Eficiência de diferentes doses de fósforo, zinco e molibdênio aplicadas via tratamento de sementes na qualidade das sementes de milho
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49676Palavras-chave:
Milho, Tratamento de sementes, Nutrientes, Qualidade fisiológica.Resumo
O Brasil é destaque no setor agrícola mundial e está entre os três maiores produtores de milho. Contudo, apesar das altas produtividades, um dos fatores que promovem perdas significativas na produção é o desequilíbrio nutricional das plantas. A deficiência de macro e micronutrientes, como fósforo (P), zinco (Zn) e molibdênio (Mo), pode ocasionar reduções consideráveis na produtividade do milho. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de P, Zn e Mo, aplicados via tratamento de sementes com diferentes níveis de vigor inicial, sobre a qualidade fisiológica de sementes de milho. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições analíticas, utilizando a cultivar IAC 8077 (Instituto Agronômico, categoria S1). Os tratamentos consistiram na combinação de nove doses de formulação contendo P, Zn e Mo (0, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350 e 400 mL 100 kg⁻¹ de sementes) e dois níveis de vigor inicial (alto e baixo), em esquema fatorial 9 × 2, totalizando 18 tratamentos. Os aspectos fisiológicos das sementes foram avaliados por meio dos testes de germinação, envelhecimento acelerado, frio modificado, emergência em areia e emergência em campo. Os melhores resultados de potencial fisiológico ocorreram com 50 mL 100 kg⁻¹ de sementes da formulação contendo P, Zn e Mo, principalmente em sementes de alto vigor inicial. As diferentes doses empregadas não promoveram sintomas de fitotoxidez nas plântulas.
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