Feiras livres e a capilaridade das cadeias curtas em Porto Grande – AP

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20163

Palavras-chave:

Agricultura familiar, Distribuição agroalimentar, Consumidores.

Resumo

A capilaridade das cadeias curtas agroalimentares possibilita a geração de benefícios econômicos tanto para produtores quanto consumidores. Por isso, esta pesquisa tem como objetivo averiguar a capilaridade das cadeias curtas agroalimentares, instituída na feira de agricultura familiar no município de Porto Grande – AP e os gargalos desse processo na visão dos feirantes. A metodologia consiste numa pesquisa descritiva, qualitativa que utilizou a técnica de observação, tendo como universo a feira-livre realizada no município de Porto Grande – AP. Os resultados indicaram que a capilaridade das Cadeias Curtas Agroalimentares, na região estudada envolve a articulação de atributos e valores que são associados ao produto comercializado e aos sujeitos participantes da transação. O estudo apontou ainda contribuições para melhorar a estruturação da feira livre no munícipio, visando transmitir melhores informações ao consumidor, bem como identificou os principais gargalos apontados pelos feirantes.

Biografia do Autor

  • Raquel Nominato Araújo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe

    Mestra em Agronegócio pela Universidade Federal de Goiás (UFG)
    Bacharela em Administração pela Faculdade de Jussara (FAJ)
    Docente do Instituto Federal de Sergipe – Campus Tobias Barreto
    Membro do Grupo de Pesquisa em Gestão de Negócios (GPGN)

  • Najla Kauara Alves do Vale, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

    Doutoranda do programa de pós graduação em Agronegócio da UFG, docente no Instituto Federal Goiano-Campus Iporá.

  • Cleide Ane Barbosa da Cruz, Centro Universitário Estácio de Sergipe

    Doutora em Ciência da Propriedade Intelectual pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)
    Mestra em Ciência da Propriedade Intelectual pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)
    Bacharela em Administração pela Faculdade José Augusto Vieira (FJAV)
    Membro do Grupo de Pesquisa em Gestão de Negócios (GPGN)

  • Wanusa Campos Centurión, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe

    Doutora em Administração pela Universidade Federal da Bahia / UFBA
    Mestre em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco/ UFPE
    Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Sergipe/UFS
    Docente do Instituto Federal de Sergipe
    Lider do Grupo de Pesquisa em Gestão de Negócios (GPGN)

Referências

Aguiar, L. C., DelGrossi, M. E., & Thomé, K. M. (2018). Short food supply chain: characteristics of a family farm. Ciência Rural, 48(5), e20170775. https://www.scielo.br/j/cr/a/GmmnrGBJN7WJB68gKBYjn5b/?lang=en

Amaral, L. S., Santos, C. J., Rozendo, C., Penha, T. A. M., & Araújo, J. P. (2020). O papel das Cadeias Curtas de Comercialização na construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável no semiárido nordestino: o caso da Central de Comercialização da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (CECAFES). Desenvolv. Meio Ambiente, 55, 494-516. https://revistas.ufpr.br/made/article/view/74160/42394

Astin, F. (2014). Characteristics of qualitative research and its application. British Journal of Cardiac Nursing. February. 9(2). https://www.mag onlinelibrary.com/doi/abs/10.12968/bjca.2014.9.2.93

Belletti, G., & Marescotti, A. (2003). Potenzialitá e limiti dele iniziative di filiera corta. Progress in nutrition, 15(3), 146-162. https://flore.unifi.it/handle/2158/822663#.YTy53p1KjIU

Gerhard, F., & Peñaloza, V. (2018). Resilience in trade fairs: a study in brazilian context. Interações (Campo Grande), 19(4), 855-869. https://www.scielo.br/j/inter/a/DRN3bFMDz4WFgx5pMxnQWgJ/?format=pdf&lang=en

Greenhalgh, T., & Taylor, R. (1997). How to read a paper: papers that go beyond numbers (qualitative research). BMJ, 315(7110), 740–3. https://www.bmj.com/content/315/7110/740

Goodman D. (2002). Rethinking food production-consumption: integrative perspectives. Sociologia Ruralis, 42 (4), 271–277. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9523.00216

Hsieh, H. F., & Shannon, S. E. (2005). Three approaches to qualitative content analysis. Qual Health Res, 15(9), 1277–88. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16204405/

Kerton, S., & Sinclair, A. J. (2010). Buying local organic food: A pathway to transformative learning. Agriculture and Human Values, 27, 401–413. https://link.springer.com/article/10.1007/s10460-009-9233-6

King R. P., Hand M. S., DiGiacomo G., Clancy K., Gomez M. I., Hardesty S. D., Lev L., & McLaughlin E. W. (2010). Comparing the Structure, Size, and Performance of Local and Mainstream Food Supply Chains. Usda Economic Research Service, 81. https://www.ers.usda.gov/publications/pub-details/?pubid=46407

Ministério de Desenvolvimento Agrário - MDA. O que é agricultura familiar. http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/o-que-%C3%A9-agricultura-Familiar

Lombardi A., Pascucci S., Cembalo L., & Dentoni D. (2012). Elementi organizzativi e governance delle reti alimentari comunitarie (Food Community Networks). Agriregionieuropa, 8 (29), 59. https://agriregionieuropa.univpm.it/it/content/article/31/29/elementi-organizzativi-e-governance-delle-reti-alimentari-comunitarie-food

Lopes, I. D., Basso, D., & Brum, A. L. (2019). Cadeias agroalimentares curtas e o mercado de alimentação escolar na rede municipal de Ijuí, RS. Interações (Campo Grande), 20(2), 543-557. https://www.scielo.br/j/inter/a/6Vr36CBZYtczfRxH4CrYJzs/?lang=pt

Marsden T., Banks J., & Bristow G. (2000). Food supply chain approaches: Exploring their role in rural development. Sociologia Ruralis, 40(4), 424–438. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/1467-9523.00158

Marsden, T. & Renting, H. (2017). Compreendendo as redes alimentares alternativas: o papel de cadeias curtas de abastecimento de alimentos no desenvolvimento rural. In: Gazolla, M. & Schneider, S. (Eds), Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. 59-82. Porto Alegre: UFRGS.

Matos, G. R. & Marin, J. O. B. (2009). Agricultores familiares e sistemas de produção de frutas em Itapuranga, Goiás. Revista Pesquisa. 39(3), 197-206. https://www.revistas.ufg.br/pat/article/view/4096/5268

Morgan, K. (2008). Greening the realm: Sustainable food chains and the public plate. Regional Studies, 42, 1237–1250. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/00343400802195154

Ochoa, C. Y., Matarán, A., Olmo, R. M., López, J. M. & Fuentes-Guerra, R. (2019). The Potential Role of Short Food Supply Chains in Strengthening Periurban Agriculture in Spain: The Cases of Madrid and Barcelona. Sustainability, (11). https://www.mdpi.com/2071-1050/11/7/2080

Vale, N. K. A., Santana, S. N., Souza, C. B., & Bottega, D. B. (2020). Short distribution channels of horticulture produce in Open-air markets in the City of Iporá-GO, Brasil. Research, Society and Development, 9(7), 1-15, e223974035. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4035

Van der Ploeg J. D., Renting H., Brunori G., Knickel K., Mannion J., Marsden T., de Roest K., Sevilla-Guzman E., & Ventura F. (2000). Rural development: From practices and policies towards theory. Sociologia Ruralis, 40(4), 391–408. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/1467-9523.00156

Verano, T. de C., Figueiredo, R. S., & Medina, G. da S. (2021). Agricultores familiares em canais curtos de comercialização: uma análise quantitativa das feiras municipais. Revista de Economia e Sociologia Rural, 59(3), e228830. https://www.scielo.br/j/resr/a/h MLL8mZFhGLTcHhnhJfjpQr/?l ang=pt#:~:text=A%20partir%20de%20dados%20quantitativos,como%20alternativa%20ao%20sistema%20agroalimentar

Downloads

Publicado

2021-09-16

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas

Como Citar

Feiras livres e a capilaridade das cadeias curtas em Porto Grande – AP . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e143101220163, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20163. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/rsd/article/view/20163. Acesso em: 5 dez. 2025.