Red de atención a la salud bucal para Personas con Discapacidad: desafíos y potencialidades de la Atención Primaria de Salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39655

Palabras clave:

Atención a la salud; Salud bucal; Atención primaria de salud; Atención odontológica para personas con discapacidad.

Resumen

La Atención Primaria de Salud (APS) es el centro de comunicación de las Redes de Atención a la Salud, con la función de coordinar la atención a la salud. El objetivo de este estudio fue analizar la Red de Atención a la Salud Bucal para Personas con Discapacidad (RASB-PcD) e identificar los principales desafíos y potencialidades para que la APS cumpla con su papel coordinador. Se trata de una investigación de enfoque cualitativa, exploratoria-descriptiva con recolección de datos por medio de grupos focales y entrevistas con profesionales de la salud bucal que actúan en micro regiones de Minas Gerais, Brasil. La técnica para el análisis de datos fue el análisis de contenido de Laurence Bardin, con ayuda del software IRAMUTEQ. El flujo asistencial de referencia en esta RASB-PcD está instituida, pero presenta inconsistencias, mientras que el flujo de contrarreferencia presenta debilidades. Los criterios y los protocolos para acceder a los servicios hospitalarios necesitan ser mejor discutidos y los exámenes preoperatorios realizados en tiempo oportuno. Se identificó como un desafío la oferta de vacantes en servicios especializados y hospitalarios. Mejorar la comunicación y la articulación entre profesionales, a través de sólidas estrategias de Apoyo Matricial y educación permanente, surgió como una potencialidad de la APS para coordinar la atención a la salud, garantizar su longitudinalidad y proporcionar atención integral a las PcD.

Citas

Andrade Junior, E. O., & Andrade, E. O. (2016). Lexical analysis of the Code of Medical Ethics of the Federal Council of Medicine. Revista da Associação Médica Brasileira, 62(2), 123-130.

Almeida, P. F., et al. (2010). Desafios à coordenação dos cuidados em saúde: estratégias de integração entre níveis assistenciais em grandes centros urbanos. Cad. Saúde Pública, 26(2), 286-298.

Almeida, P. F., Oliveira, S. C., & Giovanella, L. (2018). Integração de rede e coordenação do cuidado: o caso do sistema de saúde do Chile. Ciência & Saúde Coletiva, 23(7), 2213-2227.

Almico, T., & Faro, A. (2014). Enfrentamento de cuidadores de crianças com câncer em processo de quimioterapia. Psicologia, Saúde & Doenças, 15(3), 723-737.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Barros, J. O., et al. (2015). Estratégia do apoio matricial: a experiência de duas equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) da cidade de São Paulo, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 20(9), 2847-2856.

Batista, S. R., et al. (2019). O Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal, Brasil, e o desafio da integração entre os níveis assistenciais. Ciência & Saúde Coletiva, 24(6), 2043-2052.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2015). A Atenção Primária e as Redes de Atenção à Saúde. Brasília: CONASS.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2017). Portaria de consolidação nº 3, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as redes do sistema único de saúde: anexo vi, redes de cuidados à pessoa com deficiência. Diário oficial da união, Brasília, 03 out. 2017.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2004). Portaria nº 1.570, de 24 de julho de 2004. Estabelece critérios, normas e requisitos para a implantação e habilitação de Centros de Especialidades Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias. Diário Oficial da União, Brasília, 24 jul. 2004.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2009). Portaria nº 2.371, de 07 de outubro de 2009. Institui, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o Componente Móvel da Atenção à Saúde Bucal - Unidade Odontológica Móvel - UOM. Diário Oficial da União, Brasília, 07 out. 2009.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2017). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017b. Política Nacional de Atenção Básica 2017. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2010). Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2019). Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência. Brasília: Ministério da Saúde.

Bying, R., et al. (2008). Exposing the key functions of a complex intervention for shared care in mental health: case study of a process evaluation. BMC Health Services Research, 8(1), 274-281.

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 21(2), 513-518.

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2018). Tutorial para o uso do software IRAMUTEQ (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires): um software gratuito para análise de dados textuais. Florianópolis: Laboratório de Psicologia Social Comunicação e Cognição – UFSC.

Campos, G. W. S., & Domitti, A. C. (2007). Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública, 23(2), 399-407.

Chueiri, P. S., Harzheim, E., & Takeda, S. M. P. (2017). Coordenação do cuidado e ordenação nas redes de atenção pela Atenção Primária à Saúde – uma proposta de itens para avaliação destes atributos. Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade, 12(39), 1-18.

Costa, A. P. B., Guerra, M. R., & Leite, I. C. G. (2022). Avaliação de atributos da Atenção Primária Saúde, sob a ótica dos profissionais médicos. Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade, 17(44), 1-11.

Cunha, G. T., & Campos, G. W. (2011). Apoio Matricial e Atenção Primária em Saúde. Saúde Soc., 20(4), 961-970.

Ferreira, J. B. B., et al. (2016). Aspectos da regulação em saúde na visão de equipes de saúde da família de um município de pequeno porte. Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade, 11(38), 1-12.

Medeiros, C. R. G., et al. (2020). O Apoio Matricial na qualificação da Atenção Primária à Saúde às pessoas com doenças crônica. Saúde Debate, 44(125), 478-490.

Mello Filho, J., & Silveira, L. M. C. (2005). Consulta conjunta: uma estratégia de capacitação para a atenção integral à saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, 29(2), 147-151.

Mendes, E. V. (2011). As redes de atenção à saúde. (2.ed). Brasília: Organização Pan-Americana em Saúde, 2011.

Minayo, M. C. S. (2017). Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 01-12.

Oliveira, E. C., et al. (2017). Os cuidados em saúde mental no território: concepções de profissionais da atenção básica. Esc. Anna Nery, 21(3), 1-7.

Oliveira, M. T. P., et al. (2022). Os desafios e potencialidades da saúde bucal na Estratégia Saúde da Família: uma análise dos processos de trabalho. Physis, 32(1), 1-18.

Ressel, L. B., et al. (2008). O uso do grupo focal em pesquisa qualitativa. Texto Contexto Enferm., 17(4), 779-786.

Santos, V., et al. (2017). IRAMUTEQ nas pesquisas qualitativas brasileiras da área da saúde: scoping Review. Atas CIAIQ2017. Investigação Qualitativa em Saúde, 2(1), 392-401.

Saraiva, S., & Zepeda, J. (2012). Princípios do Apoio Matricial. In: Gusso, G., Lopes, J. M. C. (Org.). Tratado de Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre: ArtMed.

Silva, S. S., et al. (2017). Percepção de gestores e enfermeiros sobre a organização do fluxo assistencial na rede de serviços de saúde. Reciis: Rev. Eletron. Comum. Inf. Inov. Saúde, 11(2), 1-12.

Starfield, B. (2003). William Pickles Lecture. Primary and spe¬cialty care interfaces: the imperative of disease conti¬nuity. Br. J. Gen. Pract, 53(494), 723-729.

Publicado

14/01/2023

Cómo citar

CARVALHO, L. F. de .; LEITE, I. C. G. .; FARAH, B. F. . Red de atención a la salud bucal para Personas con Discapacidad: desafíos y potencialidades de la Atención Primaria de Salud . Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e3012239655, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.39655. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39655. Acesso em: 15 may. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud