Estudo das neoplasias mais prevalentes do sistema reprodutor feminino em uma cidade no sudeste de Goiás, em um corte de 26 anos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i7.49135

Palavras-chave:

Epidemiologia, Neoplasia, Sistema reprodutor feminino, Sudeste goiano.

Resumo

Objetivo: Haja vista os escassos dados e estudos voltados para a abordagem desta patologia no município de Catalão-GO, o presente estudo objetiva analisar a epidemiologia das Neoplasias mais prevalentes, caracterizando a localização, faixa etária, cor e sexo. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e retrospectivo de natureza quantitativa, sendo que os dados epidemiológicos foram obtidos no banco de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Resultados: De modo geral, as neoplasias que acarretam o sistema reprodutor feminino aumentaram ao longo dos anos analisados.  É possível observar uma maior prevalência de leiomioma uterino, seguido por uma quantidade de neoplasia maligna de mama e de neoplasia maligna do colo do útero. Conclusão: O progressivo aumento dos casos de Neoplasias no período observado pode estar relacionado com o contexto histórico, socioeconômico, e os diversos fatores de risco presentes no local estudado.

Referências

Akamine, C. T. & Yamamoto, R. K. (2009). Estudo dirigido: estatística descritiva. (3ed). Editora Érica.

Andrade, A. G. (2022). Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2022. CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool. https://cisa.org.br/biblioteca/downloads/artigo/item/356-panorama2022

Araújo, J. D. de. (2012). Polarização epidemiológica no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 21(4), 533-538.

https://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742012000400002

Baird, D. D., Dunson, D. B., Hill, M. C., Cousins, D., & Schectman, J. M. (2003). High cumulative incidence of uterine leiomyoma in black and white women: ultrasound evidence. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 188(1), 100–107.https://doi.org/10.1067/mob.2003.99

Boroughs, L. K., & DeBerardinis, R. J. (2015). Metabolic pathways promoting cancer cell survival and growth. Nature Cell Biology, 17(4), 351–359.https://doi.org/10.1038/ncb3124

Bueno, E. P. (2006). Dinâmica demográfica e a conformação sócio-espacial da cidade de Catalão (GO).http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/104419

Chumduri, C., & Turco, M. Y. (2021). Organoids of the female reproductive tract. Journal of Molecular Medicine, 99(4), 531–553.https://doi.org/10.1007/s00109-020-02028-0

Cruz, N. da, et al. (2024). Hipertensão e Saúde Cardiovascular em Mulheres: Impacto do Estilo de Vida e Intervenções Nutricionais. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(8), 5558–5564.https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p5558-5564

dos Santos Silva, A., et al. (2021). Envelhecimento populacional: realidade atual e desafios. Global Academic Nursing Journal, 2(Sup.3), e188.https://doi.org/10.5935/2675-5602.20200188

Ferreira, A. P. de S., et al. (2021). Increasing trends in obesity prevalence from 2013 to 2019 and associated factors in Brazil. Revista Brasileira De Epidemiologia, 24, e210009.https://doi.org/10.1590/1980-549720210009.supl.2

Fundação Oswaldo Cruz (2013). Linha do Tempo: História do Câncer.http://www.historiadocancer.coc.fiocruz.br/linhadotempo

Fundação Oswaldo Cruz (2017). Levantamento nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34614

Giuliani, E., As-Sanie, S., & Marsh, E. E. (2020). Epidemiology and management of uterine fibroids. International Journal of Gynaecology and Obstetrics, 149(1), 3–9.https://doi.org/10.1002/ijgo.13102

Instituto de Estudos para Políticas Públicas (IEPS) (2023). Dados sobre raça/cor no DataSUS cresceram, mas registros são desiguais, aponta pesquisa Çarê-IEPS.https://ieps.org.br/dados-sobre-raca-cor-no-datasus-cresceram-mas-registros-sao-desiguais-aponta-pesquisa-care-ieps/

Instituto Nacional De Câncer José Alencar Gomes Da Silva. (2022). Ambiente, trabalho e câncer: aspectos epidemiológicos, toxicológicos e regulatórios.

https://ninho.inca.gov.br/jspui/bitstream/123456789/4836/1/ambiente_trabalho_e_cancer_-_aspectos_epidemiologicos_toxicologicos_e_regulatorios%20%281%29.pdf

Instituto Nacional De Câncer José Alencar Gomes Da Silva. (2022). Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2023.pdf

