La industria farmacéutica y la grasa saturada
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50209Palabras clave:
Grasa saturada, Industria farmacéutica, Fármacos hipolipemiantes.Resumen
La relación entre la industria farmacéutica y el consumo de grasas saturadas ha despertado un creciente interés científico y social, especialmente ante el aumento de las enfermedades crónicas no transmisibles. La grasa saturada, presente en alimentos de origen animal y ultraprocesados, se asocia ampliamente con trastornos metabólicos y cardiovasculares, lo que genera implicaciones directas para el sector farmacéutico, responsable de la producción de medicamentos destinados al tratamiento de estas condiciones. El objetivo fue analizar la relación entre el consumo de grasa saturada y la actuación de la industria farmacéutica en la prevención y tratamiento de enfermedades asociadas. El estudio consiste en una revisión de la literatura con un enfoque temporal de 2020 a 2025. Las investigaciones se realizaron en las bases de datos Google Scholar, PubMed y SciELO. Se seleccionaron artículos científicos en portugués, inglés y español que abordaran evidencias clínicas y discusiones sobre el impacto económico y social de esta relación. Los estudios analizados señalaron que el alto consumo de grasa saturada contribuye al aumento de los índices de dislipidemia y enfermedades cardíacas, ampliando la demanda de medicamentos reductores de colesterol y antihipertensivos. También se observó que la industria farmacéutica ha invertido significativamente en campañas de concienciación y en el desarrollo de terapias innovadoras para el control lipídico. Se concluye que existe una interdependencia entre los patrones alimentarios y el mercado farmacéutico. La reducción del consumo de grasa saturada, junto con políticas públicas de prevención, puede disminuir la necesidad de tratamientos farmacológicos y favorecer la promoción de la salud colectiva.
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