Atividade antimicrobiana do óleo essencial de Bixa orellana L.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8447

Palavras-chave:

Bixa, Óleo essencial, Toxicidade.

Resumo

A aplicação de substâncias naturais com ação bactericida é alvo de pesquisas voltadas para uma produção mais sustentável, implicando em diversas fontes de substâncias para novas formulações terapêuticas. Este estudo teve por objetivo a caracterização química, toxicidade e atividade antimicrobiana do óleo essencial (OE) das folhas de Bixa orellana Labill. O OE foi extraído por hidrodestilação a 100°C por 3h. Foram determinados os parâmetros físico-químicos e a caracterização química por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas (GC/MS). O ensaio de toxicidade foi realizado através do bioensaio com Artemia salina Leach. Os métodos de Difusão de Disco e Diluição em Caldo frente às bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus foram utilizados para avaliar a atividade antimicrobiana. O CL50 no ensaio de toxicidade foi verificado em 355 mg L-1 e o OE foi classificado como não tóxico. O OE apresentou atividade antimicrobiana contra os microrganismos testados e totalizou 320 mg EAT g-1 de fenólicos totais. Os resultados obtidos destacam a importância de apontar este produto como uma alternativa terapêutica, incentivando seu potencial de aplicação.

Biografia do Autor

  • Yuri Nascimento Fróes, Universidade CEUMA

    Discente do mestrado em biologia microbiana, laboratório de periodicidade microbiana, Universidade CEUMA.

  • Ana Patrícia Matos Pereira, Universidade Federal do Maranhão

    Mestrando em Saúde e Ambiente - UFMA

  • Paulo Victor Serra Rosa, Uninersidade Federal do Maranhão

    Bacharel em biomedicina pela Faculdade Uninassau.

  • Laiane Araujo da Silva Souto, Faculdade Uninassau

    Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal do Maranhão

    Mestre em Química - UFMA

    Professora Universitária

  • Mariana Oliveira Arruda, Faculdade Uninassau

    Formada em Ciências Biológicas pela UFMA

    Mestre em Microbiologia Médica pela UFC

    Doutora em Biotecnologia pela UFMA

  • Luis Felipe Castro Araújo, Universidade Estácio de Sá

    Graduado em Nutrição

  • Andressa Teixeira Costa, Universidade Estácio de Sá

    Pós-graduanda em Nutrição Clínica Funcional pela Faculdade Laboro

  • Danielly Fonseca, Faculdade Uninassau

    Bacharel em biomedicina pela Faculdade Uninassau

  • Dorileia Pereira do Nascimento, Faculdade Uninassau

    Bacharel em biomedicina pela Faculdade Uninassau

  • Joicy Cortez de Sá Sousa, Universidade CEUMA

    Docente do mestrado em biologia microbiana, laboratório de periodicidade microbiana, Universidade CEUMA.

Referências

Aligiannis, N., Kalpoutzakis, E., Mitaku, S., & Chinou, I. B. (2001). Composition and Antimicrobial Activity of the Essential Oils of Two Origanum Species. 4168–4170.

Aparecido, L. E. de O., Rolim, G. de S., Moraes, J. R. da S. C. de, Rocha, H. G., Lense, G. H. E., & Souza, P. S. (2018). Agroclimatic zoning for urucum crops in the state of Minas Gerais , Brazil. 77(1), 193–200.

Braga, F. G., Maria, L., Bouzada, M., Fabri, R. L., Matos, M. D. O., Moreira, F. O., Scio, E., & Coimbra, E. S. (2007). Antileishmanial and antifungal activity of plants used in traditional medicine in Brazil. 111, 396–402. https://doi.org/10.1016/j.jep.2006.12.006

Caixeta, D. S. (2010). Ação de óleos essenciais de Curcuma longa L. E Bixa orellana L. sobre Pseudomonas aeruginosa E Listeria monocytogenes planctônicas e sésseis em polipropileno. 128 p.

CLSI. (2015). M07-A10: Methods for Dilution Antimicrobial Susceptibility Tests for Bacteria That Grow Aerobically; Approved Standard—Tenth Edition. January.

Farmacopeia Brasileira. (2019). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 6 ed.

