Paliar na UTI pediátrica: Cuidar, para além de curar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49702Palavras-chave:
Cuidados paliativo pediátricos, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Paralisia cerebral.Resumo
Os cuidados paliativos são essenciais para melhorar a qualidade de vida de todos os que enfrentam doenças ameaçadoras a vida, prevenindo e aliviando o sofrimento. Esse trabalho tem por objetivo relatar a abordagem de cuidados paliativos a um paciente com paralisia cerebral, devido encefalopatia hipóxico-isquêmica, em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Apesar dos avanços na pediatria, que possibilitaram a sobrevivência de crianças com condições graves, muitos desses pacientes enfrentam sequelas permanentes que exigem cuidados contínuos. A abordagem paliativa foca não apenas na sobrevivência, mas na melhoria da qualidade de vida, envolvendo um acompanhamento multidisciplinar. Contudo, a implementação de cuidados paliativos pediátricos no Brasil ainda é lenta. Muitas famílias de crianças com condições crônicas graves que são admitidas em UTIs não foram previamente abordadas por nenhum profissional a nível ambulatorial, isso frequentemente gera alta expectativa de cura, resultando em maior sofrimento para as famílias. A abordagem precoce sobre cuidados paliativos pediátricos é fundamental para atender às necessidades psicológicas e garantir que os pacientes e suas famílias tenham qualidade de vida até o fim.
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