Acciones de educación alimentaria y nutricional en el ámbito escolar: una revisión de alcance

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42153

Palabras clave:

Educación alimentaria y nutricional; Dieta saludable; Promoción de la salud; Guías alimentarias; Estudiantes.

Resumen

Para gran parte de la población infantil, la escuela puede ser un poderoso entorno promotor de la salud, ya que las acciones en este ámbito facilitan el acceso a los estudiantes. Es relevante investigar si tales acciones están en línea con las pautas dietéticas actuales, como se recomienda. Objetivo: Analizar la producción científica sobre acciones de Educación Alimentaria y Nutricional después de la actual publicación de la Guía Alimentaria para la Población Brasileña. Métodos: Se realizó una revisión del alcance, utilizando los procedimientos metodológicos propuestos por el Instituto Joanna Briggs, y estructurados según las recomendaciones PRISMA-ScR. La búsqueda se realizó en las bases de datos PubMed, Biblioteca Virtual en Salud y Embase y consideró estudios publicados después de 2014, año de publicación de la actual Guía Alimentaria para la Población Brasileña, que abordaba acciones de Educación Alimentaria y Nutricional para escolares brasileños. Resultados: se incluyeron para el análisis 18 artículos considerados relevantes para esta revisión. Todos los estudios propusieron intervenciones, a pesar de los diferentes diseños metodológicos. Los estudios también mostraron una gran diversidad en el diseño de las intervenciones (frecuencia, duración, técnicas, recursos y temas abordados). La mayoría utilizó la Guía Alimentaria para la Población Brasileña como referencia de contenido teórico, pero sólo la mitad de las publicaciones señalaron los supuestos pedagógicos practicados. Conclusión: Se evidenciaron lagunas en el desarrollo teórico-metodológico de las acciones de Educación Alimentaria y Nutricional en el ámbito escolar y el uso limitado de herramientas como la Guía Alimentaria para la Población Brasileña. En vista de los hallazgos, se construyó un producto educativo en formato de video, que tiene como objetivo apoyar y estimular a los profesionales en la realización de estas acciones.

Citas

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. (2016). Diretrizes brasileiras de obesidade. (4a ed). ABESO.

Andrade, L. M., & Bocca, C. (2016). Análise comparativa de guias alimentares: proximidades e distinções entre três países. Demetra, 11(4), 1001-1016.

Barbosa, R. M. S., Colares, L. G. T., & Soares, E. A. (2008). Desenvolvimento de guias alimentares em diversos países. Revista de Nutrição, 21(4), 455-467.

Boog, M. C. F. (1997). Educaçäo nutricional: passado, presente, futuro. Revista de Nutrição PUCCAMP, 10(1), 5-19.

Borsoi, A. T., Teo, A. R., & Mussio B. R. (2016). Educação alimentar e nutricional no ambiente escolar: uma revisão integrativa. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 11(3), 1441-1460.

Brasil. (2012). Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Brasil. (2020). Resolução n. 6, de 08 de maio de 2020. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Brasília, DF. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-6-de-8-de-maio-de-2020-256309972 .

Brasil. (2014). Guia alimentar para a população brasileira. (2a ed). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Brasil. (2015). Marco de referência da vigilância alimentar e nutricional na atenção básica. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Cervato-Mancuso, A. M., Vincha, K. R., & Santiago, D. A. (2016). Educação Alimentar e Nutricional como prática de intervenção: reflexão e possibilidades de fortalecimento. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 26(1), 225-249.

Costa, R. A. O. S., Ribeiro, J. L. O. A., & Santos, M. R. (2019). A contribuição da educação infantil para a formação de bons hábitos alimentares na criança de 0 a 6 anos. Revista Eletrônica de Ciências da Saúde, 1(1).

Dallabona, S. R., & Mendes, S. M. S. (2004). O lúdico na educação infantil: jogar, brincar, uma forma de educar. Revista de Divulgação Técnico-Científica do ICPG, 1(4), 107-112.

Food and Agriculture Organization, & World Health Organization. (1995). Preparation and use of food based dietary guidelines. Geneva, WHO Technical Report Series 880. https://apps.who.int/iris/handle/10665/42051.

Fischer, C. G., & Garnett, T. (2016). Plates, pyramids, planet. Developments in national healthy and sustainable dietary guidelines: a state of play assessment. Oxford, The University of Oxford. https://www.fao.org/sustainable-food-value-chains/library/details/en/c/415611/.

Friedrich, R. R., Schuch, I., & Wagner, M.B. (2012). Efeito de intervenções sobre o índice de massa corporal em escolares. Revista de Saúde Pública, 46(3), 551-560.

Gaglianone, C. P., Taddei, J. A. A. C., Colugnati, F. A. B., Magalhães, C. G., Davanço, G. M., Macedo, L., & Lopez, F. A. (2006). Nutrition education in public elementary schools of São Paulo, Brazil: the reducing risks of illness and death in adulthood project. Revista de Nutrição, 19(3), 309-320.

González-Jaramillo, V., Greca, I., & González, S. (2020). Review of the strategies employed in the school setting for the teaching of human nutrition. Revista Chilena de Nutrição, 47(3), 512-523.

Guimarães, R. D., Langer, R. D., Guerra-Júnior, G., & Gonçalves, E. M. (2015). Efetividade de programas de intervenção escolar para reduzir fatores de risco à saúde em adolescentes: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 17(4), 485-495.

Hoppen, N. H., Santin, D. M., Corrêa, M. D., & Vanz, S. A. (2017). Distribuição geográfica da produção e colaboração científica brasileira nas Ciências Biomédicas. Em Questão, 23, 50-73.

Lazarotto, K., & Teo, C. R. P. A. (2016). Promoção da saúde na alimentação escolar: uma revisão integrativa. Espaço para a Saúde - Revista de Saúde Pública do Paraná, 17(1), 75-82.

Levac, D., Colquhoun, H., & O'Brien, K. K. (2010). Scoping studies: advancing the methodology. Implementation Science, 5(1), 1-9.

Monteiro, C. A., Cannon, G., Moubarac, J. C., Martins, A. P. B., Martins, C. A., Garzillo, J., Canella, D. S., Baraldi, L. G., Barciotte, M., Louzada, M. L. C., Levy, R. B., Claro, R. M., & Jaime, P. C. (2015). Dietary guidelines to nourish humanity and the planet in the twenty-first century: a blueprint from Brazil. Public Health Nutrition, 18(13), 2311-2322.

Oliveira, M. S. S., & Amparo-Santos, L. (2020). Guias alimentares para a população brasileira: uma análise a partir das dimensões culturais e sociais da alimentação. Ciência & Saúde Coletiva, 25(7), 2519-2528.

Oliveira, M. S. S., & Silva-Amparo, L. (2018). Food-based dietary guidelines: a comparative analysis between the dietary guidelines for the brazilian population 2006 and 2014. Public Health Nutrition, 21(1), 210-217.

Ouzzani, M., Hammady, H., Fedorowicz, Z., & Elmagarmid, A. (2016). Rayyan - a web and mobile app for systematic reviews. Systematic Reviews, 5(1), 1-10.

Pereira, P. R., Scagliusi, F. B., & Batista, S. H. S. S. (2011). Educação nutricional nas escolas: um estudo de revisão sistemática. Nutrire, 36(3), 109-129.

Peters, M. D., Godfrey, C. M., Khalil, H., McInerney, P., Parker, D., & Soares, C. B. (2015). Guidance for conducting systematic scoping reviews. International Journal of Evidence-Based Healthcare, 13(3), 141-146.

Pham, M. T., Rajić, A., Greig, J. D., Sargeant, J. M., Papadopoulos, A., & McEwen, S. A. (2014). A scoping review of scoping reviews: advancing the approach and enhancing the consistency. Research Synthesis Methods, 5(4), 371-385.

Prager, A. C. L. M. (2017). A utilização de hortas e composteiras no desenvolvimento de estratégias pedagógicas voltadas para a promoção da saúde em duas escolas municipais de São Paulo (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo - Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, SP.

Ramos, F. P., Santos, L. A., & Reis, A. B. (2013). Educação alimentar e nutricional em escolares: uma revisão de literatura. Cadernos de Saúde Pública, 29(11), 2147-2161.

Rego, N. S. (2020). Experiência educacional holística envolvendo Educação Alimentar e Nutricional: um estudo de caso (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP.

Reis, L. C. (2019). Tecnologias de apoio à implementação do Guia Alimentar para a População Brasileira na Atenção Básica (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo - Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, SP.

Reis, W. A., & Reinaldo, A. M. S. (2017). Estratégias de educação nutricional no ambiente escolar: uma revisão integrativa. Revista de APS, 21(4), 701-720.

Santos, L. A.S. (2012). O fazer educação alimentar e nutricional: algumas contribuições para reflexão. Ciência & Saúde Coletiva, 17(2), 453-462.

Silva, S. U., Monego, E. T., Sousa, L. M., & Almeida, G. M. (2018). As ações de educação alimentar e nutricional e o nutricionista no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Ciência & Saúde Coletiva, 23(8), 2671-2681.

Silveira, J. A., Taddei, J. A., Guerra, P. H., & Nobre, M. R. (2011). Effectiveness of school-based nutrition education interventions to prevent and reduce excessive weight gain in children and adolescents: a systematic review. Jornal de Pediatria, 87(5), 382-392.

Tricco, A. C., Lillie, E., Zarin, W., O'Brien, K. K., Colquhoun, H., Levac, D., Moher, D., Peters, M. D. J., Horsley, T., Weeks, L., Hempel, S., Akl, E. A., Chang, C., McGowan, J., Stewart, L., Hartling, L., Aldcroft, A., Wilson, M. G., Garritty, C., Lewin, S., Godfrey, C. M., Macdonald, M. T., Langlois, E. V., Soares-Weiser, K., Moriarty, J., Clifford, T., Tunçalp, Ö., & Straus, S. E. PRISMA Extension for scoping reviews (PRISMA-ScR): checklist and explanation. Annals of Internal Medicine, 169(7), 467-485.

Verthein, U. P., & Amparo-Santos, L. (2021). A noção de cultura alimentar em ações de educação alimentar e nutricional em escolas brasileiras: uma análise crítica. Ciência & Saúde Coletiva, 26(suppl 3), 4849-4858.

Vincha, K. R. R. (2017). Grupos educativos de alimentação e nutrição: um cenário promotor da autonomia nas escolhas alimentares (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo - Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, SP.

World Health Organization. (2000). Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, WHO Technical Report Series 894. https://apps.who.int/iris/handle/10665/42330.

World Health Organization. (2016). Report of the commission on ending childhood obesity. Geneva. https://www.who.int/publications/i/item/9789241510066

Zompero, A. D., Figueiredo, H. R., & Garbim, T. H. (2017). Atividades de investigação e a transferência de significados sobre o tema educação alimentar no ensino fundamental. Ciência e Educação (Bauru), 23(3), 659-676.

Publicado

02/07/2023

Cómo citar

STOCCO-PADILHA, A. B.; GERMANI, A. C. C. G. . Acciones de educación alimentaria y nutricional en el ámbito escolar: una revisión de alcance. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 6, p. e28312642153, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i6.42153. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42153. Acesso em: 18 may. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud