Doença da Folha Verde do Tabaco: estudo comparativo entre perfis bioquímicos de fumicultores
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32875Palavras-chave:
Cotinina, Saúde da população rural, Tabaco.Resumo
Introdução: O Brasil é um importante exportador de tabaco, enquanto o Rio Grande do Sul é o maior produtor. Com tudo, o fumicultor ficar suscetível a diversos agravos de saúde durante sua jornada de trabalho, como a Doença da Folha Verde do Tabaco (DFVT). Objetivo: Comparar o perfil hematológico, hepático e renal de fumicultores com e sem quadro sugestivo da DFVT nas etapas do plantio, colheita e classificação do tabaco. Metodologia: Trata-se de estudo caso-controle através da utilização de um banco de dados prévio. Resultados: Foram analisados casos da DFVT na etapa de colheita e classificação, obtendo significância estatística no dosagem dos monócitos durante as duas etapas e alteração também nos níveis de hemoglobina durante a etapa da colheita. Conclusão: Concluiu-se que os fumicultores com DFVT, durante o cultivo do tabaco podem apresentar alteração nos exames bioquímicos, como monócitos e hemoglobina, assim, prejudicando sua saúde.
Referências
Abicht, K., et al. (2001). Multicenter evaluation of new GGT and ALP reagents with new reference standardization and determination of 37 C reference intervals. Clin. Chem. Lab. Med. 39, 346-352.
Arcury, T. A., et al. (2008). Green tobacco sickness and skin integrity among migrant Latino farmworkers. Journal EpidemiologyandCommunity Health, 51(51), 195-203.
Bartholomay, P., et al. (2012). Epidemiologic investigation of an occupational illness of tobacco harvesters in southern Brazil, a worldwide leader in tobacco production. Occupacional Environment Medicine, 69(7), 514-518.
Cargnin, M. S., et al. (2016). Cultura do tabaco versus saúde dos fumicultores. Texto Contexto Enfermagem, 25(2), 1 -9.
Failace, R., & Fernandes, F. (2015). Hemograma:manual de interpretação. (6ª ed.): Artmed.
Fassa, A. G., et al. (2014). Green tobacco sickness among tobacco farmers in southern Brazil. American Journal of Industrial Medicine, 57(6), 223-300.
Fotedar, S., & Fotedar, V. (2017). Doença do tabacoverde: umabreverevisão. Indian Journal of Occupational and Environmental Medicine, 21, 101-104.
Guyton, K. Z., et al. (2015). Carcinogenicity of tetrachlorvinphos, parathion, malathion, diazinon, and glyphosate. The Lancet Oncology, 16(5), 490-491.
Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2010). Cidades. http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php.
Martins, V. A., et al. (2016). Doença da Folha Verde do Tabaco no período da classificação do tabaco: perfil sociodemográfico e ocupacional de fumicultores de um município do interior do Rio Grande do Sul. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 6(4), 206-210.
Mazzachi, B. C., Peake, M. J., & Ehrhardt, V. (2000). Reference range and method comparison studies for enzymatic and Jaffé creatinine assays in plasma and serum and early morning urine. Clinical laboratory, 46(2),53-55.
Oliveira, P. P. V, et al. (2010). First reported outbreak of Green tobacco sickness in Brazil. Cadernos de Saúde Pública, 26(12), 2263-2269.
Oliveira, F., & Costa, M. C. F. (2012). Cultivo do tabaco. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas.
Pereira A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM
Riquinho, D. L., & Hennington, É. (2014). A. Cultivo do tabaco no sul do Brasil: doença da folha verde e outros agravos à saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 19(12), 4797-4808.
Santos, I. M., Franzon, C. M. R., & Koga, A. H. (2012). Diagnóstico laboratorial de leucemia mielomonocítica crônica agudizada em associação com leucemia linfocítica crônica: aspectos morfológicos e imunofenotípicos. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 34(3), 242-244.
Schimitt, N., et al. (2007). Health risks in tobacco farm workers: a review of the literature. Journal of Public Health, 15(4), 255-264.
Silva, K. L., et al. (2014). Health promotion: challenges revealed in successful practices Health promotion: challenges revealed in successful practices. Revista de Saúde Pública, 48(1), 76-85.
Silveira, R. L. L. (2015). A cultura do tabaco na Região Sul do Brasil: dinâmica de produção, organização espacial e características socioeconômicas. Geografia Ensino & Pesquisa, 19(2), 23-40.
Young, D. S. (2000). Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests. (5th ed.), DC: The American Association for Clinical Chemistry Press. 1(2), 579-581.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Morgana Pappen; Guilherme Mocelin; Emelin Pappen; Larissa Calheiro; Vanessa Amábile Martins; Sonimar de Souza; Cézane Priscila Reuter; Jane Dagmar Pollo Renner; Suzane Beatriz Frantz Krug

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
