Prevalência de anemia infecciosa equina no estado de Rondônia no período de 2019 a 2025
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50173Palavras-chave:
Equino, Equinocultura, Doença infectocontagiosa, Manifestações clínicas.Resumo
O presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência de Anemia Infecciosa Equina (AIE) no estado de Rondônia no período de 2019 a 2025. A pesquisa foi do tipo descritiva, embasado por meio da pesquisa quantitativa, o universo da pesquisa consistiu nos dados divulgados pela Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia (IDARON) referentes aos casos de anemia infecciosa equina. A amostra foi composta pelos casos de equinos que apresentaram a AIE, empregou-se a Ferramenta Interativa Demonstrativa e Investigação de Doenças, as buscas foram realizadas nas bases de dados virtuais Google Acadêmico, Scielo, entre outros. Os resultados evidenciaram, que no decorrer dos anos de 2019 a 2025 ocorreram 102(100%) investigações de AIE em Rondônia, das quais em 94(100%) ocorreram coletas de sangue, sendo 57(61%) de casos positivos e 37 (39%) de ocorrências negativas. Houve uma prevalência de investigações no ano de 2019, sendo realizadas 72 (70,60%), e em 2021 foram feitas 8(7.84%) investigações. Conclui-se que o Estado tem mantido a regularidade no controle da AIE, especialmente, através das atividades executadas pela IDARON, conforme verificado nos dados dos últimos 7 anos. Verificou-se, que a quantidade de casos positivos vem reduzindo consecutivamente, logo, acredita-se que a fiscalização é fundamental, e na suspeita de novos casos, realizar os exames prontamente, visto, que a comprovação precoce torna plausível a redução dos riscos de novas ocorrências de contaminação.
Referências
IDARON. (2025). Ferramenta Interativa Demonstrativa e Investigação de Doenças. Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia (IDARON) https://www.idaron.ro.gov.br/index.php/ferramenta-interativa-demonstrativa-e-investigacao-de-doencas/.
ADEAL. (2025). Anemia Infecciosa Equina. Estado de Alagoas. Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de do Estado de Alagoas (ADEAL) https://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-animal/anemia-infecciosa-equina#:~:text=A%20anemia%20infecciosa%20equina%20(AIE,mesmo%20quando%20n%C3%A3o%20manifestar%20sintomas.
Almeida, C. B. et al. (2024). Integrative review: from conducting the research to designing the academic publication. Cenas Educacionais, Caetité - Bahia - Brazil. 7(e20891), 1-30.
Brasil. (2024). Sanidade de equídeos: Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos – PNSE. Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-de-equideos.
Brasil. (2004). Instrução normativa nº 45, de 15 de junho de 2004. Aprova as normas para a prevenção e o controle da anemia infecciosa equina - A.I.E. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-evegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/INM00000045.pdf.
Brasil. (2013). Instrução normativa nº 50, de 23 de setembro de 2013. Alterar a lista de doenças passíveis da aplicação de medidas de defesa sanitária animal. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-evegetal/saude-animal/arquivos-das-publicacoes-de-saude-animal/IN502013.pdf.
Brasil. (2018). Instrução normativa nº 52, de 26 de novembro de 2018. Diário Oficial da União. Brasília, DF. 27 de nov. seção 1, p. 09. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidadeanimal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/IN_52_2018_PNSE.pdf.
Brasil. (2020). Ficha Técnica Anemia Infecciosa Equina. Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) https://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/fichas _ tecnicas/ficha_tecnica_aie.pdf
Bueno, B. L. (2019). Caracterização imuno-histoquímica e molecular de equídeos naturalmente infectados pelo vírus da anemia infecciosa equina. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Obtido em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/SMOC-BB3HAB.
Bueno, J. J. (2023). Anatomia e fisiologia de equídeos, sistema músculo esquelético, força, potência e resistência – uma revisão literária de suas adaptações. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba. 6(4), 3663-79.
Campos, M., Bastos, G. F. & Gomes, D. E. (2022). Anemia infecciosa equina: cenário da doença no brasil e no mundo e o impacto causado na equideocultura nacional. Revista Científica Unilago, 1(1).
Cantoia, H., Faqueti, M. E. & Blankenheim, T. M. (2023). Programa nacional de sanidade dos equídeos: sua importância e as doenças abrangidas. programa nacional de sanidade dos equídeos: Sua importância e as doenças abrangidas. Revista Científica Unilago, 1(1).
Carvalho, M. C. (2020). Pecuária sanidade animal - anemia infeciosa equina. Informativo Técnico. Nº 02/2020, jun.
Cesário, J. M. S. et al. (2020). Metodologia científica: Principais tipos de pesquisas e suas caraterísticas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 5(11), 23-33.
Cronin, M. & George, E. (2023). O porquê e o como da revisão integrativa. Métodos de pesquisa organizacional. 26(1), 168-92.
