Participación en comités de cuenca: reflexiones sobre representación y representatividad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30776

Palabras clave:

Comité de cuenca; Recursos hídricos; Representación; Participación; Gobernancia.

Resumen

La participación ha sido un elemento clave en la implementación de los Comités de Cuenca Hidrográfica. Estos comités son espacios colegiados locales para la gestión del agua que tienen como objetivo, entre otros, establecer normas para la protección de la calidad de las aguas territoriales, buscando garantizar el acceso al agua y la seguridad hídrica. La participación de actores no estatales en la elaboración de propuestas dentro de la cuenca hidrográfica es importante para fortalecer los planes de gestión del agua a fin de alcanzar los objetivos de la Política Nacional de Recursos Hídricos. Pero la participación efectiva a través de representantes en los comités puede revelar limitaciones que apunten a fallas en la representación. En este estudio, buscamos problematizar el ejercicio de la representación en los espacios colegiados locales de gestión del agua. Para ello, se utilizaron datos de una encuesta a nivel nacional, realizada entre noviembre de 2017 y noviembre de 2019. Buscando evaluar múltiples facetas de la participación, por ejemplo, los actores involucrados, la legitimidad de la representación y las fallas de comunicación. Como en el ejercicio de sus funciones los representantes deben reflejar los intereses de la organización que representan y del segmento del que forman parte, buscamos conocer algunos aspectos de la relación entre el representante y la organización a la que representa. Los resultados muestran que la implementación participativa en los comités incluye una gama de actores que pueden no estar ejerciendo adecuadamente el rol de representación para el que fueron encomendados, lo que es un indicio de una falla de gobernanza que necesita ser mejorada por el sistema de gestión del agua.

Biografía del autor/a

Fernanda Matos, Universidade Federal de Minas Gerais

Sou pesquisadora em Residência Pós-Doutoral em Administração na UFMG. 

Doutora em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. Graduada em Administração, Mestre em Turismo e Meio Ambiente pelo Centro Universitário UNA/MG, também fiz MBA em Gestão Estratégica de Marketing. 

Ocupei diversos cargos, principalmente na Administração Pública, atuando em órgãos na esfera estadual, municipal, e convênios de gestão, desenvolvendo atividades de gestão, tais como: compras de alto valor; administração de contratos e licitações; execução e análise de relatórios de custos e produção; desenvolvimento de cronogramas de atendimentos e logística.

Professora, Pesquisadora e Consultora Técnica. No âmbito acadêmico, minha produção científica tem se concentrado na pesquisa sobre Gestão, principalmente, estratégias de cooperação, governança, gestão participativa tendo gerado artigos científicos que foram publicados tanto no Brasil como no exterior. 

Coautora dos livros Políticas Públicas; Aliança Estratégica e Governança Pública, pelas editoras Atlas e Alínea. E consultora Técnica da Editora Pearson. Também atuo como avaliadora de artigos para periódicos Qualis/Capes e Congressos da área.

 

Researchgate:   https://www.researchgate.net/profile/Fernanda-Matos

 

Outras atividades: 

Subcoordenadora geral do Projeto Governança dos Recursos Hídricos, financiado pela CAPES/ANA. Colaboração na articulação e trabalho em rede; produção dos relatórios técnicos de acompanhamento e prestação de contas; organização de eventos; participar das reuniões de prestação de contas junto aos órgãos financiadores; 

Membro do Observatório de Governança das Águas; 

Líder Climática e Mentora pelo The Climate Reality Project.

Editora da Rede Brasil de Organismos de Bacia, seção Rebob Mulher.

Reinaldo Dias, Pesquisador Independente

Sociólogo, Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Ciência Política pela UNICAMP. É especialista em Ciências Ambientais pela USF. Atuou como professor e Coordenador de curso em inúmeras instituições de ensino, entre as quais: Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP), Centro Universitário UNA (MG), Universidade Paulista - UNIP (SP), Universidade São Francisco-USF entre outras. Criador e administrador do site Poliseres sobre biodiversidade. Atuação voltada para as áreas de: Sociologia, Administração, Sustentabilidade, Meio Ambiente, Gestão Pública entre outras. Tem artigos publicados em vários órgãos da imprensa, sites e blogs em todo país. Apresenta publicação recente de artigos científicos em revistas do Brasil e do Exterior. Tem livros publicados nas principais editoras do país, entre as quais: Atlas (Grupo GEN), Pearson e Saraiva entre outras.

