Determinantes para a prevalência de sífilis congênita em um hospital de clínicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25419

Palavras-chave:

Treponema pallidum; Sífilis congênita; Cuidado pré-natal; Saúde da mulher; Prevalência.

Resumo

Este estudo teve como objetivo relatar os casos de sífilis congênita (SC) e os seus principais fatores associados em uma região do Triângulo Mineiro, Brasil. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e transversal realizada entre 2014 a junho de 2019. Os dados das crianças e das mães no que tange o pré-natal, parto, puerpério foram extraídos em prontuários de pacientes com SC em Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro no município de Uberaba. A coletada de dados foi guiada pelo Protocolo de Investigação de Casos de SC Precoce de 2014 do Ministério da Saúde. Foram encontrados 129 casos da doença e fatores como idade, grau de instrução, dependência química, cor/raça influenciaram em maior prevalência da doença. Além disso o tratamento materno foi inadequado em 93.75%. A prevalência e as relações de SC observada provocam questionamentos sobre a qualidade equitativa da assistência pré-natal e perinatal ofertada à população.

Referências

Almeida, K. C., Lindolfo, L. C., & Alcântara, K. C. (2009). Sífilis em gestantes atendidas em uma unidade de saúde pública de Anápolis, Goiás. Rev. bras. anal. Clin, 41(3), 181-184.

Andrade, A. L. M. B., et al. (2018). Diagnóstico tardio de sífilis congênita: uma realidade na atenção à saúde da mulher e da criança no brasil. Revista Paulista de Pediatria, 36(03), 376-381. https://doi.org/10.1590/1984-0462.

Arango, H. G. (2001). Bioestatística teórica e computacional. In: Bioestatística teórica e computacional, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 235p.

Araujo, E. C., et al. (2006). Importância do pré-natal na prevenção da sífilis congênita. Revista Paraense de Medicina, 20(1), 47-51.

Avelleira, J. C. R., & Bottino, G. (2006). Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Anais brasileiros de dermatologia, 81(2), 111-126.

Bezerra, M. L. M. B. et al. (2019). Congenital syphilis as a measure of maternal and child healthcare, Brazil. Emerging infectious diseases, 25(8), 1469-1476. https://doi.org/10.3201/eid2508.180298.

Cooper, J. M., & Sánchez, P. J. (2018). Congenital syphilis. Semin Perinatol, 42(3), 176-184. 10.1053/j.semperi.2018.02.005.

De Lorenzi, D. R. S., & Madi, J. M. (2001). Sífilis congênita como indicador de assistência pré-natal. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 23(10), 647-652. https://doi.org/10.1590/S0100-72032001001000006.

Domingues, R. M., et al. (2013). Congenital syphilis: a sentinel event in antenatal care quality. Rev Saude Publica, 47(1), 147-56. 10.1590/s0034-89102013000100019.

Forrestel, A. K., Kovarik, C. L., & Katz, K. A. (2020). Sexually acquired syphilis: Laboratory diagnosis, management, and prevention. J Am Acad Dermatol, 82(1), 17-28. 10.1016/j.jaad.2019.02.074.

Galvis, A. E., & Arrieta, A. (2020). Congenital Syphilis: A U.S. Perspective. Children (Basel), 7(11), 203. 10.3390/children7110203.

Kimball, A., et al. (2020). Missed Opportunities for Prevention of Congenital Syphilis - United States, 2018. MMWR Morb Mortal Wkly Rep, 69(22), 661-665. 10.15585/mmwr.mm6922a1.

Koundanya, V. V., & Tripathy, K. (2021). Syphilis Ocular Manifestations. 2021 Feb 14. In: StatPearls. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing.

Kroeger, K. A., et al. (2018). Pathways to Congenital Syphilis Prevention: A Rapid Qualitative Assessment of Barriers, and the Public Health Response, in Caddo Parish, Louisiana. Sex Transm Dis, 45(7), 442-446. 10.1097/OLQ.0000000000000787.

Lafetá, K. R. G. et al. (2016). Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Revista Brasileira de Epidemiologia, 19(01), 63-74. https://doi.org/10.1590/1980-5497201600010006.

Magalhães, D. M. S., et al. (2013). Sífilis materna e congênita: ainda um desafio. Cadernos de Saúde Pública, 29(6), 1109-1120. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2013000600008.

Monu, A. M. et al. (2020). Epidemiological aspects of syphilis. Medical-Surgical Journal, 24(2), 307-312.

Paiva, K. M., et al. (2020). Perfil epidemiológico da sífilis materna e congênita em florianópolis, 2016-2017. Brazilian Journal of Development, 6(8), 54750-54760. https://doi.org/10.34117/bjdv6n8-042.

Phiske, M. M. (2014). Current trends in congenital syphilis. Indian J Sex Transm Dis AIDS, 35(1), 12-20. 10.4103/0253-7184.132404.

Rodrigues, D. C., & Domingues, R. M. S. M. (2018). Management of syphilis in pregnancy: Knowledge and practices of health care providers and barriers to the control of disease in Teresina, Brazil. Int J Health Plann Manage, 33(2), 329-344. 10.1002/hpm.2463.

Rodrigues, W. F., et al. (2016). Antibiotic Resistance of Bacteria Involved in Urinary Infections in Brazil: A Cross-Sectional and Retrospective Study. Int J Environ Res Public Health, 13(9), 918. 10.3390/ijerph13090918.

Rose, V. L. (1998). CDC releases the 1998 Guidelines for the Treatment of Sexually Transmitted Diseases. Am Fam Physician, 15;57(8), 2003-4, 2007-8.

Rowe, C. R., Newberry, D. M., & Jnah, A. J. (2018). Congenital Syphilis: A Discussion of Epidemiology, Diagnosis, Management, and Nurses' Role in Early Identification and Treatment. Adv Neonatal Care, 18(6), 438-445. 10.1097/ANC.0000000000000534.

Santos, S. B., et al. (2019). Acquired Syphilis: construction and validation of educational technology for adolescents. Journal of Human Growth and Development, 29(1), 65-74. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.157752.

Vargas, L., et al. (2018). High prevalence of syphilis in parturient women and congenital syphilis cases in public maternities in Salvador-Bahia, Brazil. BJOG, 125(10), 1212-1214. 10.1111/1471-0528.15304.

Woods, C. R. (2005). Syphilis in children: congenital and acquired. Semin Pediatr Infect Dis, 16(4), 245-57. 10.1053/j.spid.2005.06.005.

Downloads

Publicado

14/01/2022

Como Citar

FERNANDES, T. K. G. .; LIMA, J. S. .; RODRIGUES, W. F. . Determinantes para a prevalência de sífilis congênita em um hospital de clínicas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e54511125419, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.25419. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25419. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde