¿Administración sin norte? Una revisión sistemática de la perspectiva descolonial y los estudios en las organizaciones

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25378

Palabras clave:

Administración/gestión; Perspectiva decolonial; Revisión sistemática.

Resumen

La hegemonía del conocimiento en la administración desde un paradigma funcionalista sociológico se ha traducido en un escenario de largo plazo de asimetría e injusticia en el ámbito de la administración / gestión. Sin embargo, la perspectiva descolonial ha ganado terreno con trabajos recientes que utilizan el enfoque para expandir las agendas de investigación en la administración. En este trabajo se preguntó cuáles son las posibilidades de utilizar las perspectivas descoloniales en la administración/gestión presentes en la literatura del área y, para ello, se realizó una revisión bibliográfica sistemática. Los resultados revelan que los investigadores han logrado debatir varios temas a la luz de una perspectiva descolonial. Traemos como aporte teórico el entendimiento de que el reforzamiento de la dicotomía Norte-Sur o de la posición radical esencialista no es el camino señalado por los artículos y defendemos que estar “sin norte” es importante, en el sentido de desvincular al Norte como el principal punto de referencia, pero sin ignorarlo.

Citas

Abdalla, M. M., & Faria, A. (2017). Em defesa da opção decolonial em administração/gestão. Cadernos Ebape. br, 15, 914-929.

Alcadipani, R., & Rosa, A. R. (2010). O pesquisador como o outro: uma leitura pós-colonial do Borat Brasileiro. Revista de administração de Empresas, 50(4), 371-382.

Alcadipani, R., & Faria, A. (2014). Fighting Latin American marginality in 'international' business. Critical Perspectives on International Business, 10(1-2), 107-117.

Ballestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, 11, 98-97.

Bauer, A. P. M., Silva, V. F., & Wanderley, S. E. D. P. V. (2019). Decolonialidade, border thinking e organizações: as contribuições de Guerreiro Ramos e Celso Furtado. Cuadernos de Administración, 32(58), 1-15.

Bertero, C. O., & Caldas, M. P. (2005). Produção científica em administração no Brasil: o estado da arte. São Paulo: Atlas.

Bernardino-Costa, J. (2018). Decolonialidade, Atlântico Negro e intelectuais negros brasileiros: em busca de um diálogo horizontal. Sociedade e Estado, 33(1), 117-135.

Bizarria, F. P. D. A., Tassigny, M. M., Barbosa, F. L. S., & Freire, J. C. D. S. (2020). Inovação em gestão universitária no campo decolonial: estudo do suporte normativo de uma universidade de integração internacional. Organizações & Sociedade, 27(95), 855-879.

Carvalho Filho, V., Ipiranga, A. S. R., & de Almeida Faria, A. (2017). (De) Colonialidade na educação em administração: Explorando limites e possibilidades. Education Policy Analysis Archives/Archivos Analíticos de Políticas Educativas, 25(47), 1-30.

Costa, A. D. S. M. D., Barros, D. F., & Martins, P. E. M. (2010). Perspectiva histórica em administração: novos objetos, novos problemas, novas abordagens. Revista de Administração de Empresas, 50(3), 288-299.

Costa, A. D. S. M. D., & Wanderley, S. E. D. P. V. (2021). Passado, presente e futuro de história (crítica) das organizações no Brasil. Revista de Administração de Empresas, 61(1), 1-18.

Costa, A. B., Zoltowski, A. P. C., Koller, S. H., & Teixeira, M. A. P. (2015). Construção de uma escala para avaliar a qualidade metodológica de revisões sistemáticas. Ciência & Saúde Coletiva, 20(8), 2441-2452.

Couto, F. F., Honorato, B. E. F., & Silva, E. R. D. (2019). Organizações outras: diálogos entre a teoria da prática e a abordagem decolonial de Dussel. Revista de Administração Contemporânea, 23(2), 249-267.

Couto, F. F., Palhares, J. V., & Pádua Carrieri, A. (2020). Corrupção organizacional e uma justificação decolonial para as práticas de whistleblowing. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 19(3), 337-358.

Dussel, E. (1993). 1492: o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes.

Faria, A., Ibarra‐Colado, E., & Guedes, A. (2010). Internationalization of management, neoliberalism and the Latin America challenge. Critical perspectives on international business, 6(2), 97-115.

Faria, A., & Wanderley, S. (2013). Fundamentalismo da gestão encontra a descolonialidade: repensando estrategicamente organizações familiares. Cadernos Ebape. Br, 11(4), 569-587.

