Meniscectomia: Eficiência dos protocolos fisioterapêuticos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i12.50222Palavras-chave:
Meniscetomia, Protocolos, Fisioterapêuticos, Reabilitação.Resumo
O estudo teve como objetivo compreender a eficiência dos protocolos fisioterapêuticos aplicados no processo de reabilitação após a meniscectomia, considerando sua contribuição para a recuperação funcional e a qualidade de vida dos pacientes. Especificamente, buscou contextualizar o procedimento de meniscectomia, abordando seus aspectos anatômicos, fisiológicos e clínicos; descrever a eficiência dos diferentes protocolos fisioterapêuticos utilizados no pós-operatório; e identificar os principais benefícios observados na reabilitação de pacientes submetidos à cirurgia, com base nas evidências disponíveis na literatura científica. A justificativa da pesquisa está em compreender os impactos funcionais e clínicos das estratégias terapêuticas utilizadas no manejo das rupturas meniscais, uma vez que as intervenções conservadoras, quando bem aplicadas, podem gerar resultados semelhantes à cirurgia, reduzindo custos e riscos. Metodologicamente, o estudo foi conduzido por meio de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa, utilizando descritores específicos nas bases de dados LILACS, MEDLINE e PubMed, abrangendo publicações dos últimos cinco anos. Foram incluídos artigos completos em português, inglês e espanhol, que abordassem a meniscetomia e os protocolos fisioterapêuticos aplicados à reabilitação do joelho. Após a triagem e leitura integral, 11 artigos compuseram a amostra final. Os resultados apontaram que tanto a meniscectomia parcial artroscópica quanto a fisioterapia estruturada promovem melhora funcional, redução da dor e ganho de qualidade de vida. Protocolos baseados em critérios clínicos mostraram-se mais eficazes, reforçando que a reabilitação individualizada e supervisionada é determinante para a recuperação funcional e a prevenção de complicações pós-operatórias.
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