Dunkel, B. (2021). Distúrbios do Sistema Hematopoiético. In: Reed, S. M., Bayly, W. M. & Sellon, D. C. Medicina Interna Equina. (4ed). Editora Guanabara Koogan.
Evêncio, K. M. M, et al. (2019). Dos Tipos de Conhecimento às Pesquisas Qualitativas em Educação; Id on Line Rev. Mult. Psic.13(47), 440-52.
Franco, R. W. (2024). Anemia Infecciosa Equina: um estudo retrospectivo no estado de Rondônia, 2018 a 2024. https://repositorio.ifro.edu.br/items/1d7b5562-3fab-40b1-80d6-e903422d0449/full.
Gomes, L., Silva, G. & Ferreira, A. L. (2021). Doenças de notificação obrigatória de relevância em equídeos no Brasil. Enciclopédia Biosfera. 18(35), 15.
Gomes, K. T. & Silva, J. V. A. (2022). anemia infecciosa equina no amazonas: revisão de literatura. Ciências Agrárias. 26(114/SET).
IBGE. (2023). Mapa - Equinos (Cavalos) - Tamanho do rebanho (Cabeças). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) https://www.ibge.gov.br/explica/producao-agropecuaria/equinos/br.
IBGE. (2022). BRASIL: Rondônia. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ro/historico.
Issel, C. J. & Foil, L. D. (2015). equine infectious anaemia and mechanical transmission: man and the wee beasties. Rev. Sci. Tech. Off. Int. Epiz. 34(2), 513-23.
Lösch, S., Rambo, C. A. & Ferreira, J. L. (2023). A pesquisa exploratória na abordagem qualitativa em educação. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara. 18, e023141.
Machado, R. C. et al. (2024). Características epidemiológicas e fatores de risco em propriedades foco de anemia infecciosa equina no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciencia Animal Brasileira. https://revistas.ufg.br/vet/article/view/78756.
Malossi, C. D. (2019). Caracterização molecular do Vírus da Anemia Infecciosa Equina do Pantanal e padronização de qPCR para diagnóstico. Tese (Doutorado) Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita Filho Instituto de Biociências de Botucatu, fevereiro. 30 p. https://repositorio.unesp.br/entities/ publication/b2d57843-29c8-4a04-ac3c-49626de46e7f
Merchán-Hamann, E. & Tauil, P. L. (2021). Proposal for classifying the different types of descriptive epidemiological studies. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 30(1):e2018126.
Moraes, D.D.A. et al. (2017). Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina em equídeos de tração do Distrito Federal. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(10):1074-1078.
Mussi, R. F. F. et al. (2019). Pesquisa quantitativa e/ou qualitativa: distanciamentos, aproximações e possibilidades. Revista SUSTINERE, Rio de Janeiro, v. 7, n., p. 414-430, jul-dez.
McCvey, S., Kennedy, M. & Chengappa, M. M. (2016). Microbiologia Veterinária. (3ed). E-book. Editora Grupo GEN.
Nunes, M. S. C. (2021). Metodologia universitária em 3 tempos. São Cristóvão, SE: Editora UFS. 52 p.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Prodanov, C. C. & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. (2ed). Novo Hamburgo – RS. Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo - ASPEUR Universidade Feevale.
Ravazzolo, A. P. & Costa, U. M. (2017). Retroviridae. In: FLORES, E. F. Virologia Veterinaria: virologia geral e doencas viricas. Revista, atualizada e amplificada. Santa Maria: Ed. da UFSM. (3), 809-37.
Rezende, A. & Carvalho, W. M. (2023). Análise bibliométrica da produção científica de uma revista de instituição educacional militar brasileira. Rev. Inf. na Soc. Contemp., Natal, RN, v. 7.
Ribeiro, T. M. P. & Freiria, L. M. (2018). Anemia infecciosa equina na região norte do Brasil no período 2005-2017. Boletim do museu integrado de Roraima (online). 12(1), 17-23.
Roier, E. C. R. (2020). Anemia infecciosa equina - Relato de caso. Research, Society and Development. 9(11), e39591110098.
Rodrigues, D. S. (2019). Anemia infecciosa equina: revisão de literatura. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária) Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 39 f. ttp://hdl.handle.net/123456789/1971.
Shitsuka, R. et al. (2014). Matamática fundamental para tecnologia. (2ed). Editora Érica.
Silva, C. A. D. (2024). Anemia infecciosa equina: um estudo retrospectivo no estado de rondônia, 2018 a 2024. Instituto Federal de Rondônia (IFRO). Artigo (Bacharel em Medicina Veterinária) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. JARU. https://repositorio.ifro.edu.br/server/api/core/bitstreams/3b55805e-77ed-41b4-93e7-a29657c43ce6/content.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Soheydy Nayany dos Santos Borges, Rainnier Ezequias da Silva Rodrigues dos Santos, Mayra Meneguelli Teixeira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