Faria, A., & Hemais, M. (2017). Rethinking the bottom of the pyramid: A critical perspective from an emerging economy. Marketing Theory, 17(3), 271-287.

Faria, A., & Hemais, M. (2020). Transmodernizing management historiographies of consumerism for the majority. Journal of Business Ethics, 1(19).

Faria, A., Abdalla, M., & Guedes, A. (2021). Podemos Co-Construir um Campo de Gestão/Administração Engajado com a Maioria?. Organizações & Sociedade, 28(98), 549-581.

Figueiredo, M. D. D., Marquesan, F. F. S., & Imas, J. M. (2020). Anthropocene and “development”: Intertwined trajectories since the beginning of the great acceleration. Revista de Administração Contemporânea, 24(5), 400-413.

Hallinger, P. (2013). A conceptual framework for systematic reviews of research in educational leadership and management. Journal of Educational Administration, 51(2), 126-149.

Hemais, M. W. (2019). Eurocentric influence on the Brazilian consumer defense code. Journal of Historical Research in Marketing, 11(2), 203-226.

Hemais, M. W., & Santos, R. B. F. (2021). Understanding the Brazilian Consumerism Movement from a Decolonial Perspective: The Case of Proteste. Journal of Macromarketing, 41(2), 315-331.

Ibarra-Colado, E. (2006). Organization studies and epistemic coloniality in Latin America: thinking otherness from the margins. Organization, 13(4), 463-488.

Imasato, T. (2010), "Delinking legitimacy: a decolonial critique of Brazilian ethanol". Critical perspectives on international business, 6(2), 128-144.

Irigaray, H. A. R., Celano, A., Fontoura, Y., & Maher, R. (2021). Resisting by re-existing in the workplace: A decolonial perspective through the Brazilian adage “For the English to See”. Organization, Advance online publication. https://doi.org/10.1177/13505084211022666

Juncklaus, L. R., Bini, T. J., & Moretto, L. (2016). Independência ou Norte: reflexões sobre a influência do estrangeirismo no campo do conhecimento da administração no Brasil. Cadernos EBAPE. BR, 14(1), 47-60.

Lander, E. (2005). Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. In E. Lander (Org). Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO.

Louredo, F. M., & Oliveira, T. C. (2021). Colonialidade e Marketing: Da Arrogância Hegemônica à Resistência Periférica . Revista Interdisciplinar de Marketing, 11(2), 115-131.

Maldonado-Torres, N. (2008). La descolonización y el giro descolonial. Tabula rasa, 1(9), 61-72.

Manning, J. (2021). Decolonial feminist theory: Embracing the gendered colonial difference in management and organisation studies. Gender, Work & Organization, 28(4), 1203-1219.

Martins, P., Gurgel, C., Lima, D., Darbilly, L., Justen, A., & Santos, C. (2013). Referência aos clássicos interpretativos do Brasil no pensamento acadêmico contemporâneo sobre administração pública. In P. Martins & Gurgel. C (Orgs). Estado, organização e pensamento social brasileiro. Niterói: Eduff.

Mignolo, W. D. (2005). Prophets facing sidewise: The geopolitics of knowledge and the colonial difference. Social Epistemology, 19(1), 111-127.

Mignolo, W. D. (2007a). 'Epistemic Disobedience': the de-colonial option and the meaning of identity in politics. Gragoatá, 12(22).

Mignolo, W. D. (2007b). Delinking: The rhetoric of modernity, the logic of coloniality and the grammar of de-coloniality. Cultural studies, 21(2-3), 449-514.

Mignolo, W. D., & Tlostanova, M. V. (2006). Theorizing from the borders: Shifting to geo-and body-politics of knowledge. European Journal of Social Theory, 9(2), 205-221.

Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J., Altman, D. G., & Prisma Group. (2009). Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS medicine, 6(7), 1-9.

Omodan, B. I. (2021). A Decolonial Strategy to Reconstruct Student-Management Relationships in a University System. Academic Journal of Interdisciplinary Studies, 10(2), 10.

Paludi, M. I., Barragan, S., & Mills, A. (2020). Women CEOs in Mexico: gendered local/global divide and the diversity management discourse. critical perspectives on international business, 17(1), 128-147.

Paludi, M. I., Mills, J. H., & Mills, A. J. (2021). Histórias corporativas e a ideia da América Latina. Revista de Administração de Empresas, 61(1), 1-14.

