Anestesia em gatos com comorbidades: Considerações em cardiopatas, nefropatas, hepatopatas e pacientes geriátricos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49645Palavras-chave:
Avaliação de risco anestésico, Complicações perioperatórias, Manejo anestésico individualizado, Analgesia multimodal, Monitoramento anestésico.Resumo
Este trabalho visa, por meio de levantamento bibliográfico, apresentar e discutir as considerações anestésicas associadas a pacientes com comorbidades como cardiopatias, nefropatias e hepatopatias, bem como a anestesia de risco em gatos geriátricos, elucidando sua influência nas decisões durante o procedimento anestésico, a fim de reduzir complicações perioperatórias. A anestesia em gatos com comorbidades representa um desafio significativo para o médico veterinário, devido à maior suscetibilidade dessa espécie a complicações perioperatórias. Estudos demonstram que a taxa de mortalidade anestésica em felinos é superior à observada em cães, especialmente quando associada a cardiopatias, nefropatias, hepatopatias ou à senilidade. A individualização do protocolo, baseada na classificação de risco anestésico da Associação Americana de Anestesiologia (ASA) e em exames complementares direcionados, é fundamental para reduzir riscos e otimizar a segurança do paciente. Avaliações cardíacas, renais e hepáticas, bem como o manejo cuidadoso de gatos geriátricos, são determinantes para a escolha de fármacos e para a monitorização intra e pós-operatória. Esta revisão narrativa reúne as principais considerações anestésicas para gatos de risco, destacando a importância da avaliação prévia criteriosa, da seleção racional de agentes anestésicos e da adoção de estratégias de monitoramento que minimizem complicações. Procurou-se fornecer subsídios práticos que auxiliem o médico veterinário na tomada de decisão e na condução segura da anestesia em felinos com condições clínicas desafiadoras.
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