Fleischer, T. C., Ameade, E. P. K., Mensah, M. L. K., & Sawer, I. K. (2003). Antimicrobial activity of the leaves and seeds of Bixa orellana. 74(02), 136–138. https://doi.org/10.1016/S0367-326X(02)00289-7

García, M., Monzote, L., Montalvo, A. M., & Scull, R. (2011). Effect of Bixa orellana against Leishmania amazonensis. Forschende Komplementarmedizin, 18(6), 351–353. https://doi.org/10.1159/000335280

Giovannini, P., Howes, M. R., & Edwards, E. (2016). Author ’ s Accepted Manuscript America : a review. Journal of Ethnopharmacology. https://doi.org/10.1016/j.jep.2016.02.034

Hagiwara A, Imai N, Ichihara T, Sano M, Tamano S, Aoki H, Yasuhara K, Koda T, Nakamura M & Shirai T (2003) A thirteenweek oral toxicity study of annatto extract (norbixin), a natural food color extracted from the seed coat of annatto (Bixa orellana L.), in Sprague-Dawley rats. Food and Chemical Toxicology 41: 1157-1164.

Irobi, O. N., & Anderson, W. A. (1996). Antimicrobial activity of a nnatto ( b ixa orellana ). 34(2), 87–90.

Lemos, A. R., Rêgo Junior, N. O., São José, A. R., Pereira, M. L. A., & Silva, M. V. da. (2011). Atividade antioxidante e correlação com fenólicos totais em genótipos de Urucum (Bixa orellana L). Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 70(1), 62–68.

Majolo, C. (2009). Atividade antibacteriana in vitro de diferentes acessos de Bixa orellana L. (urucum) e sua relação com o teor de bixina presente nas sementes. Dissertação, 57.

Meyer, B. N., Ferrigni, N. A., Putnam, J. E., Jacobsen, L. B., Nichols, D. E., & Mclaughlin, J. L. (1982). Brine Shrimp : A Convenient General Bioassay for Active Plant Constituents. 45, 31–34.

Monzote, L., García, M., Scull, R., Cuellar, A., & Setzer, W. N. (2013). Antileishmanial Activity of the Essential Oil from Bixa orellana. July.

Moreira, M. R., Ponce, A. G., Valle, C. E., & Roura, S. I. (2005). Inhibitory parameters of essential oils to reduce a foodborne pathogen. 38, 565–570. https://doi.org/10.1016/j.lwt.2004.07.012

Reed, L. J., & Muench, H. (1938). THE AMERICAN. 27(3), 493–497.

Rincón, C. T. S., Gómez, G. L. C., & Montoya, J. E. Z. (2016). Extraction of phenolic compounds and antioxidant activity from leaves of Bixa orellana L. (achiote). Revista Cubana de Plantas Medicinales, 21(2), 133–144.

Santos, R. L., Guimaraes, G. P., Nobre, M. S. C., & Portela, A. S. (2011). Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no Sistema Único de Saúde. 13(4), 486–491.

Shahid-ul-Islam, Rather, L. J., & Mohammad, F. (2016). Phytochemistry , biological activities and potential of annatto in natural colorant production for industrial applications – A review. Journal of Advanced Research, 7(3), 499–514. https://doi.org/10.1016/j.jare.2015.11.002

Silva, M. I. da, & Oliveira, H. B. de. (2018). Brazilian Applied Science Review. 1104–1110.

Silva, S. de O., Carvalho, J. M. de, Pereira, E. C., Melo, L. M. da C. L., & Araújo, R. dos S. (2018). Atividade antimicrobiana e caracterização físico-química de urucum Bixa orellana em diferentes estadios de maturação. 49–57.

Tomazoni, E. Z., GianI, S. G., Ribeiro, R. T. S., Pauletti, G., & Schwambach, J. (2013). 13846 - Atividade antifúngica do óleo essencial de. 8(2), 1–5.

Venugopalan, A., & Giridhar, P. (2012). Bacterial growth inhibition potential of annatto plant parts.

Vilar, D. de A. (2015). Estudo Fitoquímico da Bixina e Fração Oleosa Extraídos da "Bixa orellana" biomonitorado pela atividade leishmanicida. 71. https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/8267/2/arquivototal.pdf

Waterhouse, A. L. (2002). Wine Phenolics. 36, 21–36.

Downloads

Publicado

2020-10-20

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Como Citar

Atividade antimicrobiana do óleo essencial de Bixa orellana L. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e8129108447, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8447. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/rsd/article/view/8447. Acesso em: 6 dez. 2025.