Como as evidências científicas podem contribuir para melhorar o diagnóstico e o cuidado integral de pacientes com síndrome de TEMPI: Um protocolo de revisão de escopo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i3.48388Palavras-chave:
Discrasia de células plasmáticas, Eritrocitose, Gamopatias monoclonais, Protocolo de pesquisa, Síndrome de TEMPI.Resumo
Objetivo: Documentar o planejamento e os processos metodológicos de um protocolo de scoping review visando mapear o conhecimento científico atual sobre a Síndrome TEMPI. Introdução: A Síndrome TEMPI é uma doença rara, adquirida e multissistêmica caracterizada por telangiectasias, níveis elevados de eritropoietina e eritrocitose, gamopatia monoclonal, coleções de líquido perinéfrico e shunt intrapulmonar. Justificativa: Devido à sua raridade, levantamos a hipótese de que a falta de conhecimento sobre esta síndrome pode levar a erros de diagnóstico ou atraso no diagnóstico. Uma revisão sistemática da literatura pode contribuir para aumentar o conhecimento e a divulgação de informações sobre o tema. Metodologia: O protocolo foi registrado no Open Science Framework e estruturado seguindo o referencial metodológico de cinco etapas de Arksey & O’Malley (2005), de acordo com as diretrizes do Joanna Briggs Institute. A revisão é norteada pela questão: “Como as evidências científicas disponíveis podem contribuir para melhorar o diagnóstico e o cuidado integral dos pacientes com Síndrome TEMPI?” Será realizada uma busca sistemática no Medical Literature Analysis and Retrieval System (MEDLINE) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sem restrição de tempo. A literatura cinzenta será recuperada usando o Google Scholar. Dois revisores independentes avaliarão os estudos quanto à elegibilidade. Resultados: Os resultados serão relatados de acordo com o PRISMA-ScR (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews) e apresentados em formatos tabulares e narrativos alinhados com os objetivos do estudo e a questão da pesquisa.
Referências
Arksey, H., & O'Malley, L. (2005). Scoping studies: towards a methodological framework. International Journal of Social Research Methodology, 8, 19-32. 10.1080/1364557032000119616
Faria, Rosa Malena D., and Roberta O. Paula e Silva. 2007. “Gamopatias monoclonais: critérios diagnósticos e diagnósticos diferenciais.” Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 29:17–22. doi: https://doi.org/10.1590/S1516-84842007000100005.
Harari, Sergio. 2016. “Why We Should Care about Ultra-Rare Disease.” European Respiratory Review 25(140):101–3. doi: 10.1183/16000617.0017-2016.
Mattos, Samuel Miranda, Virna Ribeiro Feitosa Cestari, and Thereza Maria Magalhães Moreira. 2023. “Scoping protocol review: PRISMA-ScR guide refinement.” Rev Enferm UFPI 12(1). doi: 10.26694/reufpi.v12i1.3062.
Máximo, Carlos Henrique M. 2003. “Acesso percutâneo nas coleções e pseudocistos pancreáticos.” Radiologia Brasileira 36:168–168. doi: https://doi.org/10.1590/S0100-39842003000300015.
Ouzzani, Mourad, Hossam Hammady, Zbys Fedorowicz, and Ahmed Elmagarmid. 2016. “Rayyan—a Web and Mobile App for Systematic Reviews.” Systematic Reviews 5(1):210. doi: 10.1186/s13643-016-0384-4.
Peters, Micah D. J., Casey Marnie, Andrea C. Tricco, Danielle Pollock, Zachary Munn, Lyndsay Alexander, Patricia McInerney, Christina M. Godfrey, and Hanan Khalil. 2020. “Updated Methodological Guidance for the Conduct of Scoping Reviews.” JBI Evidence Synthesis 18(10):2119–26. doi: 10.11124/JBIES-20-00167.
Peters, Micah D.J.1,2,3; Godfrey, Christina; McInerney, Patricia; Khalil, Hanan; Larsen, Palle8; Marnie, Casey; Pollock, Danielle; Tricco, Andrea C.; Munn, Zachary. Best practice guidance and reporting items for the development of scoping review protocols. JBI Evidence Synthesis 20(4):p 953-968, April 2022. | DOI: 10.11124/JBIES-21-00242
Rivitti, E A. 2024. Manual de Dermatologia Clinica de Sampaio e Rivitti - Rivitti. - Livraria Florence. (2nd ed.). Grupo A.
Schroyens, A., B. Sykes, L. Kwok, C. Landgren, and L. O’Connell. 2012. Description of a rare and novel disease: tempi syndrome. 97, 608–608.
Smith, C. I. Edvard, Peter Bergman, and Daniel W. Hagey. 2022. “Estimating the Number of Diseases – the Concept of Rare, Ultra-Rare, and Hyper-Rare.” iScience 25(8), 104698. doi: 10.1016/j.isci.2022.104698.
Sykes, David B., Casey O’Connell, and Wilfried Schroyens. 2020. “The TEMPI Syndrome.” Blood 135(15), 1199–1203. doi: 10.1182/blood.2019004216.
Sykes DB, Schroyens W, and O’Connell C. 2011. The TEMPI Syndrome--a Novel Multisystem Disease. The New England Journal of Medicine 365(5), 475–77. doi: 10.1056/NEJMc1106670.
Tricco, Andrea C., Erin Lillie, Wasifa Zarin, Kelly K. O’Brien, Heather Colquhoun, Danielle Levac, David Moher, Micah D. J. Peters, Tanya Horsley, Laura Weeks, Susanne Hempel, Elie A. Akl, Christine Chang, Jessie McGowan, Lesley Stewart, Lisa Hartling, Adrian Aldcroft, Michael G. Wilson, Chantelle Garritty, Simon Lewin, Christina M. Godfrey, Marilyn T. Macdonald, Etienne V. Langlois, Karla Soares-Weiser, Jo Moriarty, Tammy Clifford, Özge Tunçalp, and Sharon E. Straus. 2018. “PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): Checklist and Explanation.” Annals of Internal Medicine 169(7), 467–73. doi: 10.7326/M18-0850.
Xu, Jian, Wenqi Liu, Fengjuan Fan, Bo Zhang, Fei Zhao, Yu Hu, and Chunyan Sun. 2022. “TEMPI Syndrome: Update on Clinical Features, Management, and Pathogenesis.” Frontiers in Endocrinology 13, 886961. doi: 10.3389/fendo.2022.886961.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Vivian Menezes Irineu; Maria Júlia Pinheiro Fernandes

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
