Equilíbrio postural em idosos com e sem Diabetes Mellitus tipo 2: Uma análise comparativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13345Palavras-chave:
Equilíbrio postural; Idoso; Diabetes mellitus; Complicações do diabetes.Resumo
O presente estudo teve como objetivo investigar o equilíbrio postural das pessoas idosas com e sem Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e verificar as características clínicas associadas. Trata-se de um estudo observacional, analítico e transversal; avaliou-se 233 pessoas idosas (60 anos ou mais), sendo 147 com diagnóstico de DM2 (G1) e 86 sem DM2 (G2). O equilíbrio postural foi avaliado por meio do Mini - The Balance Evaluation Systems Test (MiniBESTest). As associações entre os escores totais do G1 e G2 foram verificadas por meio dos testes de Mann-Whitney e teste Qui-Quadrado, α=0,05. Após a análise inferencial, foi observada significância entre as variáveis dos grupos G1 e G2: IMC (p=0,048), número de medicamentos (p=0,001), TUGt motora (p=0,015), FPP (p<0,001), WHODAS (p=0,011), EDG (p=0,001), presença de alterações nos pés (p<0,001), calosidade (p<0,001), alterações articulares (p<0,001), alterações dermatológicas (p<0,001), sensibilidade vibratória (p<0,001), sensibilidade cutâneo-protetora (p<0,001), hipotensão ortostática (p=0,003) e medo de quedas (p=0,002). A média do MiniBesTest foi de 22,15±4,64 pontos para o grupo com DM2 e 21,94 ± 4,89 pontos para o grupo sem DM2. Foi observado também, significância nos domínios do Mini BESTest: ajustes antecipatórios (p=0,001) e respostas posturais (p=0,042) em idosos com e sem DM2. Os idosos do G1 apresentam maior prejuízo do equilíbrio postural, quando associados à presença de sintomas depressivos, diminuição da mobilidade, presença de comorbidades, polifarmácia, alterações nos pés e medo de quedas.
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