Clones de cajueiro anão precoce têm potencial de cultivo em Uberlândia, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i12.50216Palavras-chave:
Anacardium occidentale, Fruticultura tropical, Crescimento de mudas, Vigor vegetativo, Cerrado.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento de mudas de cinco clones de cajueiro-anão (CCP 76, BRS 226, BRS 189, BRS 265 e BRS 275) em condições climáticas do Cerrado de Uberlândia, Minas Gerais (MG), visando identificar materiais genéticos com maior potencial de adaptação e vigor vegetativo. O experimento foi conduzido em viveiro, entre julho de 2022 e junho de 2023, utilizando delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Avaliaram-se mensalmente a altura e o diâmetro do colo das mudas, e os dados foram submetidos à análise estatística, com comparações pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se diferença significativa entre os clones apenas para a variável altura. O BRS 189 apresentou maior crescimento médio (27,66 cm), seguido por BRS 265 (27,26 cm), enquanto o híbrido BRS 275 apresentou o menor valor (22,12 cm). Para o diâmetro do colo, não houve diferenças estatísticas entre os materiais, com incremento médio geral de, aproximadamente, 5 mm. A relação altura/diâmetro variou de 1,84 (BRS 275) a 2,78 (CCP 76), indicando proporções morfológicas adequadas para plantio. Os resultados sugerem que todos os clones apresentam desenvolvimento satisfatório em condições de viveiro no Cerrado mineiro, destacando-se BRS 189 e BRS 265 pelo maior vigor inicial. O acompanhamento em campo é recomendado para verificar se o desempenho inicial se reflete em maior produtividade e melhor adaptação em longo prazo.
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