Prevalência de hemoglobinopatias em gestantes do projeto cegonha, verificadas, no periodo de janeiro a junho de 2019 no estado do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2224Palavras-chave:
Anemia Falciforme; Hemoglobinopatias; Projeto Cegonha; Piaui; Prevalência;Resumo
As hemoglobinopatias são as doenças genéticas mais prevalentes no mundo, sendo as mais comuns:Doenças Falciformes(SS,SC, SD, SE, SF) hemoglobinas variantes, e talassemias. Estudos apontam que cerca de 300.000 crianças nascem por ano com estas doenças e milhares são com a anemia falciforme que é uma das formas mais grave da doença. No Brasil aproximadamente 3.500 pessoas nascem com a doença falciforme e a sua alta morbimortalidade tem sido considerada uma questão de saúde pública, pois a expectativa de vida das pessoas torna-se reduzida. O objetivo do estudo foi analisar a prevalência das hemoglobinopatias em gestantes no primeiro semestre de 2019, dos 65 municípios do estado do Piauí que enviam amostras para análises dos exames, do Projeto Cegonha, no Laboratório de Hemoglobinopatias do LACEN/PI Piauí. O trabalho foi realizado através de analises dos exames realizados pela metodologia de HPLC dos equipamentos Variant II e D10 da Bio-Rad/USA®, e do sistema de dados NETLAB do Lacen-PI. Para a compilação dos dados utilizou-se a planilha no programa Microsoft Excel®. Dos cerca de 30 municípios que enviaram amostras para análise constatou-se que 4,6% das gestantes tem hemoglobinopatias. Os municípios com maior quantidade de casos foram Teresina, Oeiras e Bom Jesus, mas em outros 19 municípios foram encontrados casos de hemoglobinopatias. Estes resultados não condizem com a realidade global do estado do Piauí devido a não adesão de todos os municípios no que pode resultar em índices mais altos que não foram ainda constatados, gerando uma condição epidemiológica mais preocupante.. A investigação é importante para discussão de políticas públicas como a condição epidemiológica destas doenças no Estado do Piauí, aconselhamento genético, educação em saúde, estudos colaborativos e de pesquisa para conhecimento dos impactos nas regiões do estado e impacto prático na vida das pessoas acometidas pelas hemoglobinopatias.
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