial na área de Políticas Públicas (UFMS) e em Ensino e Aprendizagem (UFPI). Especialista em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. (FACET).

  • Maria dos Navegantes Veras da Cunha, Alpha Kids

    Possui Especialização em Ensino-Aprendizagem (UFPI) e Psicopedagogia (UNICE/UFPI), com graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia - Magistério (UFPI), atuando, principalmente, como professora do Ensino Fundamental (SEDUC/Parnaíba) e rede privada. Experiência em Coordenação Pedagógica no Ensino Fundamental em escola privada e como docente no Ensino Superior.

  • Anna Paula Véras da Cunha, Escola Arco-Iris

    Anna Paula Véras da Cunha é graduada em Psicologia pela Faculdade UNINASSAU no polo Parnaíba-PI; Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade FAEME e Especialista em Psicologia Clínica com Ênfase na Abordagem Centrada na Pessoa pela Faculdade de Ciências e Tecnologia do Piauí – FACET. Atua também como Acompanhante Terapêutica (AT) em uma escola privada. 

Referências

Albres, N. D. A., & Saruta, M. V. (2012). Programa curricular de língua brasileira de sinais para surdos. São Paulo: IST.

Alvez, C. B., Alvez, C. B., & de Paula Ferreira, J. (2010). Abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez. MEC, Secretaria de Educação Especial.

Aranha, M. S. F. (2000). Inclusão social e municipalização. Educação especial: temas atuais, 1-10.

Bortoleto, R. H., Rodrigues, O. M. P. R., & Palamin, M. E. G. (2003). Inclusão escolar enquanto prática na vida acadêmica de portadores de deficiência auditiva. Revista Espaço, 47-52.

Brito, L. F. (2010). Por uma gramática de línguas de sinais. TB-Edições Tempo Brasileiro.

Civil, C. (2015). Lei Nº 13.146, de 6 de julho 2015. Institui a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (estatuto da pessoa com deficiência). Brasília.

Chizzotti, A. (2018). Pesquisa em ciências humanas e sociais. Cortez editora.

De Aquino Albres, N. (2010). Mesclagem de voz e tipos de discursos no processo de interpretação da lingual de sinais para o português oral. Cadernos de traduçao, 2(26), 291-306.

Do Brasil, S. F. (1988). Constituição da república federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico.

Dos Santos, R. M., de Oliveira Brito, S. M., da Silva, R. E., Melo, D. S., & Gomes, E. B. (2021). Desafios do ensino de Ciências para alunos surdos. Research, Society and Development, 10(13), e39101320757-e39101320757.

Dos Santos, J. C. C., de Bruim Vieira, E. T., & da Costa Vieira-Machado, L. M. (2017). Inclusão de surdos: práticas cotidianas no CAS e atuação do intérprete de Libras-Português como intelectual específico. Revista Espaço, (48).

Fernandes, S. (2012). O QUE OS SURDOS ADULTOS TÊM A DIZER AOS PAIS DE CRIANÇAS SURDAS?.

Girke, CA (2018). Atuação e papéis do intérprete educacional de Língua de Sinais

Glat, R. (2018). Desconstruindo Representações Sociais: por uma Cultura de Colaboração para Inclusão Escolar1. Revista Brasileira de Educação Especial, 24, 9-20.

Grassi, D., Zanoni, G. G., & Valentin, S. M. L. (2011). Língua Brasileira de Sinais: aspectos linguísticos e culturais. Trama, 7(14), 57-68.

Iles, Bruno et al. Manual de libras para ciências: a célula e o corpo humano. 2019.

Lacerda, C. B. F. D. (2014). Santos, Lara Ferreira dos. Caetano, Juliana Fonseca. Estratégias Metodológicas para o Ensino de Alunos Surdos. IN LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. SANTOS, Lara Ferreira dos.(Orgs.). Tenho um aluno Surdo, e agora, 185-200.

Lelis Ribeiro, L. (2020). O TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS: ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO VIGENTE.

Kalatai, P., & STREIECHEN, E. M. (2012). As principais metodologias utilizadas na educação dos surdos no Brasil. Irati, PR: UNIVERISIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE DE IRATI

Mantoan, M. T. E. (2015). Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?. Summus Editorial.

______. (2003). Uma escola de todos, para todos e com todos: o mote da inclusão. Educação, 49, 127-135.

Martins, L. M. D. S. M. (2016). Práticas e formação docente na UFRN com vistas à inclusão de estudantes cegos (Master's thesis, Brasil).

Masutti, M. L., Moura, M. C., Campos, S. R. L., & Vergamini, S. A. A. (2011). Políticas linguísticas: o português como a segunda língua dos surdos. Moura, MC; Campos, SRL; Vergamini, SAA Educação para surdos: práticas e perspectivas II. São Paulo: Santos, 49-63.

Muniz, S. C. S., Peixoto, J. L. B., & de Freitas Madruga, Z. E. (2018). Desafios na inclusão de surdos na aula de matemática. Revista Cocar, 12(23), 215-239.

Oliveira, F. B. (2012). Desafios na inclusão dos surdos e o intérprete de Libras. Revista Diálogos & Saberes, 8(1).

Paim, P. (2015). Estatuto da Pessoa com deficiência.

Palma, N. O. (2012). LIBRAS instrumento de inclusão escolar do aluno surdo. Monografia de Lato Sensu., Centro Sul-Brasileiro de Pesquisa Extensão e Pós-graduação. São Joaquim, Brasil.

Perlin, G., & Strobel, K. (2006). Fundamentos da educação de surdos. Florianópolis: UFSC.

Santos, O. P. (2012). Sinalizações de um professor surdo: a interpretação de Libras como processo de retextualização (Master's thesis, UEPA).

Proetti, S. (2018). As pesquisas qualitativa e quantitativa como métodos de investigação científica: Um estudo comparativo e objetivo. Revista Lumen-ISSN: 2447-8717, 2(4).

Sacks, O. (2010). Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Editora Companhia das Letras.

Silva, K. M. D. S. C. (2013). Intérprete de língua de sinais: um estudo sobre suas concepções de prática profissional junto a estudantes surdos (Master's thesis, UFU).

Vitaliano, C. R., Dall'Acqua, M. J. C., & Brochado, S. M. D. (2010). Língua Brasileira de Sinais nos currículos dos cursos de Pedagogia das Universidades Públicas dos Estados do Paraná e de São Paulo: caracterização da disciplina. Londrina: EDUEL.

Downloads

Publicado

2022-06-25

Edição

Seção

Ciências Educacionais

Como Citar

Realidade ou Utopia: o intérprete de libras na educação dos surdos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e42511831012, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.31012. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/rsd/article/view/31012. Acesso em: 14 dez. 2025.