O conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde sobre o calendário vacinal infantil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16591

Palavras-chave:

Agentes Comunitários de Saúde; Imunização; Educação permanente.

Resumo

Este estudo objetiva identificar o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre o calendário vacinal infantil de crianças até cinco anos. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, do tipo antes e depois, com amostra de 25 ACS de duas Unidades Básicas de Saúde de Ananindeua-Pará. A média de idade dos ACS é de 40 anos; sexo feminino (64%); 76% verifica o cartão de vacina da criança e dá orientações às mães; 96% afirmou que verificar o cartão de vacina da criança faz parte do seu trabalho; 100% realiza visitas domiciliares periódicas às crianças de sua área, 88% têm crianças com vacinas atrasadas na sua área. Quanto aos ACS se sentirem seguros para orientar as mães sobre vacinas, observou-se aumento do índice do pré para pós capacitação (26,1%-73,9%). Ao serem questionados se receberam treinamento no pré e pós capacitação, o índice subiu de 78,3% para 100%. Quanto ao nível de conhecimento sobre vacinas em crianças até 5 anos, houve aumento no pré e pós capacitação nos conceitos “ótimo” (0%-8,7%), “bom” (21,7%- 43,5%), “regular” (39,1%-43,5%) e diminuição do conceito “insuficiente” (39,1%-4,3%). Houve aumento da taxa média de acertos dos ACS no pré e pós capacitação (61,9%-81,1%) com diferença entre as taxas de acertos nas fases pré e pós de 19,18%. Conclui-se que há a necessidade de investimento em qualificação profissional dos ACS por meio da educação permanente, a fim de ampliar os conhecimentos sobre calendário vacinal.

Biografia do Autor

Andrea Oliveira da Silva de Almeida, Universidade do Estado do Pará

Enfermeira. Mestre em Ensino em Saúde na Amazônia-UEPA

Angélica Menezes Bessa Oliveira, Universidade do Estado do Pará

Fisioterapêuta. Mestre em Ensino em Saúde na Amazônia-UEPA

Nadia Pinheiro da Costa, Universidade do Estado do Pará

Enfermeira. Mestre em Ensino em Saúde na Amazônia-UEPA

Thamyres da Silva Martins, Universidade do Estado do Pará

Mestre em Ensino em Saúde na Amazônia-UEPA

Nivea Moreira Leite Pereira, Universidade do Estado do Pará

Graduada Enfermagem pela UEPA

Bruno Rafael Ribeiro de Almeida, Instituto Federal do Pará

Mestre em Genética e Biologia Molecular.

Rosângela Lima da Silva, Universidade do Estado do Pará

Mestre em Ensino em Saúde-UEPA.

Renata Coelho Rodrigues Noronha, Universidade Federal do Pará

Doutora em Genética e Biologia Molecular - Universidade Federal do Pará.

Flávia dos Santos Tavares, Universidade Federal do Pará

Mestranda em Ecologia aquática e pesca- UFPA.

Luan Felipe da Silva Frade, Universidade Federal do Pará

Mestre em Ecologia Aquática e Pesca PPGEAP-UFPA.

Gal Caroline Alho Lobão, Instituto Evancro Chagas

Mestre pelo Instituto Evandro Chagas-IEC.

Sarah Jacqueline Costa do Lago, Hospital Universitário João de Barros Barreto

Enfermeira do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB-EBSERH).

Emanuela Chaves da Silva, Universidade Federal do Pará

Mestranda em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia-UFPA

Priscila Pinheiro de Miranda, Faculdade Pan Amazônica

Enfermeira. Pós-graduada em Saúde Coletiva e em Ginecologia e Obstétrica-  UniBF.

Camila Cristina Girard Santos, Universidade Federal do Pará

Enfermeira. Mestre em Saúde na Amazônia-UFPA. Docente da Universidade do Estado do Pará.

Taynnara de Oliveira do Espirito Santo Cunha, Instituto Federal do Pará

Enfermeira. Instituto Federal do Pará Campus Tucuruí-PA.

Ana do Socorro Maia de Moraes, Universidade do Estado do Pará

Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem da UEPA.

Márcia Bitar Portella, Universidade do Estado do Pará

Docente  do PPG Ensino em Saúde na Amazônia da UEPA.

Referências

Almeida, A. C. et al. (2016). Use of a monitoring tool for growth hand development in Brazilian children: systematic review. Rev Paul Pediatr. Jan-Mar; 34(1), 122-31.

Avelar, J. M. F. (2014). O Agente Comunitário de Saúde e a Educação Permanente em Saúde. 38 f. TCC (Graduação) Curso de Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, Lagoa Santa.

Assad, S. G. B. et al. (2017). Educação permanente em saúde e atividades de vacinação: revisão integrativa. Rev Enferm UFPE; 11(1):410-21.

Assad, S. G. B. et al. (2020). Permanent education and vaccination: minimizing missed opportunities. Research, Society and Development, [S. l.], 9(11), p. e59391110198.

Bomfim, E. S. et al. (2017). Educação permanente no cotidiano das equipes de saúde da família: utopia, intenção ou realidade? Rev cuidado é fundamental Online (Rio de Janeiro). 9(2), 526-535, abr-jun.