Alexandre de Pádua Carrieri, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Titular UFMG. Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001). Desde 2002 é Professor da Universidade Federal de Minas Gerais/Face/Cad/Cepead. Coordenador do NEOS - Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade. Atua na linha de pesquisa: Estudos Organizacionais e Sociedade (Cepead). Foi editor da Revista G&S (Gestão e Sociedade); Participou como membro suplente, depois titular e coordenador do Comitê de Assessoramento de Administração, Economia e Contabilidade do CNPq. Foi coordenador da divisão acadêmica de EOR da Anpad. Foi integrante do Projeto Microbacias Hidrográficas do Estado de São Paulo

Citas

ANA (2011a). O Comitê de Bacia Hidrográfica: O que é o que faz? Agência Nacional das Águas (Cadernos de capacitação em recursos hídricos, v.1). Brasília: SAG.

ANA (2011b). O Comitê de Bacia Hidrográfica: prática e procedimento. Agência Nacional das Águas (Cadernos de capacitação em recursos hídricos, v.2). Brasília: SAG.

ANA (2020). Conjuntura dos recursos hídricos: informe 2020. Agência Nacional das Águas. Brasília: ANA, 2020.

Arendt, H (2002). O que é política? Editora: Bertrand Brasil, (3a ed.),

Arendt, H (2009). A promessa da política. (3a ed.), DIFEL.

Barbosa, F. D, Hanai, F. Y. & Silva, P. A. R. (2016). Participação, representação e representatividade no processo de tomada de decisão em Comitês de Bacia Hidrográfica: conceitos, reflexões e discussões. Sustentabilidade em Debate - Brasília, 7(3), 34-46, https://periodicos.unb.br/index.php/sust/article/view/16427/14711

Bardin. L (1997). Análise de conteúdo. Lisboa, edições 70.

Bobbio, N (1986). O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. Paz e Terra.

Bobbio, N., Matteucci, N., & Pasquino, G (1998). Dicionário de política. trad. Carmen C, Varriale et al., coord. trad. João Ferreira, rev. geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cocais. - Brasília: Editora UNB, (11a ed.),

Bobbio, N (1995). Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Paz e Terra, 1995.

Bobbio, N (2000). Teoria Geral da Política. (2a ed.), Tradução de Daniela Beccaccia Versiani. Campus.

Bourdieu. P. (2000) O poder simbólico. Tradução Fernando Tomaz. Bertrand Brasil, 1989.

Brasil (1988). Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988.

Brasil (1997). Lei nº. 9.433. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1º da Lei nº. 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº. 7.990, de 28 de dezembro de 1989. De 8 de Janeiro de 1997.

Cardoso, M. P. (2008). La Gobernanza y la Garantía del Derecho al Agua – La experiencia en Brasil y los retos a superar. Exposición Internacional "Agua y Desarrollo Sostenible", 2008. www.expozaragoza2008.es.

Chhotray, V., & Stoker, G. (2009) Governance Theory and Practice: A Cross-Disciplinary Approach. Palgrave Macmillian, England.

Jessop, B. From Governance to Governance Failure and from Multi-level Governance to Multi-scalar Meta-governance. In: The Disoriented State, Shifts in Governmentality, Territoriality and Governance, 2009, pp.79-98.

Magalhães Júnior, A. P. (2010) Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. (2a ed.), Bertrand Brasil.

Matias-Pereira, J. (2010a). Governança no setor público. Atlas.

Matias-Pereira, J. (2010b). Manual de gestão pública contemporânea. (3a ed.), Atlas.

Matos, F. (2020) Retratos de Governanças das Águas no Brasil: Um estudo sobre o perfil dos representantes membros de Comitês de Bacia Hidrográficas. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração.

Matos, F., & Dias, R (2013). Governança Pública: Novo arranjo de governo. Campinas, Editora Alínea.

Pitkin (1985), H. F. El concepto de representacion. Madrid: Centro de Estúdios Constitucionales.

Pitkin, H. F (2006). Representação: palavras, instituições, ideias. Lua Nova, (67), 15-47.

Sorensen, E., & Torfing, J. (2007) Theories of Democratic Network Governance. Basingstoke: Palgrave Macmillan.

Wegerich, K., Warner, J., & Tortajada, C. (2014). The dark side of governance: An introduction to the special issue. International Journal of Water Governance, 2(3), 1–6. doi:10.7564/XX- IJWGXX

Publicado

13/06/2022

Cómo citar

MATOS, F.; DIAS, R.; CARRIERI, A. de P. . Participación en comités de cuenca: reflexiones sobre representación y representatividad. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e15311830776, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.30776. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30776. Acesso em: 18 may. 2024.

Número

Sección

Revisiones