Saúde da mulher indígena no Amazonas: Desafios, práticas e perspectivas no uso de métodos contraceptivos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50090Palavras-chave:
Mulher indígena, Métodos contraceptivos, Saúde reprodutiva, Educação em saúde, Infecções Sexualmente Transmissíveis.Resumo
A saúde da mulher indígena representa um campo de atenção fundamental para a promoção da equidade em saúde, especialmente no que se refere ao planejamento familiar. O presente estudo delimita-se à análise dos desafios no uso de métodos contraceptivos entre as mulheres da aldeia Kainã, localizada no município de Manaquiri (AM). Teve como objetivo compreender as barreiras culturais e estruturais que influenciam o acesso e a adesão aos métodos contraceptivos. A metodologia utilizada foi a realização de uma oficina educativa com aproximadamente 19 mulheres indígenas, incluindo adolescentes e mulheres em diferentes fases reprodutivas. Observou-se baixa adesão aos métodos contraceptivos, fortemente influenciada por fatores culturais e pela limitação de acesso aos serviços de saúde. Conclui-se que é essencial fortalecer ações de educação em saúde que respeitem os saberes tradicionais e promovam o diálogo intercultural.
Referências
Almeida, R. M. de. (2025). Saúde, educação e direitos dos povos indígenas e das mulheres: uma análise das políticas e práticas. Revista Rede Unida, 18(1), 1–10.
Andrade, A. B. C. (2025). Uso de contraceptivos por mulheres atendidas em Unidade Básica de Saúde no Rio Negro, Amazonas. Ciência & Saúde Coletiva, 30(supl. 1), e15212023.
Barbosa, G. de A. (2025). O perfil das internações da mulher indígena no período gestacional no Estado do Pará. Acervo Saúde, 25(5), e19862.
Brasil. Ministério da Saúde. (2020). Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Brasília: Ministério da Saúde.
Carvalho, C. M. P. de. (2025). Aspectos da contracepção e desfecho obstétrico em comunidade ribeirinha do Rio Amazonas. New Science Proceedings, 1(1), 1–10.
Kaminski, L. S. (2022). Práticas de mulheres indígenas mediante seu processo gestacional, pré-natal, parto e puerpério. Revista Brasileira de Promoção da Saúde, 35(2), 1–10.
Ministério da Saúde. (2024). Oficina debate direitos sexuais e reprodutivos na saúde indígena. Brasília: Ministério da Saúde.
Ministério da Saúde. (2025). Oficina fortalece linha de cuidado do câncer do colo do útero para mulheres indígenas Yanomami e Ye’kwana. Brasília: Ministério da Saúde.
Santos, J. V. A. (2025). As condições do nascer: perfil da saúde materno-infantil entre povos indígenas no Amazonas. Revista Observatório de la Economía Latinoamericana, 23(1), 1–25.
Schiave, Q. C. F. A. (2025). Explorando a função sexual em mulheres indígenas: um estudo de caso. Foco, 12(1), 1–10.
UNFPA Brasil. (2022). Agenda aponta políticas públicas para mulheres da Amazônia Legal. Brasília: UNFPA.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Dayana Lucena Pacheco, Ana Carolina Albuquerque dos Santos, Antônia Jaís Alves da Silva, Keissy Mayara do Nascimento Pereira, Pabloena da Silva Pereira, Francisco Cosme da Silva e Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
