El impacto de la violencia doméstica en la salud física y emocional de las mujeres y el papel de las Enfermeras en la identificación e intervención de los casos: Revisión de la literatura

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49754

Palabras clave:

Violencia doméstica, Salud de la mujer, Enfermería, Atención humanizada, Formación professional.

Resumen

Este estudio tiene como objetivo analizar el impacto de la violencia doméstica en la salud física y emocional de las mujeres y comprender el papel del personal de enfermería en la identificación, intervención y apoyo a estas víctimas. Mediante una revisión bibliográfica integradora, se analizaron artículos publicados entre 2006 y 2025 en bases de datos como SciELO, LILACS, BDENF, PubMed y Google Scholar. Los resultados revelan que la violencia doméstica representa un grave problema de salud pública, con importantes consecuencias físicas y psicológicas para las víctimas. El equipo de enfermería, como primer punto de contacto en la atención, desempeña un papel esencial en el reconocimiento de signos de violencia, la escucha activa y la derivación adecuada de las mujeres. Sin embargo, se encontró una falta de preparación técnica y emocional entre los profesionales para abordar estos casos, lo que refuerza la necesidad de formación continua, humanización de la atención e implementación de la enfermería forense en el contexto brasileño. Se concluye que la cualificación y la participación del personal de enfermería son fundamentales para abordar la violencia doméstica y promover la salud integral de las mujeres.

Referencias

Acosta, D. F., Gomes, V. L. O., & Fonseca, A. D. (2017). Aspectos éticos e legais no cuidado de enfermagem às vítimas de violência doméstica. Texto & Contexto - Enfermagem, 26(3), e6770015.

Barros, L. V. N., Barros, L. N., & Alves, L. L. (2021). Enfermagem forense: atuação do enfermeiro à mulher vítima de violência sexual. Health of Humans, 3(2), 12–20.

Batista, A. F. S., et al. (2021). Lesões orofaciais em mulheres vítimas de violência não fatal: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Odontologia Legal, 8(2).

Bernardes, B., Vilarim, G. A., & De Araújo, A. H. I. M. (2023). Enfermagem forense no Brasil: um campo em crescimento. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 6(13), 2137–2148.

Brasil. Conselho Federal de Enfermagem. (2007, fevereiro 13). Resolução COFEN nº 311, de 08 de fevereiro de 2007: Aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Diário Oficial da União.

Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica (3ª ed.). Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS. (2025). Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Violência interpessoal/autoprovocada (SINAN). http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/violencia/bases/violebrnet.def

Bozzo, A. C. B., et al. (2017). Violência doméstica contra a mulher: caracterização dos casos notificados em um município do interior paulista. Revista Enfermagem UERJ, 25, e11173.

Cerqueira, D. R. C., et al. (2015). Avaliando a efetividade da Lei Maria da Penha.

Citolin, M. O., et al. (2024). Atendimento às vítimas de violência no serviço de emergência na perspectiva da enfermagem forense. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 32, e4137.

Cunha, B. M. (2014). Violência contra a mulher, direito e patriarcado: perspectivas de combate à violência de gênero. XVI Jornada de Iniciação Científica de Direito da UFPR, 16, 149–170.

De Fátima Santos, Í. M., et al. (2022). Conhecimento de enfermeiros sobre a mulher em situação de violência doméstica durante a pandemia de COVID-19: uma revisão integrativa. Revista de Iniciação Científica da Libertas, 11(1).

De Lima Galvão, R., et al. (2021). Atuação dos profissionais de enfermagem frente às mulheres vítimas de violência doméstica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(1), e5165.

De Oliveira, F. T. L., et al. (2022). O trabalho do enfermeiro frente à violência doméstica contra as mulheres. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde (ReBIS), 4(4).

De Paula, L., & Sant’Ana, C. G. (2022). A violência contra a mulher no Brasil: repercussão pública do machismo estrutural. Forum Linguístico, 7555–7574.

Engel, C. L., et al. (2020). A violência contra a mulher. Beijing, 20, 159–216.

Felgueiras, A. C. L. (2017). Breve panorama histórico do movimento feminista brasileiro: das sufragistas ao ciberfeminismo. Revista Digital Simonsen, 6, 108–121.

Leite, P. M. G., et al. (2022). Atuação do enfermeiro na atenção básica frente a mulheres vítimas de violência doméstica: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 11(3), e39911326728.

Lima, J. C. V., et al. (2020). Rastreio e encaminhamento de casos de violência contra a mulher por enfermeiras na Estratégia Saúde da Família. Cogitare Enfermagem, 25(1).

Lucena, K. D. T., Vianna, R. P. T., Nascimento, J. A., Campos, H. F. C., & Oliveira, E. C. T. (2017). Association between domestic violence and women’s quality of life. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 25, e2901.

Marinheiro, A. L. V., Vieira, E. M., & Souza, L. (2006). Prevalência da violência contra a mulher usuária de serviço de saúde. Revista de Saúde Pública, 40, 604–610.

Mota, S. R., & Da Silva, O. P. P. (2019). Violência doméstica e suas consequências psicoemocionais. Revista Eletrônica Casa de Makunaima, 2(3), 104–113.

Musse, J. O., & Rios, M. H. E. (2015). Atuação do enfermeiro frente à violência doméstica sofrida pelo idoso. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, 20(2).

Oliveira, F. S., Araújo, L. M., Silva, L. L., Crispim, Z. M., Lucindo, V. B. D. B., & Oliveira, L. N. (2017). Violência doméstica e sexual contra a mulher: revisão integrativa. HOLOS, 8, 275–284.

Ribeiro, D. M. (2024). Violência de gênero no Brasil contemporâneo [Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em Direito, Universidade Estadual de Goiás].

Ribeiro, D., Nogueira, C., & Magalhães, S. I. (2021). As ondas feministas: continuidades e descontinuidades no movimento feminista brasileiro.

Ribeiro, A. M. V. B., & Da Silva Baldoino, I. S. (2020). Acolhimento e assistência de enfermagem às mulheres vítimas de violência doméstica: uma revisão integrativa. Revista Saúde.com, 16(4).

Santos, C. dos, et al. (2024). Reconhecendo sinais: a importância da educação em saúde na prevenção da violência. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 2572–2580.

Santos, D. C., Oleques, L. C., & Da Rosa, J. O. S. (2019). O machismo e a visão científica e cultural dos alunos do ensino médio integrado de uma rede de ensino pública federal. Cadernos de Pós-Graduação, 235–241.

Silva, L. E. L., & Oliveira, M. L. C. (2016). Características epidemiológicas da violência contra a mulher no Distrito Federal, 2009 a 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25, 331–342.

Siqueira, C. A., & Rocha, E. S. S. (2019). Violência psicológica contra a mulher: uma análise bibliográfica sobre causa e consequência desse fenômeno. Revista Arquivos Científicos (IMMES), 2(1), 12–23.

Sousa, A. K. A., Nogueira, D. A., & Gradim, C. V. C. (2013). Perfil da violência doméstica e familiar contra a mulher em um município de Minas Gerais, Brasil. Cadernos Saúde Coletiva, 21, 425–431.

Publicado

2025-10-22

Número

Sección

Ciencias de la salud

Cómo citar

El impacto de la violencia doméstica en la salud física y emocional de las mujeres y el papel de las Enfermeras en la identificación e intervención de los casos: Revisión de la literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 10, p. e128141049754, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i10.49754. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/rsd/article/view/49754. Acesso em: 9 dec. 2025.