Katrib, C. M. I. (2012). Catalão (GO): Cidade em transformação. https://periodicos.ufcat.edu.br/index.php/emblemas/article/view/28435/15967

Lewandowska, A. M., et al. (2019). Environmental risk factors for cancer. Annals of Agricultural and Environmental Medicine, 26(1), 1–7.https://doi.org/10.26444/aaem/94299

Marshall, L. M., et al. (1997). Variation in the incidence of uterine leiomyoma. Obstetrics and Gynecology, 90(6), 967–973.

https://doi.org/10.1016/s0029-7844(97)00534-6

Mendonça, M. R. (2004). A urdidura espacial do capital e do trabalho no cerrado do sudoeste goiano. http://hdl.handle.net/11449/102964

Mitchell, P. D., et al. (2021). The prevalence of cancer in Britain before industrialization. Cancer, 127(17), 3054–3059. https://doi.org/10.1002/cncr.33615

Oliveira, B. M. C., & Kubiak, F. (2019). Racismo institucional e a saúde da mulher negra. Saúde Em Debate, 43(122), 939–948.

https://doi.org/10.1590/0103-1104201912222

Oliveira, M. M. de, et al. (2018). Cobertura de exame Papanicolaou em mulheres de 25 a 64 anos. Revista Brasileira De Epidemiologia, 21, e180014. https://doi.org/10.1590/1980-549720180014

ONCOGUIA. Municípios brasileiros vacinam meninas contra o HPV.

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/reportagem-municipios-brasileiros-vacinam-meninas-contra-o-hpv/1801/8/

Organização Mundial da Saúde (OMS). (1990). CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças. https://www.who.int/standards/classifications/classification-of-diseasess

Paim, B., et al. (2022). A epidemiologia da obesidade e sobrepeso na adolescência. Revista Gestão E Conhecimento, 16(1), 54–66. https://doi.org/10.55908/RGCV16N1-005

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora da UAB/NTE/UFSM.

Pertile, E., et al. (2018). Evidências experimentais e epidemiológicas entre exposição aos agrotóxicos e o desenvolvimento de câncer de mama. https://doi.org/10.21722/rbps.v20i1.20618

Rushton, L., et al. (2008). The burden of cancer at work: estimation as the first step to prevention. Occupational and Environmental Medicine, 65(12), 789–800. https://doi.org/10.1136/oem.2007.037002

Sakaguti, S. A. K. (2013). Tabagismo, consumo de álcool e câncer de cabeça e pescoço. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-22052013-142314/

Shitsuka et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. São Paulo: Editora Érica

Silva, M. V. (2015). Trabalho de campo no espaço urbano de Catalão/Goiás: uma proposta pedagógica. https://www.falaprofessor2015.agb.org.br/resources/anais/5/1441765172_ARQUIVO_TRABALHODECAMPONOESPACOURBANODECATALAOGOIAS.pdf

Souza, M. M. de, et al. (2013). Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama. Cadernos Saúde Coletiva, 21(4), 384–390.

Sung, H., et al. (2021). Global Cancer Statistics 2020. CA: A Cancer Journal for Clinicians, 71(3), 209–249. https://doi.org/10.3322/caac.21660

Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2ed). Editora da UFRGS.

Tomazelli, J. G., et al. (2017). Avaliação das ações de detecção precoce do câncer de mama. Epidemiologia E Serviços De Saúde, 26(1), 61–70. https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000100007

Ulin, M., et al. (2020). Uterine fibroids in menopause and perimenopause. Menopause, 27(2), 238–242. https://doi.org/10.1097/GME.0000000000001438

Vander Heiden, M. G., & DeBerardinis, R. J. (2017). Understanding the Intersections between Metabolism and Cancer Biology. Cell, 168(4), 657–669. https://doi.org/10.1016/j.cell.2016.12.039

Willis, R. A. et al. (1948). Pathology of tumours.

Wünsch Filho, V., et al. (2008). Perspectivas da investigação sobre determinantes sociais em câncer. Physis, 18(3), 427–450.

https://doi.org/10.1590/S0103-73312008000300004

Downloads

Publicado

2025-07-04

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Como Citar

Estudo das neoplasias mais prevalentes do sistema reprodutor feminino em uma cidade no sudeste de Goiás, em um corte de 26 anos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 7, p. e1214749135, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i7.49135. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/rsd/article/view/49135. Acesso em: 16 dez. 2025.