Práticas educacionais sobre a saúde de adolescentes jovens: Um relatório experimental sobre educação e saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.49380Palavras-chave:
Conscientização Científica, Endometriose, Saúde da Mulher Jovem, Saúde do Adolescente, Saúde e Educação.Resumo
A saúde da mulher no ensino fundamental é essencial para o bem-estar e o desenvolvimento das alunas. Tradicionalmente, as atividades gerais sobre esse tema causavam desconforto devido a comentários depreciativos. Para melhorar a eficácia, foram introduzidas intervenções específicas. O objetivo era fornecer conhecimento científico sobre saúde da mulher às alunas do segundo ciclo do ensino fundamental. As atividades incluíram: i) uma apresentação na escola; ii) uma pesquisa sobre conhecimentos prévios; e iii) intervenções educacionais. Os resultados mostraram que 52% das alunas sabiam sobre endometriose, 80% usavam contraceptivos e 80% eram acompanhadas por ginecologistas. Embora esses números indiquem medidas preventivas, eles também revelam lacunas no conhecimento sobre fisiologia reprodutiva, provavelmente devido ao acesso limitado a informações científicas. Os resultados destacam as escolas como espaços fundamentais para a disseminação de informações sobre saúde. Os projetos de extensão ajudam os alunos de graduação a compartilharem conhecimentos e contribuir para a saúde pública. A experiência adquirida apoiará iniciativas futuras para fortalecer a educação em saúde nas escolas primárias.
Referências
Afonso, J. et al. (2021). The Hamstrings: Anatomic and Physiologic Variations and Their Potential Relationships With Injury Risk. Frontiers in Physiology, v. 12, 7 jul. 2021.
Auld, M. E. et al. (2020). Health Literacy and Health Education in Schools: Collaboration for Action. NAM Perspectives, 20 jul. 2020.
Becker, K. et al. (2021). Real world data on symptomology and diagnostic approaches of 27,840 women living with endometriosis. Scientific Reports, 11(1), 1 dez. 2021.
Cano-Herrera, G. et al. (2024). Endometriosis: A Comprehensive Analysis of the Pathophysiology, Treatment, and Nutritional Aspects, and Its Repercussions on the Quality of Life of Patients. Biomedicines 2024, 12(7), 1476, 4 jul. 2024.
Chandel, P. K. et al. (2023). Endometriosis and Depression: A Double Agony for Women. Annals of Neurosciences, 30(3), 205, 1 jul. 2023.
Della Corte, L. et al. (2020). The Burden of Endometriosis on Women’s Lifespan: A Narrative Overview on Quality of Life and Psychosocial Wellbeing. International Journal of Environmental Research and Public Health, 17(3), 4683, 1 jul. 2020.
Endometriosis. (2024). https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/endometriosis/?gad_source=1&gclid=Cj0KCQjwlZixBhCoARIsAIC745CQR pu_VvtxE4RV0vNmSA-jcqy7030acu2cdcG7N5F3iGT_Kb55RJQaAmKGEALw_wcB>.
Fourquet, J. et al. (2010). Patients’ report on how endometriosis affects health, work, and daily life. Fertility and sterility, 93(7), 2424, 5 maio 2010.
Giudice, L. C. (2010). Clinical practice. Endometriosis. The New England journal of medicine, 362(25), 2389–98, 24 jun. 2010.
Gniewosz, G. & Gniewosz, B. (2020). Psychological Adjustment During Multiple Transitions Between Childhood and Adolescence. Journal of Early Adolescence, 40(4), 566–598, 1 abr. 2020.
Hickey, M; Ballard, K. & Farquhar, C. (2014). Endometriosis. BMJ (Online), v. 348, 19 mar. 2014.
Mastorci, F. et al. (2024). The Transition from Childhood to Adolescence: Between Health and Vulnerability. Children 2024, 11(8), 989, 14 ago. 2024.
Petroianu, A. (2023). Endometriosis: an improper name for two different disorders. Revista da Associacao Medica Brasileira, 69(1), 2023.
Rizvi, D. S. (2022). Health education and global health: Practices, applications, and future research. Journal of Education and Health Promotion, 11(1), 262, 1 ago. 2022.
Rodrigues, R. C. et al. (2020). A importância da informação científica na educação para a prevenção de doenças infecciosas virais. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, p. 500–513, 20 jul. 2020.
Rodrigues, R. C. et al. (2021). The importance on the use of active methods when teaching human morphophysiology. Advances in physiology education, 45(3), 568–574, 1 set. 2021.
Ross, D. A. et al. (2020). Adolescent Well-Being: A Definition and Conceptual Framework. Journal of Adolescent Health, 67(4), 472–476, 1 out. 2020.
Sanders, J. N. et al. (2018). The Impact of Sexual Satisfaction, Functioning, and Perceived Contraceptive Effects on Sex Life on IUD and Implant Continuation at 1 Year. Women’s Health Issues, 28(5), 401–407, 1 set. 2018.
Shafrir, A. L. et al. (2018). Risk for and consequences of endometriosis: A critical epidemiologic review. Best Practice and Research: Clinical Obstetrics and Gynaecology, v. 51, p. 1–15, 1 ago. 2018.
Simas, C. G. et al. (2023). Evaluation of physiological disturbances related to the continuous use of hormonal contraceptives in young women. Research, Society and Development, 12(6), e6212642016–e6212642016, 7 jun. 2023.
Swift, B. et al. (2024). Prevalence, diagnostic delay and economic burden of endometriosis and its impact on quality of life: results from an Eastern Mediterranean population. European Journal of Public Health, 34(2), 244–252, 3 abr. 2024.
Vegunta, S. et al. (2024). Counseling Women About Sexual Health Effects of Contraceptives. https://home.liebertpub.com/jwh, 4 nov. 2024.
Zondervan, K. T. et al. (2018). Endometriosis. Nature reviews. Disease primers, 4(1), 1 dez. 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Mosar Corrêa Rodrigues, Weslane Amorim do Carmo Silva, Antônio Diego Prado Marques de Souza, Ana Cerilza Santana Mélo, Rosângela Corrêa Rodrigues

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
