Infecções hospitalares e uso de antimicrobianos: Revisão integrativa sobre epidemiologia e resistência bacteriana
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i12.50246Palavras-chave:
Resistência bacteriana, Saúde pública, Epidemiologia.Resumo
Introdução: As infecções hospitalares associadas à resistência bacteriana representam um grande desafio da saúde pública atual, favorecido pela alta capacidade de mutação dos microrganismos e pelo uso indiscriminado de antibióticos, fatores que contribuem para o surgimento de cepas multirresistentes e para o aumento de complicações clínicas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo realizar um levantamento, por meio de uma revisão integrativa baseada em artigos publicados nos últimos cinco anos, das principais bactérias resistentes a antimicrobianos, destacando seus perfis epidemiológicos e os sítios de infecção mais prevalentes. Método: Para isso, foram conduzidas buscas nas bases SciELO, PubMed e Periódico Capes, utilizando descritores em português e inglês relacionados à resistência bacteriana e ao uso de antibióticos, considerando o período entre 2020 e 2025; após a exclusão de duplicatas e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, os estudos foram organizados conforme autor, objetivo, método e principais resultados. Resultados: Dos 33 artigos encontrados, 21 atenderam aos critérios e mostraram que infecções por bactérias multirresistentes, como Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa, aumentam o tempo de internação, elevam o risco de complicações graves e ampliam os custos hospitalares devido à necessidade de tratamentos prolongados. Conclusão: Os achados reforçam que a resistência bacteriana agrava o impacto das infecções hospitalares e evidenciam a importância de fortalecer medidas de controle de infecções, promover o uso racional de antimicrobianos e intensificar a vigilância epidemiológica para reduzir a disseminação de cepas multirresistentes e garantir maior segurança aos pacientes.
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