Perez-Arrau, G., Espejo, A., Mandiola, M., González, N. R., & Toro, J. P. (2020). Organizando los Estudios Organizacionales en Chile: Historia de la creación del Grupo Minga. Revista de Administração de Empresas, 60(2), 156-167.

Quijano, A. (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. In E. Lander (Org). Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO.

Ramos. A. G. (1996). A redução sociológica. Rio de janeiro: UFRJ.

Rodrigues, L., & Hemais, M. W. (2020). Influências eurocêntricas no Sistema Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária: pesquisa histórica sob uma perspectiva decolonial. Cadernos EBAPE. BR, 18, 794-806.

Rodrigues, L.. (2021). Decolonial Reflections in Marketing: The Colonialities of Power, Knowledge and Being. Revista Interdisciplinar de Marketing, 11(2), 92-114.

Rosa, A. R., & Alves, M. A. (2011). Pode o conhecimento em gestão e organização falar português?. Revista de Administração de Empresas, 51(3), 255-264.

Rosa, A. R. (2014). Relações raciais e estudos organizacionais no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, 18, 240-260.

Santos, B. S. (2010). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina.

Sauerbronn, J. F. R., Cerchiaro, I. B., & Ayrosa, E. A. T. (2011). Uma discussão sobre métodos alternativos em pesquisa acadêmica em marketing. Gestão e Sociedade, 5(12), 254-269.

Serva, M. (2017). Epistemologia da administração no Brasil: o estado da arte. Cadernos Ebape. Br, 15(4), 741-750.

Silva, I., & Santos, E. C. D. (2021). Narrativa Histórica, Decolonialidade e Polifonia nos Estudos em Gestão: Uma Abordagem Teórico-Metodológica. Brazilian Business Review, 18(6), 679-699.

Silva, W. M. (2019). Contribuições e limitações de revisões narrativas e revisões sistemáticas na área de negócios. Revista de Administração Contemporânea, 23(2), 1–11.

Silva, R. O., André, R. G., Wanderley, S. E. D. P. V., & Bauer, A. P. M. (2020). Josué de Castro e a colonialidade do poder, do ser e do saber: Uma contribuição para a opção decolonial em Estudos Organizacionais. Sociedade, Contabilidade e Gestão, 15(1), 41-60.

Silva, K. P. D., & Guedes, A. L. (2017). Buen Vivir Andino: resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento. Cadernos EBAPE. BR, 15(1), 682-693.

Teixeira, J. C., Oliveira, J. S. D., Diniz, A., & Marcondes, M. M. (2021). Inclusão e diversidade na administração: manifesta para o futuro-presente. Revista de Administração de Empresas, 61(3), 1-11.

Vergara, S. C., & Pinto, M. C. S. (2001). Referências teóricas em análise organizacional: um estudo das nacionalidades dos autores referenciados na literatura brasileira. Revista de Administração Contemporânea, 5(1), 103-121.

Villegas, B. (2003). Rápida y pertinente búsqueda por internet mediante operadores booleanos. Universitas Scientiarum, 8, 51-54.

Walsh, C. (2010). Interculturalidad crítica y educación intercultural. Construyendo interculturalidad crítica, 75(96), 167-181.

Wanderley, S. (2015). Estudos organizacionais, (des)colonialidade e estudos da dependência: as contribuições da Cepal. Cadernos EBAPE. BR, 13(2), 237-255.

Wanderley, S., & Barros, A. (2019). Decoloniality, geopolitics of knowledge and historic turn: towards a Latin American agenda. Management & Organizational History, 14(1), 79-97.

Wanderley, S., & Barros, A. (2020). The Alliance for Progress, modernization theory, and the history of management education: The case of CEPAL in Brazil. Management Learning, 51(1), 55-72.

Wanderley, S. E. D. P. V., & Bauer, A. P. M. (2020). " Tupi, or not Tupi that is the question": perspectivismo ameríndio e Estudos Organizacionais. Revista de Administração de Empresas, 60(2), 144-155.

Yousfi, H. (2021). International management, should we abandon the myth of cultural hybridity? a re-examination of the contribution of postcolonial and decolonial approaches. M@n@ gement, 24(1), 80-89.

Publicado

19/01/2022

Cómo citar

LOUREDO, F.; OLIVEIRA, T. ¿Administración sin norte? Una revisión sistemática de la perspectiva descolonial y los estudios en las organizaciones. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 2, p. e10411225378, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i2.25378. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25378. Acesso em: 19 may. 2024.

Número

Sección

Revisiones