Aspectos epidemiológicos de pacientes internados por Tuberculose no estado de Sergipe entre os anos de 2019 e 2023
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.49828Palavras-chave:
Tuberculose, Epidemiologia, Sergipe, Mortalidade.Resumo
O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico das internações por Tuberculose (TB) no estado de Sergipe entre os anos de 2019 a 2023. Trata-se de um estudo descritivo, observacional de natureza qualitativa e quantitativa realizado através da análise de dados disponíveis no portal do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde (MS). Foram observadas a seguintes variáveis: incidência dos casos de internação por tuberculose, gastos hospitalares, óbitos, sexo e faixa etária. O estudo mostra que houveram 233 internações no estado de Sergipe oriundas de tuberculose pulmonar no período analisado. A concentração de casos de TB foi na área urbana, especialmente em Aracaju, sendo a faixa-etária e sexo mais prevalentes os homens adultos entre 20 a 59 anos. Observou-se que o ano de 2020 foi o campeão em número de internações, tendo uma média anual de 44,6 casos no período analisado. O número total de óbitos foram 30, sendo o ano de 2019 o líder deste ranking. O número total de gastos hospitalares foi de 145000.00 reais, sendo o ano de 2019 o mais custoso aos cofres públicos. É fundamental que as ações de combate à tuberculose em Sergipe se alinhem com as diretrizes do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública, com um foco em monitoramento contínuo, educação em saúde, diagnóstico precoce e o fortalecimento das redes de atenção à saúde, visando à redução de novos casos e óbitos.
Referências
Brasil. (2024). Boletim epidemiológico: Tuberculose. Ministério da Saúde. https://www.gov.br/saude
Ferreira, A. L., et al. (2020). Fatores de risco para tuberculose em Aracaju, Sergipe. Revista Brasileira de Saúde Pública, 56(1). https://www.scielo.br/j/jdsci/a/6jtMbjZGxgF4szvh6NXkZvS/?lang=pt
Fiocruz. (2023). Tuberculose: Desafios e avanços no Brasil. Fundação Oswaldo Cruz. https://portal.fiocruz.br
Gorgônio, Y. C., et al. (2024). Tuberculose no Brasil: Uma análise epidemiológica das internações durante a pandemia da COVID-19 (2019–2023). Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(4), 1368–1380.
Brasil. (2025). Saúde de A a Z: Tuberculose. https://www.gov.br/saude
Guimarães, A. E. S., Nogueira, C. L., Lemos, A. C. M., & Santos, L. C. (2021). Evaluation of drug susceptibility profile of Mycobacterium tuberculosis isolates in Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 116, e210021. https://doi.org/10.1590/0074-02760210021
Ministério da Saúde. (n.d.). TABNET: Departamento de Informática do SUS (DATASUS). DATASUS. https://tabnet.datasus.gov.br
Pavinati, G., Costa, L. M., & Dalcolmo, M. M. (2024). A critical analysis of the decreasing trends in tuberculosis in Brazil. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 50(1), e20230522. https://doi.org/10.36416/1806-3756/e20230522
Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica [E-book gratuito]. Ed. UFSM.
Pereira, D. M. R., et al. (2024). Análise epidemiológica da tuberculose no Brasil entre 2020 a 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(5), 1313–1323. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n5p1313-1323
Ridolfi, F., Souza, C., Lima, R., & Alves, G. (2022). Tuberculosis treatment outcomes in Brazil: A nationwide cohort analysis. PLOS ONE, 17(8), e0273254. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0273254
Ryuk, D. K., de Souza, F. M., Tavares, R. B. V., & Maciel, E. L. N. (2024). Predictors of unsuccessful tuberculosis treatment outcomes in Brazil. BMC Infectious Diseases, 24(1), 765. https://doi.org/10.1186/s12879-024-09125-3
Santos, R. A., et al. (2021). Tuberculose no Estado de Sergipe: Análise da evolução dos casos. Revista de Saúde Pública de Sergipe, 13(2). https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/HxW4Kr3V57V8YH7YtqZ6Bxg/?lang=pt
Shitsuka, R., et al. (2014). Matemática fundamental para tecnologia. Editora Érica.
Silva, D. R., Muñoz-Torrico, M., Duarte, R., Galvão, T., Bonini, E. H., Arbex, F. F., Rabahi, M. F., & Kritski, A. L. (2021). Diagnosis of tuberculosis: A consensus statement from the Brazilian Thoracic Association. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 47(2), e20210054. https://doi.org/10.36416/1806-3756/e20210054
Sousa, G. O., et al. (2020). Epidemiologia da tuberculose no nordeste do Brasil, 2015–2019. Research, Society and Development, 9(8), e82985403. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5403
Tavares, R. B. V., Rodrigues, M. L., Prado, T. N., & Maciel, E. L. N. (2024). Unsuccessful tuberculosis treatment outcomes across Brazil’s geographical landscape before and during the COVID-19 pandemic. BMJ Open, 14(2), e080172. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2023-080172
Vieira, S. (2021). Introdução à bioestatística. GEN/Guanabara Koogan.
World Health Organization (WHO). (2021). Relatório global sobre a tuberculose 2021. World Health Organization. https://www.who.int/publications/i/item/9789240062703
World Health Organization (WHO). (2023). Global tuberculosis report 2023. World Health Organization. https://www.who.int
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rodolfo da Silva Vieira, Adriana de Oliveira Guimarães
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
