Promoção da saúde infantil em comunidades indígenas: Enfoque preventivo e educativo na Aldeia Kainã, Manaquiri - AM
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50034Palavras-chave:
Povos indígenas, Enfermagem, Saúde pública, Imunização infantil, Imunização.Resumo
A promoção da saúde infantil por meio da conscientização sobre o calendário vacinal da criança indígena é extremamente importante em dias atuais, pois, influencia positivamente para diminuir os índices de doenças imunopreveníveis. Este estudo tem como objetivo relatar a ação desenvolvida na Aldeia Kainã, no município de Manaquiri-AM, que utilizou metodologias participativas para dialogar com crianças indígenas sobre a importância das vacinas, o calendário vacinal, os reforços e a manutenção da caderneta de vacinação. A metodologia incluiu pesquisa prévia e atividade prática com teatro de fantoches, brincadeiras e dinâmicas educativas, proporcionando um ambiente lúdico e acolhedor. A ação foi realizada com crianças da Aldeia Kainã, localizada no Município de Manaquiri-AM, para informar sobre a importância das vacinas na prevenção de doenças. As crianças participaram ativamente e demonstraram interesse, facilitando a compreensão do conteúdo. Conclui-se que ações educativas com abordagem culturalmente sensível e participativa são eficazes na promoção da saúde infantil indígena e no fortalecimento do vínculo entre comunidade e profissionais de saúde.
Referências
Aguiar, A. P. de. (2011). Cobertura vacinal das crianças menores de 5 anos no município de São Gabriel da Cachoeira-AM, 2004-2009.
Albuquerque, J. C., et al. (2024). Cuidado integral desde a infância: a linha de atenção à criança na saúde pública de Manaus. Revista Foco, 17(11), e6997–e6997.
Artini, A. A. F., & Schweickardt, J. C. (2020). Agente indígena de saúde no contexto urbano de Manaus, Amazônia.
Barros, A. M. D. B. (2024). Manual de trabalhos acadêmico-científicos: relato de experiência. Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).
Brasil. Ministério da Saúde. (2023a). Programa Nacional de Imunizações: 50 anos. Brasília, DF: Ministério da Saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. (2023b). Programa Nacional de Imunizações: calendário e políticas atuais. Brasília, DF: Ministério da Saúde.
Brito, L. P. (2021). Povo Akwê-Xerente: análise da situação vacinal de crianças e adolescentes.
Brito, L. P. (2022). Situação vacinal de crianças e adolescentes do povo Akwê-Xerente.
Cesar, D. J., Martins, F. A., & Silva, R. E. G. (2019). Saúde da criança e do adolescente: políticas públicas e educação em saúde. In Políticas públicas e educação em saúde (pp. 178–194). Rio Branco, AC: Stricto Sensu Editora.
Cidacs, Fiocruz Bahia, et al. (2023). Estudo mostra baixa cobertura vacinal contra COVID-19 entre indígenas.
Cunha, R. P. da. (2021). Anatomia de uma epidemia: migração, descaso público e a reemergência do sarampo no Amazonas (2017 a 2019).
Ferraz, L., et al. (2012). O cuidado prestado à criança pela família e comunidade indígena na percepção dos profissionais de saúde.
Funasa – Fundação Nacional de Saúde. (2007). Saúde dos povos indígenas: Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Brasília, DF: FUNASA.
Gaya, A. C. A & Gaya, A. R. (2018). Relato de experiência. Editora CRV.
Garner, P., Kaur, G., & Saludes, P. (2015). Educação em saúde e vacinação infantil em comunidades tradicionais. Revista Brasileira de Educação Médica, 39(2), 192–198.
Martins, E. P., et al. (2025). A importância da atenção primária na formação médica: um relato de experiência na UBS Vila da Prata, Manaus. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 8(18), e181805–e181805.
Mendes, V. A., et al. (2024). Condição de saúde infanto-juvenil em comunidades ribeirinhas na Amazônia brasileira: estudo transversal. Cadernos Saúde Coletiva, 32, e32010234.
Ministério da Saúde. (2024). Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) 2024. Brasília, DF: Ministério da Saúde.
Ministério da Saúde. (2025). Notícias sobre vacinação indígena 2025. Brasília, DF: Ministério da Saúde.
Moreno, C. P., et al. (2024). Imunização infantil como ação de prevenção e promoção à saúde na atenção primária. Periódicos Brasil: Pesquisa Científica, 3(2), 2049–2058.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Ramos, T. C. A. (2021). O impacto da vacinação na redução no número de internações hospitalares e óbitos por COVID-19 no estado do Amazonas [Tese de Doutorado, Facultad Interamericana de Ciencias Sociales-FICS].
Ribeiro, D. F., & Soares, A. M. (2024). Saúde da criança e do adolescente: desafios e perspectivas (Vol. 6). AYA Editora.
Ruoff, A. B., et al. (2021). A vulnerabilidade infantil na perspectiva da atenção primária à saúde: uma análise nas dimensões individual, social e institucional.
Santos, S. T. dos, et al. (2021). Análise de fatores críticos para a assistência a comunidades indígenas na Amazônia.
SESAI. (2022). Podcast: Dia Nacional da Imunização 2022 – cobertura vacinal entre povos indígenas atinge 91,1%. Brasília, DF: SESAI.
Souza, E. S. L., & Gomes, H. B. (2023). Uma janela de oportunidades: uma reflexão sobre o desenvolvimento da criança na primeira infância. In 33 anos do ECA: mudanças e desafios futuros.
Teixeira, C. C., Da Silva, C. D., & Garnelo, L. (2022). Saúde indígena em tempos de pandemia: movimentos indígenas e ações governamentais no Brasil. Mórula Editorial.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Alicia Gabriela Mendonça Freire, Bety da Silva Turibi, Dielen do Nascimento de Aguiar, Sthefany Emily Mourão Furtado, Pabloena da Silva Pereira, Eduardo da Costa Martins
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