Brasil. (2013). Ministério da Saúde (BR); Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Caderneta de Saúde da Criança: passaporte para a cidadania. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2014). Ministério da Saúde (BR). Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Educação Permanente. p.120;

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Portaria n0 2436 de 21 de setembro de 2017. Brasília. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.

Brasil. (2018). Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento?

Bujes, M. K. (2012). Motivos do atraso vacinal em crianças – uma pesquisa bibliográfica. UFRGS.

Campos, K. F. C, Sena, R. R, & Silva, K. L. (2017). Educação permanente nos serviços de saúde. Esc Anna Nery. 21(4):e20160317.

Cosme, F. S. M. N., & Valente, G. S. C. (2020). Educação permanente na práxis de preceptoria em Atenção Básica de Saúde. Research, Society and Development, 9(8), 1-21.

Cunha, A. Z. S. et al. (2014). Implicações da educação permanente no processo de trabalho em saúde. Rev Espaço Saúde.

Esperón, J.M.T. (2017) Pesquisa quantitativa na ciência da enfermagem. Esc. Anna Nery. 21(1): e20170027.

Fleury, M. T. L., & Werlang, S. R.C. (2017). Pesquisa aplicada: conceitos e abordagens. Anuário de Pesquisa GV Pesquisa.

Godoi, B. B. et al. (2018). Capacitação de agentes comunitários de saúde no município de Diamantina/MG. Rev.Ciênc. Ext. 14(1), 54-69.

Guedes, M. B. O. G. et al. (2014). Capacitação dos agentes comunitários de saúde de uma unidade básica em Santa Cruz–RN: a extensão universitária em ação. Revista Extensão e Sociedade, 1(7), 1-13.

Lima, L. G. (2016). A Utilização da Caderneta de Saúde da Criança no acompanhamento Infantil. Rev Bras Cien Saúde. 20(2):167-74.

Maciazeki-Gomes, R. C. et al. (2016). O trabalho do agente comunitário de saúde na perspectiva da educação popular em saúde: possibilidades e desafios. Ciênc. saúde coletiva, 21(5), 1637-1646.

Maciel, F. B. M. et al. (2020). Agente comunitário de saúde: Reflexões sobre o processo de trabalho em saúde em tempos de pandemia de Covid-19. Cien Saude Coletiva. 25(Supl.2):4; 4185-4195.

Martins, J. R. T. et al. (2019). A vacinação no cotidiano: vivências indicam a Educação Permanente. Escola Anna Nery, 23(4), 1-8.

Merhy, E. E. (2015). Educação permanente em movimento: uma política de reconhecimento e cooperação, ativando os encontros do cotidiano no mundo do trabalho em saúde, questões para os gestores, trabalhadores e quem mais quiser se ver nisso. Saúde em Redes. 1(1):7-14.

Musse, J. O. et al. (2015). Avaliação de competências de agentes comunitários de saúde para coleta de dados epidemiológicos. Ciência e Saúde Coletiva, 20(2), 525-536.

Santos, K. T. et al. (2011). Agente comunitário de saúde: perfil adequado a realidade do Programa Saúde da Família? Ciênc. saúde coletiva, 16(supl 1), 1023-1028.

Santos, W. J. et al. (2020). Avaliação do conhecimento de Agentes Comunitários de Saúde sobre o conteúdo da Caderneta da Saúde da Criança. Journal of Health & Biological Sciences, 8(1), 1-5.

Secco, A. C. et al. (2020). Educação Permanente em Saúde para Agentes Comunitários: um Projeto de Promoção de Saúde. Gerais, Rev. Interinst. Psicol., Belo Horizonte, 13(1), 1-17, jan.

Silva, F. B., & Gaíva, M. A. M. (2016). Dificuldades enfrentadas pelos profissionais na utilização da caderneta de saúde da criança. Rev Bras Pesq Saúde. 18(2): 96-103.

Sociedade Brasileira De Pediatria. (2017). Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. Guia Prático de Atualização. Caderneta de Saúde da Criança e do Adolescente: instrumentos de vigilância e promoção do Desenvolvimento. 4:1-5.

Tomaz, J. B. C. (2002). O agente comunitário não deve ser um “super-herói”. Interface. Comunicação, Saúde e Educação. 6(10):84-87.

Downloads

Publicado

22/06/2021

Como Citar

ALMEIDA, A. O. da S. de; OLIVEIRA, A. M. B.; MARTINS, A. C. G. S. .; COSTA, N. P. da; MARTINS, T. da S. .; PEREIRA, N. M. L.; ALMEIDA, B. R. R. de; SOUSA, M. de N. L. de; SILVA, R. L. da; NORONHA, R. C. R.; TAVARES, F. dos S.; FRADE, L. F. da S.; LOBÃO, G. C. A.; LAGO, S. J. C. do; SILVA, E. C. da; MIRANDA, P. P. de; SANTOS, C. C. G.; CUNHA, T. de O. do E. S.; MORAES, A. do S. M. de; PORTELLA, M. B. O conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde sobre o calendário vacinal infantil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e30010716591, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16591. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16591. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde